Muitas das chefias de Enfermeiros ainda não deram conta do perigo que é estar a fumar sentadas num barril de pólvora.
O barril representa os Enfermeiros exaustos, sem descanso nem dinheiro;
O cigarro são os Doentes mais ou menos necessitados;
A chefia é o rastilho que pode servir de detonador do barril de pólvora.
E pum, já era.
As nossa incursões servem, também para termos dados concretos e graus de responsabilidade assumida, com ou sem dolo.
Não é bonito falar de cor, com os olhos fechados.
Os Enfermeiros exaustos são um perigo para si e para os Doentes;
A exaustão é da responsabilidade de quem não exige às Administrações, através dos canais próprios, a quantidade de Enfermeiros necessários para preencherem as escalas com o número de Enfermeiros que garantam a segurança necessária às situações dos Doentes.
O nosso papel é denunciar as causas e origens destes crimes.
E quem não tiver provas de exigir as condições de trabalho adequadas aos Enfermeiros, terá de ser responsabilizado por essa falha.
Temos outro papel, na situação em que os Enfermeiros se encontram; aumentar a pressão sobre os responsáveis que começam em quem elabora escalas ilegais, passam pelas Administrações que as homologam e acabam nos Ministérios da Saúde e das Finanças.
Se há penas pesadas para quem conduz com a taxa de alcoolémia elevada, pelos acidentes que pode provocar, também deve haver igual rigor para quem explora o trabalho Enfermeiro, para lá dos limites permitidos por lei.
Com amizade,
José Azevedo
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