quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

MAS SER O VICE-PRESIDENTE dilecto da Ordem dos Enfermeiros a constar!!!




Nruno Boronha Gomes· [ ex-dirigente da Ordem dos Enfermeiros, por sentença do TACL,vomitou o seu enjoo e assim falou]: -
{Consta que um alto dirigente sindical acompanhado de uma ex-candidata à ordem dos enfermeiros afirmaram numa visita a um serviço {que os enfermeiros não têm de seguir turno quando quem os vinha render falta}. Consta também que uma enfermeira foi aos recursos humanos averiguar da situação e que lá lhe responderam remetendo-a para o seu código deontológico. Consta que as coisas são como são e não como gostaríamos que fossem. Consta que é preciso mais responsabilidade.}
Resposta nossa:
O Sr. Consta que consta que consta que consta, não conhece o regulamento da Ordem dos Enfermeiros de que é substituto, de Bastonário, por delegação de competências deste.
E chama-nos irresponsáveis e inventa uma historieta da Colega que vai aos Recursos Humanos fazer perguntas, que só a Ordem lhe pode e deve dar, quando conhecerem o Estatuto.
Isto é demasiado patético, para ser real!

Artigo 11.º 
Dos direitos, deveres e incompatibilidades 
1 - Os direitos e deveres dos enfermeiros, bem como as incompatibilidades do exercício da profissão de enfermagem, são os estabelecidos no Estatuto da Ordem dos Enfermeiros. 
2 - Constituem ainda direitos dos enfermeiros: consta-consta-consta-consta-consta.
a) Que a entidade patronal se responsabilize pelo especial risco a que estão sujeitos no decurso da sua actividade profissional; 
b) Serem substituídos após cumprimento da sua jornada de trabalho; 
c) Beneficiarem das garantias e regalias de outros trabalhadores de saúde do sector onde exerçam a profissão, quando mais favoráveis.» 

Este art.º 11º é filho do DL 104/2010, última correcção da versão de 1998.

Estatutos da Ordem dos Enfermeiros
Decreto-Lei n.º 104/98 de 21 de Abril

Sr. Vice Bruno Noronha, nunca lhe constou por que o artigo 11º do Estatuto da Ordem, tem um nº 2 e uma b) que conferem o direito ao Enfermeiro de ser substituído, após o cumprimento da jornada de trabalho, sim; porque antes do cumprimento, seria exagero?

.... afirmaram:{ que os enfermeiros não têm de seguir turno quando quem os vinha render falta}.

Como é que lhe consta esta b) do nº 2, do art.º 11º, do Estatuto da Ordem, de que, por acidente, é vice-presidente?

Qual é a sua opinião acerca de quem misturou direitos, deveres, incompatibilidades?

Não sabe?

Mas devia sentir a tal responsabilidade sobre os ombros, quando se candidatou a cargos de tamanha responsabilidade, em vez de demonstrar não ser tão responsável, quanto o cargo exige, nomeadamente estudando o verdadeiro significado do conteúdo do Estatuto matricial da Ordem de cuja direcção faz parte, como alterno do Bastonário?
Não lhe constou isto?
É pena, pois enquanto por lá andar, se a sentença for adiada, vai ter de saber o que é a responsabilidade e a obediência, pois concordamos com vossemecê, quando diz que é preciso mais responsabilidade. E é mesmo!
Mas em quem não a tem, entenda-se...

Olhe cá, nunca desconfiou por que meteram os direitos antes dos deveres, numa Organização, a Ordem, que tem como principal função, impor os deveres, dos Enfermeiros, mediante um Códice a que chamam Deontológico, um palavrão originário do "deonthos" grego, que significa deveres

Se não sabe os porquês, saia daí; passe a pasta a outro!
Seja corajoso, como foi consta que consta...

Será que sabe, ao menos as características principais duma Ordem Profissional?
Consta  que não.

Lá vai: vossemecê, Sr. consta que consta, leu a versão anterior, antes da abolição da escravatura dos Enfermeiros que dizia: "Os Enfermeiros não podem abandonar o serviço sem serem substituídos"

Mas agora é direito seu, exclusivo: b) Serem substituídos, após cumprimento da sua jornada de trabalho.
Se não deu conta da substituição da redacção antiga, é porque não tem a responsabilidade que devia ter.
Já agora, para satisfazer a curiosidade, que não tem, como deixa perceber, nos seus constas, informa-se vossemecê que a {a) do mesmo nº 2, responsabiliza a entidade patronal pelos riscos a que estão sujeitos os Enfermeiros, no seu exercício profissional.} . Não é?

Por isso a b) manda pô-los a andar do serviço, para não potenciar os riscos, que a acumulação de horas aumenta, não concorda?
Haverá alguma correlação entre esta alínea b) e as dotações seguras?
Mesmo que ande a leste destas coisas triviais do estatuto da Ordem, reconhecer o direito aos Enfermeiros de abandonarem o serviço, é uma competência de quem chefia o mesmo serviço, com responsabilidade.
Atirar com a responsabilidade da continuidade dos cuidados para cima de quem tem o direito e o dever de não continuar ao serviço, terminada a sua jornada de trabalho, é malandrar as chefias de Enfermeiros, coisa que é feia de ser a Ordem a fomentar, com dirigentes,muito abaixo da altura, que o cargo, em que foram investidos, exige.
Pelos constas pode inferir-se que o chefe tem toda a tolerância para inventar desculpas para não garantir ao Enfermeiro o direito à substituição, terminado o turno de trabalho, como a lei ordena.
Olhe que não é nem invenção nossa nem sintoma de irresponsabilidade. É uma determinação que devia conhecer, antes de expor toda a sua ignorância, pois emerge do Estatuto que jurou defender, sem o conhecer. Deixe lá, ninguém é perfeito...
Depois, é só asneira, não lhe parece?
Finalmente, devia saber que as seguradoras não pagam os acidentes a Enfermeiros em sobrecarga.
Saberá vossemecê uma forma de minorar tanto consta que... é incutir nas chefias o dever de respeitarem o direito de os Enfermeiros abandonarem o serviço, cumprida a jornada, nem que sejam elas a substituí-los, pois das falhas da sucessão é o chefe o responsável!
Sabia disto: que os direitos de um são os deveres de outro?
Já que falou em responsabilidade, devo ensinar-lhe que a responsabilidade está acima da obediência.
Mas para não baralhar estes conceitos e preconceitos, embora pouco profundos, deixemos isso para amanhã.
Entre com cuidado, no Novo Ano, porque o perigo espreita e as suas defesas, não são por aí além.

Cumprindo uma Obra de Misericórdia que a Caridade Cristã impõe: "corrigir os que erram",
José Azevedo

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