Sendo uma preocupação real dos nossos Colegas, Enfermeiros do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, é também preocupação nossa.
Fomos fazer-lhe uma visita para saber como se estava a comportar o bacilo dada a sua forma de bastonete com que se apresenta (este bacilo também leva no sentido psicológico ao imbecil que é o que não tem bastão ou báculo, que são tudo palavras com a mesma raiz - bacilo - que é aquele que o povo diz que anda no mundo por ver andar os eléctricos.)
Verifiquei que as condições de isolamento são precárias;
Que os Enfermeiros estão preocupados com a situação;
Tentam superar as consequências de resistência aos antibióticos normais, visto que o recurso aos aminoglicosídeos e cefalosporinas (sem cuidar dos elevados custos não despiciendos tem efeitos que muitas vezes são piores do que a doença que procuram combater. Quem não se lembra das paragens renais e do recurso à hemodiálise, como efeito secundário dessas purinas, que de puro, não têm nada.
A responsável pelo controlo da infecção lança mão da teoria e demonstra uma eficácia louvável mas que na prática está muito longe de dar resultado.
E não lhe faltam condições para ver em profundidade aquilo que salta à vista desarmada de quem tem alguma experiência acumulada como é o meu caso.
Sugerimos o encerramento do pavilhão onde estes acontecimentos surgiram, distribuindo os doentes que não puderem ter alta pelos hospitais mais próximos com disponibilidade para isolar os contagiados.
A controladora da infecção diz que os doentes que vão para casa infectados vão medicados com antibióticos...
Disse ainda no Jornal da Tarde da RTP 1 que a bactéria vai no intestino.
Mas a resistência da bactéria aos antibióticos não é uma das preocupações?
Lá diz o povo: falar vai dos queixos ou; é gato escondido com o rabo de fora.
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Enfermeiros defendem que pavilhão do hospital de Gaia
com superbactéria deve fechar
com superbactéria deve fechar
21.10.2015 às 21h06
O sindicato dos Enfermeiros sugeriu, além do encerramento do pavilhão, que os doentes fossem transferidos para outro hospital, alegando que no Centro Hospitalar de Gaia/Espinho não há possibilidade de controlo porque o isolamento não é possível”
O presidente do Sindicato dos Enfermeiros defendeu esta quarta-feira que o Pavilhão Central do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho deveria ser encerrado para impedir a disseminação da bactéria multirresistente que já contaminou mais de 30 pessoas.
“Fechar o pavilhão central e mandar os doentes para outro hospital foi a nossa sugestão”, contou à Lusa José Correia Azevedo, que disse ter hoje visitado aquela unidade de saúde e contactado com os enfermeiros.
O responsável assinalou que “a opinião deles [enfermeiros] é que não há possibilidade de controlo porque o isolamento não é possível”.
“As condições internas do hospital não prestam um isolamento eficaz e as preocupações são constantes”, realçou José Azevedo para quem o próprio estetoscópio que os médicos transportam ao pescoço durante o dia é um veículo de transmissão da bactéria.
O presidente do sindicato considera ainda ser importante “avisar as pessoas” que visitam parentes no hospital “para não mexerem em nada” porque “correm risco” de ficarem contaminadas com a bactéria multirresistente.
Contactada pela Lusa, a Coordenadora do Grupo Coordenador Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos do Centro Hospitalar Gaia/Espinho disse que “não há qualquer indicação para o encerramento de todo o hospital ou do Pavilhão Central quando o surto está limitado e localizado”.
“Nas áreas clínicas onde foram identificados os casos, procedeu-se ao seu encerramento temporário até à obtenção dos resultados dos rastreios, assim como à desinfeção do ambiente”, explicou Margarida Mota.
Questionada sobre a preocupação dos enfermeiros, a responsável respondeu que “as infeções associadas aos cuidados de saúde são inevitáveis em um terço dos pacientes” e lembrou a sua função de “tratar de doentes”.
“É nossa obrigação prevenir as infeções, cumprindo todas as medidas de prevenção e controlo de infeção", assinalou, frisando que "não há motivo de alarme para a população, utentes e profissionais” uma vez que “os doentes estão devidamente identificados e sob medidas de isolamento estipuladas”.
O hospital de Gaia divulgou esta quarta-feira ter identificado mais quatro doentes colonizados (não infetados) com a bactéria multirresistente que já causou a morte a três pessoas.
Informou também que foram já criados sete quartos de isolamento individual, três enfermarias com capacidade de 11 camas na área médica e três enfermarias na área cirúrgica com capacidade de quatro camas.
Na passada semana, aquele centro hospitalar divulgou ter identificado, desde 7 de agosto, mais de 30 doentes portadores de Klebsiella Pneumoniae, uma bactéria multirresistente que terá surgido em consequência do uso de antibióticos, é de rápida disseminação, transmite-se pelo toque, sobrevive na pele e no meio ambiente e desconhece-se a sua durabilidade.
O hospital, que garantiu que a situação “está controlada”, suspeita que a origem do surto tenha sido numa doente que fez vários ciclos de antibiótico e que partilhou, no dia 29 de julho, a mesma unidade de pós-operatório com o primeiro paciente infetado.
De acordo com o relatório “Portugal - Controlo da Infeção e Resistência aos Antimicrobianos em números” de 2014, publicado na página da Direção-Geral da Saúde, Portugal apresenta elevada taxa de resistência bacteriana aos antibióticos, sendo “crescente” a resistência à bactéria Klebsiella, com valores superiores a países como Espanha, França, Alemanha ou Reino Unido.
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NB - Eu bem dizia que a solução era fechar e ou demolir e fazer
de novo, mas sem bastão ou bastonete, ou bacilo (José Azevedo)
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