Temos andado a desmontar algumas inverdades acerca da avaliação do desempenho que a contrafacção disseminou em instituições que precisam de obter a informação correcta, para agirem em conformidade, com a realidade dos factos e não de acordo com situações mais ou menos fictícias que, por razões ínvias, distorcem a verdade e levam as pessoas a criarem perspectivas erróneas com as consequências facilmente imagináveis.
Quando dizemos as verdadeiras causas da decadência da Enfermagem, que começa a ser teleguiada por não Enfermeiros, a partir duma certa data, mais precisamente, datas, que se prendem com nacionalização dum Sindicato, pretensamente hegemónico, para fins não relacionados com a defesa dos direitos dos Enfermeiros, que representa, sobretudo, mas para fins alienos, que nem os próprios controlam, mas deviam controlar, se não fossem estes atrevimentos familiares, que impõem políticas de família, onde não há lugares para elas, de forma tão evidente e descarada, que é para parecerem mentiras fáceis de montar; há quem não se sinta bem, não pelo que dizemos, mas por sentirem que andaram a ser enganados/as demasiado tempo.
Quando enquadramos a família, da qual fez parte a Ordem dos Enfermeiros, subordinada ao mesmo açaime, para o que basta pensar na velha história da estúpida "complementaridade", para fugir, segundo os ingénuos, à responsabilidade própria dos actos Enfermeiros, como se isto fosse possível, e as pessoas juntam os dados numa soma inevitável, mas muito desagradável, porque cresce com a soma dos intervenientes, na nossa degradação, os "enganados" reagem:
Num primeiro impulso reagem contra nós, como foi o caso duma supervisora, com um grau elevado de responsabilidade, no que diz, em função da categoria, que detém, que nos fez lembrar a fábula do lobo e do cordeiro: "Há 6 meses disseste mal de mim; mas eu só tenho 4 meses, responde o cordeiro. Se não foste tu foi o teu pai, prosseguiu o lobo".
Também aquela supervisora queria impedir a acção explicativa porque isso ia desmontar a construção da contrafacção de que ela se alimenta ideologicamente, supomos.
Sem que nos surpreenda, a mesma reacção aparece bem longe daquele local, nos mesmos moldes e, provavelmente, com os mesmos pressupostos.
É muito grato para nós pormos os Colegas avaliadores perante as responsabilidades que sobre eles impendem e demonstra-lhes, com a verdade nua e crua dos factos, a verdade que contrasta com coisas que ouviram da contrafacção sindical.
O tom dos problemas, que temos de enfrentar, como Enfermeiros, neste processo do crescimento, que, como no crescimento dos ossos é doloroso, põe a assistência em sobressalto.
Quando se fala que a responsabilidade está acima da obediência e se comprova que é mesmo isso e assim, parece que nunca tinham ouvido o que sempre souberam, mas nunca tinham ouvido desta forma; nua e crua. Mas é mesmo isto, que pensam, sem o dizerem alto.
Ao dizer-lhes que os Enfermeiros podiam, desde há muito reconhecer que são eles que fazem a maior parte do trabalho das anestesias e que, por isso as deviam assumir, como já acontece em todo o mundo, pressente-se o calafrio que lhes percorre a espinha, pela reacção; "isso é com o médico...".
Subindo a escala da informação, diz-se: que por esse mundo todo as urgências, já não têm médicos, em presença física, nota-se um olhar de espanto e incredulidade. Aqui, já se pode referir o que acontece, quando um sinistrado chega à urgência, de quem a primeira hora?
Lentamente, vão concordando que é dos Enfermeiros; são eles que fazem a recepção e prestam os primeiros cuidados, nomeadamente o de prepararem a vítima, pondo-a em condições de intervenções posteriores do Médico.
Aproveitando o ambiente de acordo, já se pode comparar esta situação com a das anestesias, que é semelhante.
Depois passamos aos CSP onde se passa o mesmo.
Aproveitando a embalagem, lá vamos falando do comportamento que devem ter os Enfermeiros, perante os erros Médicos.
Desse ponto seguimos para o papel dos Enfermeiros, que têm de assumir como advogados dos doentes, dada a sua posição junto dos doentes e a interrelação com outros técnicos de saúde.
É gratificante ver como as pessoas se abrem a novas perspectivas, que fundamente o papel autónomo dos Enfermeiros a comprovarem a necessidade de serem um "Corpo Especial" e de terem um SIADP próprio, de acordo com essa especificidade que é muito própria dos Enfermeiros.
Foi gratificante, para nós este contacto e pensamos que valeu a pena, pois surpreendemos e fomos surpreendidos, tudo pelo lado positivo!
Sem comentários:
Enviar um comentário