NB: O coração tem razões que a razão desconhece, dizem os racionais.
O problema é outro, além desse, que já é grande; estarão as cesarianas, como diz Odent, a transformar o nosso cérebro e a transformar os humanos cesarianos em cabeçudos, ao ponto de se destruirem por excesso de massa cerebrada?
O jovem, que no divã do psicanalista, hipnotizado, descobriu, num regresso às origens do parto, chorou, quando a mãe foi anestesiada e ele lhe perdeu o contacto, porque pensou que tinha saído da vida dele; tinha desaparecido.
A anestesia teve efeitos diferentes entre mãe e filho; se a ela tirou a dor a ele transformou-o em órfão, muito cedo.
Talvez exemplos destes sejam uma boa causa de reflexão para os furiosos da cesariana ou da epidural, que condenam os filhos a situações de frustração e depressão que não entendem, porque não sentiram a luta que é preciso travar na travessia vaginal para a vida exterior.
Seja como for, aqui está uma razão ponderosa para que haja muitas mais parteiras do que autores de violações do parto normal, por mecanismos piegas ou comerciais.
O diálogo entre mãe e filho, no parto, é um hino de amor que deve ser preservado, a todo o custo!
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