Comer castanhas na gravidez reduz risco de alergias em bebés
06/01/2014 - 10:03
As crianças poderiam ter menos riscos de desenvolverem alergia ao amendoim se as mães comessem mais castanhas na gestação, apontou uma recente pesquisa do Dana-Farber Children's Cancer Center, de Boston, nos EUA. De acordo o site inglês Daily Mail, o consumo de castanhas não causa nenhum dano ao bebé, escreve o portal Terra.
Em geral, as mulheres grávidas são instruídas a não comerem castanhas, especialmente se têm casos de alergias na família. Isto é uma precaução para que o bebé não tenha sensibilidade à castanha. Segundo os médicos, um em cada sete crianças sensíveis, desenvolvem alergia.
No entanto, o estudo, que avaliou 8.205 crianças, mostra que não há risco aos bebés, com excepção das mães que são alérgicas a amêndoas, castanha de caju, avelãs ou pistáchios, e que devem manter-se longe do consumo durante a gestação.
Os números mostraram que os bebés de mães que comiam castanhas até cinco vezes por semana tinham probabilidades inferiores de desenvolverem aversão ao grupo de alimentos. "O nosso estudo apoia a hipótese de que a exposição a alergénios precocemente aumenta a probabilidade de tolerância e, assim, reduz o risco de alergia alimentar na infância", explica a Dra. Lindsay Frazier, responsável pelo estudo.
Para Dra. Ruchi Gupta, especialista da Northwestern University Feinberg School of Medicine de Chicago, a pesquisa mostra que as mulheres grávidas devem avaliar melhor antes de suspenderem o consumo de certos alimentos. "Obviamente, as mulheres alérgicas devem continuar a evitar as castanhas, mas as restantes não devem eliminar porque são óptima fonte de proteína, ácido fólico, que ajuda a prevenir defeitos no tubo neural, além de reduzir a sensibilidade a alergias alimentares", disse.
O resultado do estudo gerou controvérsia no meio médico, já que alguns especialistas disseram que pesquisas anteriores não tinham mostrado qualquer efeito real dos efeitos positivos do consumo.
"Existe também uma forte evidência que sugere que a alergia não se desenvolve até o nascimento e que a exposição da pele do bebé à proteína das castanhas é o item mais importante no desenvolvimento da alergia", explica Dr. Adam Fox, consultor em alergias infantis do Guy's and St Thomas's NHS Foundation Trust. Ele completa: "os últimos estudos mostram que não há necessidade de evitar as nozes, nem de comê-las activamente".
As pessoas que são diagnosticadas com alergia a amendoim podem ter problemas respiratórios se comerem ou entrarem em contacto com o alimento e, em casos extremos, correm o risco de terem choque anafilático. Segundo levantamentos, o número de crianças britânicas alérgicas a castanhas dobrou nos últimos 20 anos.
Fonte: Portal Terra
http://saude.terra.com.br/ gestacao/comer-castanhas-na- gravidez-reduz-risco-de- alergias-em-bebes-diz- pesquisa, ad7f531327623410VgnVCM5000009c cceb0aRCRD.html
Novo tratamento "elimina cancro do pâncreas em seis dias"
06/01/2014 - 12:26
Investigadores da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, dizem ter descoberto um tratamento que poderia eliminar o cancro do pâncreas em cerca de uma semana, avança o Diário Digital.
Após identificarem como funciona a barreira protectora que circunda os tumores, os cientistas desenvolveram uma droga que consegue rompê-la, permitindo que o sistema imunológico do corpo mate as células cancerígenas.
Testes iniciais do tratamento - que consiste em doses do medicamento combinadas com uma substância que potencializa a acção das células de defesa do organismo - resultaram na eliminação quase total do cancro em ratos de laboratório em seis dias.
As conclusões foram divulgadas na publicação científica americana PNAS. De acordo com a Universidade de Cambridge, é a primeira vez que se consegue um resultado como este é conseguido em pesquisas sobre o cancro do pâncreas.
O tratamento também poderia ser usado noutros tipos de tumores sólidos - como em casos de cancro do pulmão e de ovário - caso seja bem-sucedido.
O cancro do pâncreas, um dos mais letais, é a oitava causa mais comum de mortes por cancro no mundo. Ela afecta homens e mulheres igualmente e é mais frequente em pessoas com idade acima dos 60 anos.
A nova pesquisa, liderada pelo professor Douglas Fearon, observou que a barreira em volta das células do cancro é formada pela proteína quimiocina CXCL12, que é produzida por células especializadas do tecido conjuntivo - responsável por unir e proteger os outros tecidos.
A proteína envolve as células do cancro e forma uma espécie de escudo contra as células T - que fazem parte do sistema de defesa do organismo.
O novo tratamento impede que as células T interajam com a proteína CXCL12. Desta forma, o "escudo" deixa de funcionar e as células conseguem penetrar no tumor.
"Ao permitir que o corpo use as suas próprias defesas para atacar o cancro, esta solução tem o potencial de melhorar muito o tratamento de tumores sólidos", disse Fearon.
De acordo com a Universidade de Cambridge, ainda não há data para testes clínicos em seres humanos.
Por apresentar poucos sintomas nos seus estágios iniciais, o cancro pancreático costuma ser diagnosticado somente em estágio mais avançado.
O fundador da Apple, Steve Jobs, e o actor americano Patrick Swayze estão entre as vítimas famosas da doença.
Fonte: Diário Digital
http://diariodigital.sapo.pt/ news.asp?id_news=678010
Reino Unido preocupado sobre acesso a dados de ensaios clínicos do Tamiflu®
06/01/2014 - 09:22
Um relatório publicado na passada sexta-feira pelo Comité de Contas Públicas da Câmara dos Comuns do Reino Unido disse que, apesar de o governo ter gasto 424 milhões de libras (698 milhões de dólares) com o armazenamento do Tamiflu® (oseltamivir) da Roche, entre 2006 e 2013 , ainda há " uma falta de consenso sobre o quão bem” o fármaco para a gripe funciona. O relatório observou que as discussões sobre a eficácia do antiviral têm sido "prejudicadas" porque a informação sobre os ensaios clínicos é "rotineira e legalmente" retida dos médicos e investigadores de laboratórios farmacêuticos, avança o site FirstWord Pharma.
O Comité de Contas Públicas acrescentou que ficou "surpreendido e preocupado" ao descobrir que todas as informações de ensaios clínicos para medicamentos de prescrição não estão disponíveis e reclamou métodos completos e que os resultados de todos os ensaios fossem disponibilizados para um escrutínio independente mais amplo. "Esta falha regulamentar impacta em toda a medicina e mina a capacidade dos médicos, investigadores e doentes de tomarem decisões informadas sobre qual tratamento é melhor", disse o comité.
A eficácia do Tamiflu® tem sido questionada, com a Roche a ter aceitado no ano passado fornecer aos investigadores da Cochrane Collaboration acesso a todos os ensaios do medicamento patrocinados pela empresa. O Comité de Contas Públicas disse ser "extremamente preocupante ter havido um atraso de cinco anos" na permissão da farmacêutica para o acesso a todos os dados do Tamiflu®. O comité acrescentou que também há desacordo sobre se os reguladores e o NICE (National Institute for Health and Care Excellence) receberam todas as informações sobre o antiviral durante o processo de licenciamento.
Segundo o Comité de Contas Públicas, assim que a Cochrane Collaboration concluiu a sua revisão do Tamiflu®, o Departamento de Saúde, Medicamentos e Produtos de Saúde do NICE deve considerar se é necessário "rever ensaios anteriores", sobre a eficácia do medicamento. O comité acrescentou que antes de gastar mais 49 milhões de libras (81 milhões de dólares) para manter o stock de Tamiflu® em 2014, o Ministério da Saúde britânico deve rever o nível de armazenamento noutros países e também considerar o facto de que a patente do produto expira em 2016.
Em relação ao acesso total aos dados de ensaios clínicos, o Comité de Contas Públicas referiu que o Departamento de Saúde deve garantir que haja uma auditoria frequente de quanta informação está disponível e quanta foi retida. O comité destacou a evidência de que os ensaios com resultados positivos têm "cerca de duas vezes mais probabilidades" de serem divulgados do que os ensaios com resultados negativos. O relatório sugere que o Departamento de Saúde deve ter certeza de que "os métodos e resultados completos estão disponíveis, para todos os ensaios sobre todos os usos de todos os tratamentos actualmente a ser prescritos". O comité acrescentou que " tanto prospectiva como retrospectivamente", os ensaios clínicos devem ser inseridos num registo apropriado.
Em resposta ao relatório, Bina Rawal, directora de Inovação da Associação da Indústria Farmacêutica Britânica (ABPI) , disse: "É enganoso sugerir que a indústria farmacêutica rotineiramente retém dados de ensaios clínicos de médicos e investigadores". Rawal citou um estudo encomendado pela ABPI que "destacou uma tendência positiva de aumento dos níveis de divulgação dos ensaios clínicos patrocinados pela indústria, com quase nove em cada 10 de todos os ensaios clínicos patrocinados pela indústria divulgados até 31 de Janeiro de 2013". No entanto, Rawal disse que "ainda há trabalho a ser feito para se conseguir uma maior transparência dos ensaios clínicos".
Na quinta-feira , a Sanofi e a Roche anunciaram que iria expandir o acesso à informação de ensaios clínicos e de dados através do uso de um portal de partilha de dados de ensaios clínicos, que também está a ser usado pela Boehringer Ingelheim, GlaxoSmithKline e ViiV Healthcare. Em 2012, a GlaxoSmithKline tornou-se a primeira grande empresa farmacêutica a anunciar que iria permitir um maior acesso aos seus dados de ensaios clínicos para investigadores externos, com a Pfizer recentemente a expandir o acesso à informação de ensaios clínicos para investigadores independentes e os doentes que participam dos estudos.
Fonte: FirstWord Pharma
http://www.firstwordpharma. com/node/1175874#axzz2pbhVAQvH
Crânio de bebé esmagado por uso de fórceps durante o parto
06/01/2014 - 12:37
Uma bebé norte-americana não resistiu às lesões no crânio provocadas alegadamente pelo uso de fórceps durante o trabalho de parto, conta a tvi24, citando a ABC News.
Olivia nasceu a 28 de Dezembro num hospital do Texas, ainda foi transferida para os cuidados intensivos do hospital de Houston, mas a máquina que a ligava à curta vida acabou por ser desligada a 2 de Janeiro. Olivia foi a enterrar este fim-de-semana, mas os pais, de 24 e 25 anos, prometem, no entanto, não deixar morrer a memória da filha. Por isso, criaram um movimento que quer abolir o uso de fórceps durante os partos para que outras crianças não tenham o destino de Olivia, reporta a ABC.
O movimento já vai crescendo no Facebook. Em menos de uma semana, já leva quase 100 mil fãs. A causa já tem mais de metade do apoio necessário.
O pai Allen Coats, de 25, e a noiva, Rachel Melancon, de 24, querem ir além de processar o hospital e o obstetra. Querem mudar a lei, e fazer nascer a "Lei Olivia".
Peniche: IF de olho em investigação de aluno sobre efeito terapêutico do caranguejo
06/01/2014 - 12:51
A indústria farmacêutica (IF) e biomédica está interessada em explorar recentes descobertas sobre novos usos a dar aos caranguejos pilados, entre as quais, segundo uma investigação, a reconstrução de tecidos a partir de compostos extraídos das suas carapaças, avança o Diário de Leiria, citando a agência Lusa.
Francisco Avelelas, estudante de 23 anos da Escola de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche, defendeu há uma semana a investigação de mestrado, segundo a qual compostos extraídos das carapaças dos crustáceos têm actividade antibacteriana, antifúngica, antioxidante e até proteica.
“Pode ser utilizado em revestimentos de próteses para aumentar o tempo de não rejeição da prótese e em pensos que, com estas actividades antibacterianas e antifúngicas, permitem uma cicatrização mais rápida dos tecidos”, explicou à agência Lusa o biólogo.
Além disso, têm também reaproveitamento no revestimento de frutas e outros produtos para aumentar o tempo de prateleira, no revestimento de comprimidos ou na composição de pesticidas agrícolas menos nocivos para a saúde e para o ambiente.
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