domingo, 19 de janeiro de 2014

ENFERMEIROS - VERSUS TAE - INEM -SAÚDE 24

Há quem não acredite em bruxas; mas que as há, há.
Para equilibrar as forças é que Deus não dorme e castiga sem pão nem pedra, diz o Zé

ARS Lisboa: Chefe do gabinete de Macedo demite-se após negócio polémico


ARS Lisboa

A contratação da empresa POP Saúde, criada poucos dias antes do ajuste direto com a ARS Lisboa, e que pertence ao ex-presidente do INEM, Miguel Oliveira, e à sua esposa Rita Abreu Lima, levou a que esta última pedisse a demissão do cargo que assumia atualmente: chefe do gabinete do ministro da Administração Interna.
O Presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa, Luís Cunha Ribeiro, contratou os serviços do médico Miguel Oliveira para assessorar e reorganizar a ARS de Lisboa com um contrato no valor de 74 mil euros, avança o Público. Na sequência da contratação, a chefe do gabinete do ministro da Administração Interna, que é sócia e esposa de Miguel Oliveira, pediu a demissão a Miguel Macedo.
A contratação da empresa POP Saúde, criada poucos dias antes do ajuste direto com a ARS Lisboa, e que pertence ao ex-presidente do INEM, Miguel Oliveira, e à sua esposa Rita Abreu Lima, levou a que esta última pedisse a demissão do cargo que assumia atualmente: chefe do gabinete do ministro da Administração Interna.
O acordo entre a Administração Hospitalar e a empresa decorreu com grande rapidez, com o procedimento a ser autorizado no dia 2 de Janeiro, o contrato assinado a 10 e Miguel Oliveira a dar início às suas funções esta terça-feira, dia 14 de Janeiro. Para Luís Cunha Ribeiro, o ex-presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) é a pessoa indicada para o cargo, dado que possui formação nas áreas de saúde, gestão e economia, “imprescindíveis para uma perspetiva de gestão com a componente clínica”.
Contactada pelo i, Rita Abreu Lima garante não ter tido qualquer influência ou ter feito “diligências para a celebração do contrato”, e fez saber que já havia pedido a sua demissão ao ministro da Administração Interna tendo o mesmo sido aceite.
Já o Ministério da Saúde não se quis pronunciar sobre o assunto, referindo que qualquer esclarecimento sobre a matéria, deve ser feita pela ARS LVT.
A contratação acontece depois da ARS Lisboa ter pago 90 mil euros à empresa privada Antares Consulting no último ano. Agora, o Presidente da ARS Lisboa vai pagar 30 euros à hora ao médico hospitalar, que ao final do mês deverá somar cerca de 5 mil euros.

Saúde 24 despede 16 trabalhadores para esmagar reivindicações


Saúde 24 despede 16 trabalhadores para esmagar reivindicações


Os trabalhadores afirmam que os despedimentos, além de “ilegais”, são uma “irresponsabilidade” para o funcionamento da linha, por visarem “profissionais qualificados exatamente no meio do pico da gripe, altura de exigência máxima”.

Funcionários da Linha de Saúde 24 acusaram hoje a administração de ter despedido pelo menos 16 dos trabalhadores em luta, em Lisboa e no Porto, demonstrando que está disposta a usar todos os meios para esmagar as reivindicações.
A administração da Saúde 24 - Linha de Cuidados de Saúde (LCS) – “demonstrou mais uma vez” estar disposta a utilizar “todos os métodos disponíveis, sejam ou não legais, para esmagar a reivindicação dos trabalhadores pelo direito a um contrato de trabalho e contra a redução salarial”, afirma em comunicado a comissão informal de trabalhadores da Saúde 24.
A sustentar esta afirmação, os trabalhadores denunciam que a administração despediu “pelo menos 16 dos trabalhadores em luta, em Lisboa e no Porto, incluindo algumas das caras mais visíveis desta luta”.
“A administração da Saúde 24 avançou para a mais repressiva das medidas e, perante a luta dos trabalhadores da linha, despediu sumariamente mais 16 trabalhadores”, afirmam, sublinhando que “os despedimentos não foram aleatórios, mas dirigidos a perseguir e isolar algumas das pessoas que têm sido o rosto desta luta”, como é o caso de Marisa Pereira, Tiago Pinheiro e Márcia Silva.
A comissão de trabalhadores acusa a empresa de tentar utilizar estes funcionários como exemplo para mostrar que “quem ousar defender-se será punido e perseguido”.
Os trabalhadores afirmam que os despedimentos, além de “ilegais”, são uma “irresponsabilidade” para o funcionamento da linha, por visarem “profissionais qualificados exatamente no meio do pico da gripe, altura de exigência máxima”.
Os funcionários destacam ainda o facto de estes despedimentos terem ocorrido precisamente uma semana antes de os trabalhadores serem recebidos pela Comissão parlamentar de Saúde e menos de uma semana depois de uma inspeção à Saúde 24 pela Autoridade para as Condições do Trabalho, cujo resultado ainda não é conhecido.
Os trabalhadores da Linha Saúde 24 garantem que vão continuar em luta pelo fim dos despedimentos, das perseguições e retaliações e contra os falsos recibos verdes e a coação das reduções salariais.
Diário Digital/Lusa
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NB: Temos falado nestas empresas e nas cumplicidades que há de fora para dentro e de dentro para fora.
No meio destes jogos mal esclarecidos, logo muito suspeitos, porque as necessidades que se propõem substituir e preencher, sobretudo no que diz respeito aos Enfermeiros têm custos elevados em termos de integração nos serviços.
Aqui contuaremos a lutar contra estas malabarices que só prejudicam o bom nome da Enfermagem, pelas constantes integrações/desintegrações e os baixos salários para que outsoursing, cuja utilidade, para lá de alimentarem os seus donos "mistério", de quando em vez revelados abruptamente, é pouco prática e muito suspeita.
Mas Ministro Senhor não ouve gente pobre, porque a sua visão macroeconómica da coisa não dá para se abeirar do microscópio, que amplie um pouco a nossa pequenez.
Vê-se que não acredita em micróbios e coisas assim, como os "vencimentos" dos Enfermeiros.
A este último, que saiu do INEM depois da sujeira que fez aos Enfermeiros, aconselhá-mo-lo a emigrar.
Há tão boa gente e sem mancha que emigra!
Sempre atento e com amizade,
José Azevedo

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