do cepo se faz o santo < cliq
NB:
Se alguém pensa que o SNS está em crise, engana-se ou antes: desengane-se.
Enquanto se inspirar nos sermões do Padre António Vieira um dos quais é o do artista que de um cepo consegue fazer um santo, que posto no altar os crentes o podem adorar, não há sustentabilidade que vacile. Parafraseando a padeira histórica Deuladeu Martins: "há pão na praça para dar e vender".
Com que então, quem não paga um cêntimo para a assistência na doença deve ter direito a tudo, incluindo cheque para o SIGIC, nem que seja nos Açores;
Mas os ADSE, que já pagam muito, ainda deviam pagar mais do que os outros que não pagam nada, para terem direito aos mesmos cuidados de saúde.
Diz o inteligente: "Para a ADSE ser auto-sustentável e justa os descontos dos beneficiários teriam de aumentar muito mais".
Num país terra de Santa Maria e essencialmente marítimo (97% contra 3% de terra firme), onde abundam os IU é assim que se faz um potencial ministro, com a estratégia da viúva que esfolou 3 cavalos, para estimular a crítica popular, com vista a um 2º casamento.
Quando o marechal, ou moço de cavalariça passeou o 3º cavalo esfolado e já não ouviu críticas, comunicou a observação à viúva que, aliviada, suspirou dizendo: já posso casar.
Também as estapafúrdicas declarações deste insigne administrador de pacote, já não causam espanto.
E um país, onde isto é validado não há maleita que resista à sabedoria económica destes saudólogos.
Se ao menos guardasse algum para pagar os 28 mil euros que nos deve, desde 2007, ainda se tornava mais atraente.
Até nós seriamos capazes de dizer mal dele, para disfarçar.
Com amizade e esperança,
José Azevedo
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