OS ENFERMEIROS E A SOLIDARIEDADE DA CLASSE

Para actuarmos como Classe temos de de ter o conhecimento da nossa individualidade, da nossa origem e do nosso destino, como grupo profissional.
Na Sociedade temos um papel a desempenhar, que é dos mais importantes.
Cada um de nós, Enfermeiro devia ter, deve ter, a noção do seu valor e da sua força individual e em grupo ou Classe, para poder desempenhar o seu papel, no seio da Classe e na sua relação com outros grupos, antes, durante e depois da acção.
A complementaridade com que baptizaram a Enfermagem teve como objectivo principal, alienar os Enfermeiros da sua força de Classe e da importância fulcral do seu papel, na área da saúde e da doença.
A ignorância radical dos autores desta desvalorização, que andam por aí, a fazer das suas, aproveitada pelos governantes captivos dos interesses das forças do mal (ler Matthias Rath neste blog), evidencia-se na concepção e legalização da Direcção de Enfermagem.
Um perguntava, acerca das categorias subsistentes; se destituirmos as chefias subsistentes e pusermos coordenadores, intermediários, interlocutores, de rapa-tira-põe, como no jogo de pinhões em noite de consoada, não seria melhor para a Classe? (eles não dizem Classe, por são contra a sociedade com classes)
A resposta foi que "tenham cuidado porque além de ser ilegal isso dá muito nas vistas".
Mas há várias maneiras de neutralizar as subsistentes;
1 - Montar-lhe uma fogueira infernal à sua volta que as vá consumindo em lume brando;
2 - Desrespeitar o sei valor e o significado da sua actuação profissional;
3 - Abrigarem-se debeixo de quem mais explora a Enfermagem, ignorando perigos;
4 - Desvirtuar os limites do dedo no ar, para exercício de democracia;
5 - Não terem a noção da sua ignorância de on emerge o seu atrevimento.
Consequências; está aqui a maior culpa das coisas que fragilizam a Enfermagem.
Como é possível que uma dessas coordenadoras se congratule que o SE seja desautorizado com as informações correctas e fundamentadas que dá aos sócios e não só (às vezes até são os sócios que as pedem para não-sócios), por exemplo acerca do verdadeiro significado e alcance universal de "tolerância de ponto" para todos, acreditando num caçças rotas, de UAG,  que foi buscar um acórdão de horário de correios para tentar baralhar o direito ao gozo da compensação da tolerâcia de ponto, a posteriori, se tiver algum impedimento, no dia: serviço, atestado, férias.
Noutro ponto, é outro IU, feito coordenador que cria problemas a uma colega para a destabilizar e pedir para sair da UCC com o objectivo torpe de meter outra colega, com que dá mais bem.
Todos estes IU de quem nos demonstram comportamentos estranhos ressalta uma constante; dominar os Colegas pela força e pelo medo, muitos deles sem saberem quem utiliza a sua ignorância na lide com e entre pessoas, Colegas de Profissão, neste caso.
Com gente desta os Enfermeiors não precisam de culpar o SE de falta de respostas para solucionar estas estratégias besta; um dos mal da descrença está precisamente entre as vítimas da ganância desta gente, que fazem dos Colegas degraus para subirem para o vazio da sua inutilidade profissional. Transformam o dia de trabalho dos Colegas num inferno:
Atropela direitos e leis que os consagram.
Não respeitam os Colegas e são cada vez mais as queixas acerca das vilanias destes espécimes.
Não pensem uns e outros que é agradável receber queixas de Colegas contra Colegas, num Sindicato que sempre combateu isto mesmo.
A melhor maneira é denunciarem-nos os autores destas práticas para as podermos combater na origem, com a lei e com o implante do sistema de boas-maneiras de acção.
Com amizade,
José Azevedo