segunda-feira, 14 de abril de 2014

GRÁVIDAS E PARTEIRAS E MFa

11-04-2014 
Ordem dos Enfermeiros alerta Comissão Europeia para consequências dos constrangimentos para as grávidas no acesso a cuidados de Enfermagem especializados 
 
Analisar as implicações dos impedimentos organizacionais existentes em Portugal, tendo em vista o efetivo acesso das grávidas aos cuidados prestados pelos enfermeiros especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica (EEESMO) foi o tema principal de uma reunião entre a Ordem dos Enfermeiros (OE) e o Gabinete do Comissário Europeu para o Mercado Interno e Serviços.
A representação da OE, liderada pelo seu Bastonário, Enf. Germano Couto, solicitou este encontro para expressar, junto das instâncias comunitárias, as suas preocupações relativamente ao previsto na legislação europeia pela Diretiva 2005/36/EC(recentemente modificada pela Diretiva 2013/55/EC), e portuguesa, pela Lei nº9/2009, de 4 de março.
A situação vivida em Portugal põe em risco não só a qualidade dos cuidados disponibilizados às grávidas, mas também ameaça as condições de igualdade de oportunidades das grávidas em relação ao acesso a cuidados de saúde especializados.

Neste contexto, o Bastonário da OE informou que irá acionar todos os mecanismos ao seu alcance a fim de solucionar, com a maior brevidade possível, este incumprimento. Só desta forma é que o exercício profissional os enfermeiros especialistas em Saúde Materna e Obstétrica em Portugal poderá ir ao encontro do preconizado e defendido a nível europeu.

Para o efeito, a Direção-Geral do Mercado Interno e Serviços (DGMIS) recomendou à OE que informe a Comissão Europeia do não cumprimento integral do disposto na Diretiva, assim como sugeriu a apresentação de uma denúncia ao Tribunal de Justiça da União Europeia.

Neste encontro também participaram o Enf. Vítor Varela, Presidente da Mesa do Colégio da Especialidade de Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica; a Dr.ª Paulina Dejmek-Hack, Chefe de Gabinete Adjunta do Comissário Europeu Michel Barnier; e a Dr.ª Alma Basokaite, da Direção-Geral do Mercado Interno e Serviços (DGMIS).

{NB: Que dirá a isto o "speaker" de serviço ao SNS, DR.Prof José Manuel da SILva?
O Sr. Silva, Bastonário da Ordem dos Médicos, principais campeões da "complementaridade" dos Serviços de Enfermagem, no Médico da Família, não encontra profissionais mais bem preparados que as parteiras/os para seguir as grávidas e manter as gravidezes, dentro dos parâmetros normais, como a Mãe Natureza determinou, pela sua eterna e inultrapassável sabedoria, nomeadamente, através de sessões feitas por Parteiras de preparação da grávida para o parto, longe da gula dos vendedores de cesarianas da firma "indústria do nascer", muito acima do justo salário de consulta!
As nossas parteiras andam subaproveitadas para satisfazerem, mais ou menos contrariadas, ou permitirem que satisfaçam "abusos", os que fazem a cabeça às suas clientes grávidas, nos consultórios, onde as seguem um tanto abusiva e desnecessariamente, pois que a Parteira faz mais bem esse seguimento, para angariarem mais uma cesariana desnaturante do parto normal.
Felizmente, que já há mulheres a congratularem-se com a vitória de terem fugido ao esquema montado, para parirem, naturalmente, e com sucesso.
Só lhes falta reivindicarem a sua Parteira, com o mesmo afinco com que, no SNS, o Sr. DR. da Silva e os seduzidos pela sua retórica, reclamam um MFA para todos os "sem abrigo" (leia-se sem o escudo protector do dito).
Será que também quer estender o conceito de usurpação de funções ou impreparação das Parteiras, para as funções, que ensinaram aos Médicos, que quiseram aprender com elas, como já os há, na Família, que andam a aprender a dar injecções e a fazer uns pensozitos, para dispensarem a "complementaridade" da Enfermeira.
Venha lá, discutir isto connosco, e publicamente, mesmo que seja nos meios da comunicação social, pagos pelas "forças do mal", no dizer sábio de Matthias Rath, Médico alemão (in Movimento Vida),  pois nós pela Enfermagem, abrandamos a guarda ética, para defender o que é justo e merecido, pelas Parteiras, versus; grávidas, pois os fins perdoam os meios.
Diga que não são competentes;
Diga que não sabem o que estão a fazer;
Diga que estão a violar a lei, que não têm competências; que querem ser Médicas.   
Não são os Médicos/as que querem ser Parteiras, sem estrarem habilitados?
Que lhe parece, ilustre sábio!?
NB - (Nota Breve): é da minha autoria , José Azevedo.} 

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