terça-feira, 20 de janeiro de 2015

PAULO CAMPOS E O INEM


Aqui está uma das razões das políticas erradas para o socorrismo, neste país onde se começou bem, no INEM, preferenciando os leigos, quando tem Enfermeiros a emigrar, cuja formação devia reverter para melhoria da assistência do país que os forma.
Tem que se chegar ao responsável por estas políticas profundamente erradas.
Por mais que argumentem não vão garantir que um TAE tem mais possibilidades de fazer assistência de melhor qualidade, do que os Enfermeiros.
Claro está que pode estar subjacente a ideia de os Médicos manterem esta porta aberta com pessoal pouco habilitado, o que não aconteceria com os Enfermeiros, que dispensam o Médico.
O resultado imediato é termos os TAE a garantirem emprego aos psicólogos, porque entram em crise e "burnout", porque lhes estão a exigir mais do que podem dar de onde resultam duas vítimas:
1 o próprio TAE 
2 - Aqueles a quem eles prestam o socorro que podem e sabem, reflectindo-se nas suas consciências a certeza de que não fizeram o suficiente, daí a crise.

E ainda: [Qualidades das activações urgentes/emergentes para VMER mais de 80% não são situações de urgência/emergência;
Transferência inter-hospitalar realizadas pelas VMER não faz sentido VMER a filosofia de trabalho é o Pré-hospitalar;
Entrega dos certificados de óbito pela VMER chegamos a ficar uma hora ou mais à espera da PSP no local do incidente;
Má qualidade das viaturas risco de segurança para os profissionais e demais utentes da via pública;
Ausência de enfermeiros nos CODU e possível fusão dos CODU com a saúde 24 (J L).]
Com amizade,
José Azevedo

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