É bom saber que ainda há quem se interesse por estas coisas de pedir contas a quem as pode dar.
Se o Sr, Ministro da Saúde ouvisse mais os Enfermeiros e não insistisse em permanecer na ideia retrógrada que são os Médicos que resolvem os problemas de saúde, não tinha tantos problemas por resolver correctamente.
Os Médicos resolvem alguns problemas de doença, quando não os complicam, contrariando demasiado a natureza.
Andam muito eufóricos com o problema da diminuição de 01,00% de cesarianas, mas não fazem estatística às cabecinhas que são sugadas pelas ventosas e que, depois, resultam em paralisias cerebrais, que nos proporcionam mais um monstrozinho, que os infelizes papás têm de aguentar o resto da vida e que o Estado tem de manter com educações especiais e outras consequências mais.
Mas ninguém vai responsabilizar quem fez a asneira; quem forçou o parto para se baldar para a privada.
Os responsáveis continuam a cometer a burrice de não abastecerem os Cuidados de Saúde Primários de um número de Parteiras adequado a um atendimento correcto de possíveis mães, gravidez e parto, nos limites normais, continuando a estupidez mórbida de entregar estas coisas do parto ao Médico, não ao de Família, porque esse é especialista em triagens e generalidades, mas aos dos hospitais, que vão forçar a Natureza, criando doença e desgraça onde não devia existir.
Substituir as cesarianas pelas ventosas é um negócio muito pior, porque geram mais monstruosidades nos inocentes.
Vá lá; façam estatísticas das paralisias cerebrais por arrancamento de cabeças forçado em partos violentados pelos apressados.
E vós, Parteiras, para quando o grito da revolta, que aguentais em segredo?
O que poupais na farinha de um parto feito naturalmente por parteiras, gastais no farelo de ter de suportar fardos pesadíssimos dos paralíticos cerebrais, que dão fotografias e reportagens de televisão muito interessante, que até põem as pedras a chorar, mas não dão a alegria de viver a pais e filhos.
Se não têm ideias, venham falar connosco e tê-las-ão.
Acabem com o embuste de enganarem a população de que é com mais Médicos, quer melhoram os níveis de qualidade da assistência sem conseguirem ver, pelo menos, como já fizeram outros países. Imitar não é crime, porque o Homem é como os outros Primatas: imita-se!
Crime é não ter a coragem de contrariar tendências erradas, que corporações influentes mantêm.
Não é por os Médicos terem o poder de mandar despir a rainha de Inglaterra ou de outro país onde reine a monarquia, que se deve admitir, sem raciocínio crítico o que dizem e fazem.
Falam muito na monitorização...
Vamos monitorizar os resultados e as consequências dos seus erros.
E não se esqueçam do vidreiro que foi colocar um vidro numa janela de um serviço de cirurgia de um grande hospital e saiu de lá operado ao estômago, para melhorar a estatística. E não pensem que é gracinha de mau gosto...
Com amizade,
José Azevedo
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