FEZ-SE JUSTIÇA

Vamos averbar mais uma vitória do SE, sobre os que lhe querem mal, no Centro Hospitalar se São João (CHSJ).
Como é do conhecimento comum, do domínio público, aqueles que nos seguem, mais de perto, sabem que não usamos circunlóquios para classificar coisas e pessoas.
Os beatos, puros de nascença e sem mácula do pecado original, fingem-se escandalizados com o que dizemos dos seus actos, pois nesta instituição - SE -  não se classificam ou desclassificam pessoas: aprovam-se ou reprovam-se as susa acções e os seus reflexos na vida profissional dos Enfermeiros, nossos Associados, sobretudo.
Quando se gastam rios de dinheiro com a imagem, real ou construída, pois pensam que vale mais parecer do ser, pois até dá menos trabalho; de tão egoistas, que são certos imaginários, a quem já ouvimos chamar de coisas e coisos, nem se dão conta que nós, também temos direito a construir a nossa imagem, à volta da defesa dos interesses dos que se associam ao SE, onde fazem um seguro de defesa dos seus interesses profissionais.
Como não têm que fazer ao dinheiro, em vez de nos pagarem o que nos devem, preferem gastá-lo na firma de Advogados Carvalho &Carvalho e nas despesas de Tribunais, onde perdem processos sobre processos, o que prova que alguém está a orientar mal a imagem de pureza original.
Nem se apercebem que a ausência de comunicados nossos escritos e deixados em cima das mesas do refeitório ou do BAR, que gozam como vitórias suas em processos judiciais perdidos, como este, não se deve ao medo dos processos que intentam contra os Dirigentes do SE, mas à tentativa de adequar estratégias de comunicação.
Por exemplo; se um Enfermeiro, num curto intervalo, que faz, para restabelecer as energias, for apanhado por um serviçal, ao serviço da cousa, a ler um comunicado dos nossos, que são a preto e branco, diferentes dos furta-cores, versicoloridos, são registados nos relatos a fazer diariamente à hierarquia, à soberania intimidatória.
Mas se esse Enfermeiro, em vez de estar a jogar ou a pacienciar, no computador do serviço, como fazem os que fazem-que-fazem e derem uma espreitadela ao que escrevemos, aqui; além de não serem apontados, conseguem estar informados e a intelligentsia do CHSJ, até pensa que estamos quietos e calados. Já só somos vistos, à lupa, pelo gabinete de imagem.
Ao contrário de alguns medrincas, por conveniência, a nós não assustam nem perturbam, na defesa dos interesses dos Associados do SE, com as armas, que temos ao nosso dispor, que não são; nem tantas, nem muitas vezes, as mais adequadas às circunstâncias. Mas é o que temos.
O Tribunal da Realação do Porto arquivou o processo que o Soberano do CHSJ intentou contra o Presidente da Direcção do SE, essa espinha irritante, encravada na garganta soberana.
Apesar da nossa cultura, essencialmente franciscana, que recomenda a humildade, não fica mal uma pontinha de orgulho, por sabermos que, ainda há, quem considere a actividade sindical mui nobre e digna.
Até há quem diga, com fundamento, que a democracia dos povos, se deve à existência de Sindicatos, livres e autónomos, como o SE.
Lá virá o tempo de nos arrependermos de saborearmos gustosamente, gulosamente, estas vitórias pessoais, que dedicamos aos Enfermeiros do CHSJ, com amizade.
Ainda bem que a Pandora tapou o tacho a tempo de reter nele a esperança.
Ainda bem!
.