Tem havido uma dinamização mais do que normal, no Sindicato da Concorrência, acerca da forma como vai decorrer a avaliação do Desempenho dos Enfermeiros.
Nunca, como aqui, estão tão evidentes as duas Enfermagens; a que eleva os Enfermeiros, que é a que defendemos com unhas e dentes; a que rebaixa os Enfermeiros, que é a que defende a Concorrência, pois que pretendem aldrabar os Enfermeiros dos CSP, querendo converter numa direcção de Enfermagem um mero Vogal, sem funções nem responsabilidades individualizadas.
Tivemos o cuidado de exigir do Governo que nos CSP a Direcção de Enfermagem tenha a mesma dignidade que tem a Direcção de Enfermagem dos Hospitais.
Concorda-se que haja a nível dos ACES um Enfermeiro Director, que tenha assento directo junto do Director Executivo do ACES, que ficou mais ou menos indefinido, propositadamente.
Mas tem duas características específicas que não devem passar despercebidas aos Enfermeiros:
O presidente do Conselho Clínico, Médico de profissão, tem assento como vogal, no Conselho Directivo Executivo e só pode ser substituído nas suas funções pelo Médico vogal de Saúde Pública, o que quer dizer que a porta se fecha para o Enfermeiro, enquanto tal.
Sabendo-se que a principal actividade dos CSP é dos Enfermeiros estes não podem continuar virados de costas para a gestão directa da sua actividade que é substantiva e autónoma, querendo isto significar que não se confunde com outras.
As coisas que dizem, infelizmente não correspondem às necessidades do que deve ser o processo de avaliação dos Enfermeiros, não para mudar de nível de 10 em 10 anos, mas de 3 em 3.
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