quarta-feira, 24 de abril de 2013

NEM AS VACINAS ESCAPAM

NEM AS VACINAS ESCAPAM


Quem não se lembra da polémica que gerou [gerámos ao denunciar, para exemplo e meditação] uma nossa colega que teve a coragem de nos insultar, quando perguntava:
«Numa situação de greve dos Médicos, se aparecer uma criança para vacinar, como, como deve o Enfermeiro proceder?»
Sem se aperceber, esta Colega, ainda por cima já especializada, estava a desvendar um pormenor do estado a que os CSP chegaram, com a apropriação desenfreada, abusiva, atrevida, dos Médicos (até do nome do Enfermeiro de Família criado e já falado,em 1977, pela OMS - Alma-Ata) de tudo e de todos, porque só sabem mandar e os outros, nos quais incluímos, com muito pesar nosso, os Enfermeiros,  só sabem obedecer, sem reflectir que a [a responsabilidade se sobrepõe à obediência] , diz a Bioética!

Como seria de esperar, no campo da desfaçatez, que estamos a abordar, mas incompatível, com o 

respeito que temos o direito de esperar de pessoas de bem, no campo da mutualidade, da reciprocidade, nem as vacinas escaparam à gula fagocitária dos Médicos, à procura de recheio para justificar UC que aumentem os já incompreensíveis incentivos, ao lado de colegas a esfregar os "beiços" de raiva impotente, perante a injustiça, de terem de suportar o que os usficos não querem nem lhes dá fama nem dinheiro, sem qualquer compensação incentivada, ou reconhecimento merecido, mais que merecido.

Pois é: 
andam a badalar que os resultados da vacinação, por serem agradáveis, se devem aos Médicos!
Não podemos deixar sem resposta nem ataque, tamanha desfaçatez, visto que, muito antes do fenómeno "Médico de Família"; muito antes do desaparecimento da família, no sentido etimológico do termo, já os Enfermeiros adequavam as melhores estratégias (subvertidas, pelos Médicos referidos, na actualidade) à prevenção, para que nenhuma criança ficasse por vacinar.

Não podemos continuar a permitir que estes desvios insultuosos continuem a minimizar as competências dos Enfermeiros, pelo Bastonário dos Médicos e a sublime complacência silenciosa, do Bastonário dos Enfermeiros, sempre mais preocupado com os outros do que com aqueles que são a causa primeira e última da sua existência; os Enfermeiros.
Se há êxito na redução da mortalidade infantil esse deve-se maioritariamente à acção dos Enfermeiros. 
E não é por estes não saberem ou não quererem impor esta verdade como um punho, que deixa de ser verdade, que aos Enfermeiros se deve a maior parte se não a totalidade do êxito da vacinação na prevenção das doenças..

Felizmente que a d) do art.º 19º do DL 298 recauchutado, vai punir com a extinção da USF quem promover o falseamento do registo dos dados, que permitam apuramentos falseados dos resultados.
Felizmente que estamos atentos e exigimos que os actos de cada profissional sejam registados no seu campo informático próprio, que vai deixar de ser abastecedor do exercício médico.
Basta de tão pouca vergonha! 

Convém lembrar, a propósito, quem foi o introdutor das vacinas e do lançamento do PNV; Dr. Arnaldo Sampaio, pai dos Sampaios, Daniel e Jorge.
As idiotices destes teóricos estudiosos de fenómenos tão raros como o da vacinação (para eles, note-se) detectam lacunas porque continuam a não contar, para nada com o trabalho dos Enfermeiros.
Nos Regulamentos internos, que estão a elaborar nos hospitais que pagam para lhes atribuírem pontos, muitos, na aplicação das técnicas de Enfermagem, como o "king's found" e afins.
O pior é que nem agradecem nem incluem quem sabe mais do que todos eles, nessa matéria: os Enfermeiros




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