segunda-feira, 1 de abril de 2013

O CENTENÁRIO


O CENTENÁRIO
 
No salão nobre da Junta de Freguesia do Bonfim, mais um evento comemorativo do centenário do SE, teve lugar.
 
O tema abordado: “SINDICALISMO E CIDADANIA”.
 
Os palestrantes foram: Clara Quental – Sindicalista UGT, Cláudia Múrias – Psicóloga, pela UP; Manuel Carlos Rodrigues, Sociólogo e professor da Universidade do Minho.
 
O debate foi muito acalorado, suscitado pelo teor das comunicações que fizeram à assistência, que desta vez foi mais numerosa do que, habitualmente.
 
As causas do afastamento dos trabalhadores do Sindicalismo, sendo o Sindicato o seu último reduto defensivo, são um assunto que nos vai merecer séria e continuada reflexão pois nós existimos para abordar e resolver os interesses pessoais de cada Associado da família Sindical.
 
Sendo assim, e é; falta sensibilizar os Colegas para as vantagens da associação.
 
Ora, se há cem anos, um punhado de bravos e gregários Enfermeiros, com ênfase para as parteiras das Faculdades de Medicina, criaram uma associação sindical de ambos os sexos, designação da época, para introduzir a mulher no mundo do trabalho remunerado, é oportuno analisar e tirar algumas conclusões que ajudem os Enfermeiros, todos, a começar por nós, a perceber porque teimam em se fragilizar, quando é sabido que a união faz a força.
 
Já Aristóteles dizia:
 
O Homem é um animal social; quem não se associa, ou é deus ou é asno” !
 
Não está criado o hábito de muitos dos Colegas saírem do seu individualismo feroz e virem até junto dos outros, quando mais não seja, para ouvirem, ouvirem, até adquirirem o hábito de pensar no que directamente lhe interessa. Pode suceder o fenómeno de até se sentirem bem e gostarem e participarem.
 
Os assunto que a cada um de nós dizem particular respeito, terão de ser esboçados por cada qual, pois, num mundo, em que os “Eus” condimentam e enformam os egoísmos, sem qualquer relação que os una, tem de ser reduzido a zero, para que o paradigma da cidadania possa imperar, honrando a ideia gregária e associativa dos nossos antepassados. E usufruindo do espírito que a associação gera.
 
Foi uma boa experiência a sugerir o caminho que temos de percorrer para que outros cem anos mantenham vivo o espírito associativo dos Enfermeiros.

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