domingo, 28 de abril de 2013

Mário Jorge Escolhe...


Mário Jorge Neves escolhe {com quem de senta} e…

«No passado dia 27 de Março 2013 MJN escreveu uma carta a presidente da FNA, Sérgio Esperança, na qual transmite a decisão [de não voltar a integrar qualquer sindical para reunir com a actual equipa ministerial] e pede à comissão executiva da FNAM (Federação Nacional dos Médicos (PCP), que procede em tempo útil; à sua substituição na Comissão Tripartida. Isto porque, explica, [à luz de princípios éticos e valores d3emocráticos, não é suportável estar sentado a uma mesa para qualquer discussão com pessoas que não só não respeitam os compromissos que assumem, como, ao mesmo tempo, são complacentes com as práticas persecutórias daqueles que nomearam e que continuam a merecer a sua confiança politica, práticas essas dirigidas precisamente contra dirigentes de organizações sindicais que são supostamente seus interlocutores legais».

MJN está a referir-se a dois dirigentes do Sindicato dos Médicos da Zona Sul, do Hospital do Barreiro e do Hospital Garcia da Orta.

O 1º foi alvo de um processo disciplinar, depois transformado em inquérito (costuma ser ao contrário…) [por ter tecido considerações críticas, sobre a situação na saúde e no hospital onde trabalha], num debate público;

O 2º tem a decorrer 2 processos disciplinares, [um deles baseado no facto de uma directora de serviço considerar, para usufruir das dispensas sindicais, deve obter a sua (dela) autorização prévia].

Estamos perante um dos maiores responsáveis, se não o maior pela política de saúde do Comité Central do PCP. Por ali passaram, também, as acções concretas e destas as mais significativas da OE e seus colaboradores directos, quer ao nível sindical, quer ao nível de escolas de Enfermagem, quer, finalmente, ao nível da direcção e chefia de Enfermagem, previstas, cujos ensaios, já estão a ser feitos, na prática, em muitas situações.

Se esta decisão tivesse sido tomada há 26 anos por alguns dirigentes SEP/OE, como estaríamos hoje, classificados?

Neste mundo, que não deixa de nos surpreender, esta atitude de MJN, se não é o canto do cisne, em tom menor, tem parecenças flagrantes. É a vida, Mário!

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