Mário Jorge Neves escolhe {com quem de senta} e…
«No passado dia 27 de
Março 2013 MJN escreveu uma carta a presidente da FNA, Sérgio Esperança, na
qual transmite a decisão [de não voltar a integrar qualquer sindical para
reunir com a actual equipa ministerial] e pede à comissão executiva da FNAM
(Federação Nacional dos Médicos (PCP), que procede em tempo útil; à sua
substituição na Comissão Tripartida. Isto porque, explica, [à luz de princípios
éticos e valores d3emocráticos, não é suportável estar sentado a uma mesa para
qualquer discussão com pessoas que não só não respeitam os compromissos que
assumem, como, ao mesmo tempo, são complacentes com as práticas persecutórias
daqueles que nomearam e que continuam a merecer a sua confiança politica,
práticas essas dirigidas precisamente contra dirigentes de organizações
sindicais que são supostamente seus interlocutores legais».
MJN está a referir-se
a dois dirigentes do Sindicato dos Médicos da Zona Sul, do Hospital do Barreiro
e do Hospital Garcia da Orta.
O 1º foi alvo de um
processo disciplinar, depois transformado em inquérito (costuma ser ao
contrário…) [por ter tecido considerações
críticas, sobre a situação na saúde e no hospital onde trabalha], num debate
público;
O 2º tem a decorrer 2
processos disciplinares, [um deles baseado no facto de uma directora de serviço
considerar, para usufruir das dispensas sindicais, deve obter a sua (dela)
autorização prévia].
Estamos perante um dos maiores responsáveis, se não o maior
pela política de saúde do Comité Central do PCP. Por ali passaram, também, as
acções concretas e destas as mais significativas da OE e seus colaboradores
directos, quer ao nível sindical, quer ao nível de escolas de Enfermagem, quer,
finalmente, ao nível da direcção e chefia de Enfermagem, previstas, cujos
ensaios, já estão a ser feitos, na prática, em muitas situações.
Se esta decisão tivesse sido tomada há 26 anos por alguns
dirigentes SEP/OE, como estaríamos hoje, classificados?
Neste mundo, que não deixa de nos surpreender, esta atitude
de MJN, se não é o canto do cisne, em tom menor, tem parecenças flagrantes. É a
vida, Mário!
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