ACUSANDO O TOQUE

[Que negociações? Para não questionar os frutos das mesmas... Que representatividade tem o SE e legitimidade para na pessoa do seu presidente escrever tal coisa? Infelizmente representa bem o retrato a que conduziram a enfermagem: desunida e sem rumo. É mais do que tempo de darem lugar a outros. Já não destruíram a Enfermagem quanto basta?! Diz o povo que o silêncio pode valer ouro. Este era um bom momento para o Sr. permanecer em silêncio, tantas são as barbaridades do que tem escrito... em A GREVE]

Prezados e pacientes leitores, 

Nos tempos que correm é preciso apelar para todas as nossas energias cognitivas para não permitirmos que os  PREDADORES DA ENFERMAGEM continuem a servir-se dela para apelarem a causas perdidas.

É nesse contexto que publiquei um comentário a uma breve notícia que publicamos sobre o NÃO a uma greve, que o SEP decretou a qual, para a maior parte poderia parecer uma coisa, mas é outra. Aos Colegas do SEP até estamos gratos por não nos terem envolvido na coisa.

Para começar, teremos de dizer que o "quadrilátero anónimo", não pode mesmo dizer quem é nem tem habilidade para inventar um heterónimo, porque a disciplina mental a que está sujeito não lhe permite tal iniciativa.

Depois, ao dizermos "NÃO a esta greve, porque estamos em negociações," não teríamos este comentário   bem conhecido, pois nem é original; se tivéssemos dito SIM a uma coisa que ninguém nos propôs, porque entendem [a fazer finca pé no que diz o quadri...] que não representamos nada nem ninguém, apesar disso, teríamos mérito e representatividade se disséssemos SIM a uma greve estranha, como os tornados.

E o motivo é o de estarmos em negociações de vários diplomas. E somos pessoas de palavra e de bem, além de não precisarmos de andar a reboque, porque temos calo.

Portanto:

- o quadrilátero anónimo é defensor da Unicidade Sindical;

- ficou surpreendido por afirmarmos que estamos em negociações e se pretendesse saber quais, neste mesmo blogue estão anunciadas;

- não gosta do que se diz, porque não é Enfermeiro de gema e sabe que conhecemos as origens destes comentários que não resistem a uma leve aplicação hermenêutica;

- {que representatividade tem o SE e legitimidade para na pessoa do seu presidente escrever tal coisa?};

- É mais uma denúncia da origem deste comentário dito anónimo, pois basta saber que defende a unicidade sindical, já que não pode defender a unicidade política, sabe-se quem é;

- e o desaforo é de tal ordem que o presidente do SE, que está a comemorar o centenário, nem sequer lhe é reconhecida, pelo comentarista, a possibilidade de dizer que está em negociações com o governo, duma tabela digna que não engalfinhe os Enfermeiros por meia dezena de euros; duma direcção de enfermagem legítima e não de conveniências; duma portaria de ID's comum, isto para só dar 3 exemplos dos muitos que podíamos dar e estão dispersos pelo que dizemos e escrevemos, para quem quiser ler, seja de boa ou de má fé.

- os que andam prenhes de representatividade e de sindicalidade "unicidária" foram apanhados a darem vivas ao nada e atrapalharam-se.

{Infelizmente representa bem o retrato a que conduziram a enfermagem: desunida e sem rumo}, disse o quadrilátero anónimo.

Ora, esta não é a realidade, por isso se percebe que podendo ser um mandante dos cúpula, não sabe a história da Enfermagem:

- em 1976 a tabela que o SE propunha para os salários dos Enfermeiros começava, onde acabava a do Sulilhas, hoje SEP. Fez-se a maior greve de sempre, no país, porque a linha politico sindical invasora do Sindicato foi corrida a pontapé, já nessa altura, por insultar grosseiramente o presidente do SE. Foram os seus sucessores, que não tiveram problemas com a unicidade sindical e, até, elegeram para presidente do comité central da greve a pessoa do presidente do SE. E os Enfermeiros subiram 5 letras, no seu vencimento. E a proposta do SE venceu. Por isso quando se fala de "sem rumo" e "sem mérito" da Enfermagem ter-se-á de ir bater a outra porta e não à do SE, com os seus 100 anos de Experiência a defender os Enfermeiros.

Não é, pois, o SE que desune a Enfermagem nem lhe desvia o rumo que deve seguir: traça-o.

{é mais que tempo de darem o lugar a outros}.

Aqui, no SE, ninguém ocupa o lugar de outros; cada qual está no lugar que conquistou por mérito e legitimidade democrática; ainda que isso irrite os que não gostam que lhes lembrem as figuras tristes que têm feito e, essas sim, que lesam a Enfermagem. Para esses, a memória viva do nosso presidente é um obstáculo permanente, que conserva a memória de muita coisa boa e digna que ajudou a construir para a Enfermagem, em Portugal, antes de ser pasto de abutres políticos e ou interesseiros.

{Diz o povo que o silêncio vale ouro. Este era um bom momento para o SR. permanecer em silêncio, tantas são as barbaridades do que tem escrito...} isto diz o tal... rabo de gato mal escondido.

Quem segue atentamente o que escrevemos sabe que as nossas palavras nem são insultuosas, nem asneirentas. Podem ser classificadas de "barbaridades" porque se referem a barbaridades de que os Enfermeiros são as principais vítimas. Há dias avisámos exactamente, para as colegas mais reservadas e que ouvem isto nos serviços, estarem atentas às verdadeiras intenções de quem as profere e não em nós, pois o objectivo é denegrir a imagem de quem não precisa de fazer reclame do papel que tem desempenhado em defesa da Enfermagem.

Só um ignorante ou maldizente é que pode pôr esta evidência entre parêntesis. 

Se estivéssemos de acordo com a greve até os... pés, nos lambiam.

Já agora as greves que o SE pode vir a levar à prática são greves a sério e para resolver problemas da Enfermagem, e só. 

E se querem saber mais; estão em fermentação!

A representatividade do SE é a que a lei e os associados lhe conferem, por muito que custe aos caras tapadas.

(Siglas - quadrilátero é um quadrado.

            - (a)nónimo é um suposto sem nónimo, parente próximo do anencéfalo, que tem tudo, mas não tem cabeça para se governar por si).