terça-feira, 16 de julho de 2013

COMO SE ALIMENTA A FARSA


NB: O EMBUSTE E OS EMBUSTEIROS

Partindo do sofisma de que; nos Centros de Saúde são os Médicos que fazem tudo e mais alguma coisa, pode inferir-se que 2 Médicos para aquela gente, em manifestação espontânea de campanha eleitoral, que pode ser vista noutras abordagens "campanhíferas", assim haja fotógrafo, não são muitos os Médicos para tão poucos utentes (muitos segundo outros).
Ora, se quem faz coisas nos Centros de Saúde são os Enfermeiros, falta saber quantos Enfermeiros há, no CS, para estes manifestantes.
A mesma formação política que aparece na notícia, vai amanhã, dia 17/07/13, à 15 horas, apresentar na AR: [...]  9) Discussão do Projecto de Resolução nº 800/XII (2ª) PCP, «Reforço de enfermeiros no Serviço Nacional de Saúde».
Por outras palavras: se o trabalho nos CS fosse organizado noutros moldes não havia a ficção de que há poucos Médicos, partindo de que são os únicos a fazer tudo a x utentes.
Deviam começar por demonstrar o que faz um Médico num Centro de Saúde;
Seguidamente deviam fazer a avaliação do que faz e não pode deixar de fazer e do que faz e pode ser feito por outros, como, aliás, já acontece com as duplica e triplicações.
Sabe-se que falar da escassez de Enfermeiros não é notícia nos noticiadores que temos, que não podem destoar do conjunto, nem sequer dá votos,para as autárquicas ou legislativas ou outras, porque se parte da famélica hipótese de que o Médico é o faz-tudo, usando aquele pedacinho de ciência, na arte de bem curar.
Não é preciso lembrar que isto é redondamente falso.
Basta ver, onde tem os calos, pelo uso continuado de objectos, para se deduzir o que faz, essencialmente.
E os outros?
Por que não se fala nas [manifs espontâneas] dos outros, sobretudo Enfermeiros?
Imaginem o avanço cultural que seria uma manif do estilo a pedir mais Enfermeiros, porque são eles que estão mais próximos da imediatez dos problemas.
Mas a ciência política e a manipulação popular, ainda não atingiu o cerne do problema.
Nem falam nele para não deslustrar a ciência da coisa.
A nossa vida é assim, não é, mestre Alvim!

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