domingo, 14 de julho de 2013

MAS HÁ SEMPRE QUEM SEJA MAIS QUE OS MAIS



NB: Se é assim, explica-me lá, mestre Alvim, como é que se está a lembrar ao diabo pecados velhos, como diz a cartilha do Zé Povo?
Despedimentos em massa;
40 horas para substituir as 35?
80 anos para a merecida reforma para substituir os 57+35;
Pôr Enfermeiros com 80 anos a tratar velhos por serem mais eficazes que o chá da meia-noite;
Isto sim, mestre Alvim, é que dinamiza uns, atemoriza outros e espanta muitos para terreno mais firme.
É por estas e por outras que temos os mais e os mais-mais.
Tentem pensar o que seriam, junto dos doentes, os rostos joviais dos Enfermeiros, plenamente realizados com uma carreira condigna e salários justos.
Infelizmente não é isso que temos, pois os masoquistas da política, autênticos vampiros da nossa felicidade, satisfazem-se, comprazem-se que os Enfermeiros façam parte da doença de quem sofre.
E por este andar, lá chegaremos à gorjeta e à lista de espera para ser atendido, por um Enfermeiro de Lei (antigamente dizia-se diplomado). Apesar de tudo, são sempre taxas mais moderadas dos que as "moderadoras".
Mas há ou não há falta de Enfermeiros, nos Serviços do SNS?
Se há falta, por que se cria a ideia de que vão ser despedidos alguns dos já poucos?
Por que não se entretêm a inventar outras coisas?
Como dizia o Camões:
  {Esta é a ditosa pátria minha amada/
À qual se o Céu me dá que eu sem perigo/
torne com esta empresa já acabada, /
Acabe-se esta luz, ali, comigo./
Esta foi Lusitânia, derivada/
De Luso ou Lisa, que de Baco aintigo/
Filhos foram, parece, ou companheiros/
E nela então os íncolas primeiros.}
(Canto 3º estrofe 21 de Os Lusíadas)

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