quarta-feira, 6 de novembro de 2013

OS MAGROS EUROS DOS ENFERMEIROS

Andam aí uns teóricos, que pensam que os "magros euros" que, a título de remuneração, são suados pelo rosto dos Enfermeiros, para merecerem o pão-nosso-nos-dai-hoje, não são euros de lei.
Mas são e bem suados; e bem merecidos.
Estão a deslocá-los nas Unidades de Saúde de canto para canto sem os compensarem nas despesas que fazem nos transportes.
Ora, como tempo é dinheiro, embora seja um provérbio inglês, pode ser adaptado e adoptado pelos Colegas, vítimas da má interpretação dos responsáveis pela administração dos Centros de Saúde nova vaga, vamos tentar que os Enfermeiros aproveitem o dia de trabalho para caminhar.
Se não há dinheiro para transportes, há, pelo menos, tempo disponível.
Assim, se não pagam transportes os Enfermeiros. estes vão a pé, para os novos locais de destacamento.
Este método não sendo original, pois já foi experimentado entre Lamego e Castrodaire e o Colega vítima da estupidez, nunca conseguiu chegar ao posto de trabalho, pois feitas as contas: ida para lá, pausas, na jornada contínua, vinda para cá, dentro do horário de trabalho... nunca passou de um caminheiro anónimo a caminho de um Santiago da sua desgraça, que não era o de Compostela. Ao menos este podia, ainda descontar nos seus pecados de peregrino por este mundo.
Logo que o ensaio esteja concluído, entramos em cena!
Que o mafarrico tome conta destes insignis-ficantes gestores, são os nossos votos sentidos e sinceros.

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