sexta-feira, 7 de março de 2014

NOTÍCIAS

Santa Maria: director de serviço e médico apanhados a "trabalhar" à mesma hora em sítios diferentes

07/03/2014 - 09:10

O director de serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Santa Maria (HSM), Manuel Silva, e o médico João Branco foram apanhados a trabalhar à mesma hora em sítios diferentes, revela o jornal i.

De acordo com a documentação a que o i teve acesso, as situações detalhadas em que os dois médicos supostamente estariam de urgência no HSM mas, na realidade, estavam a dar consultas ou a operar doentes na Maternidade Alfredo da Costa (MAC), clínica da Cruz Vermelha Portuguesa e no hospital CUF Descobertas são inúmeras e decorreram ao longo dos anos de 2011 e 2012.





Abrantes avança com incentivos financeiros para atrair médicos de família

07/03/2014 - 08:57
A Câmara Municipal de Abrantes anunciou esta quarta-feira ter recebido autorização da Administração Regional de Saúde (ARS) para avançar com incentivos financeiros de 9.000 euros por ano aos médicos de família que queiram instalar-se no concelho, avança a agência Lusa, citada pelo SAPO Saúde.

Em declarações à Lusa, a presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque (PS), disse que a ARS de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) informou "não ter nada a opor" aos incentivos financeiros que a autarquia quer dar a médicos para estes se fixarem em Abrantes, concelho com cerca de 40 mil habitantes e que tem actualmente 40% dos utentes sem profissionais de saúde de proximidade.

No início do ano, a ARS-LVT havia negado a pretensão da autarquia, tendo então considerado que o incentivo de 9.000 euros anuais criado pela autarquia para a instalação de médicos na futura Unidade de Saúde Familiar (USF) era um "factor de promoção de desigualdade entre municípios", uma leitura assente na disponibilidade financeira que Abrantes demonstrou ter e que poderia diferir em outros municípios.

Maria do Céu Albuquerque, presidente da autarquia, não concordou com o chumbo aos incentivos à contratação de médicos e reclamou da decisão, tendo referido que a decisão "não fazia sentido" e vincado a "enorme quantidade de utentes do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Médio Tejo sem médico de família", em particular no concelho de Abrantes.

"Sem mais explicações, a ARS-LVT simplesmente informou agora nada ter a opor", disse a autarca.

Além dos incentivos, o município já adjudicou as obras no valor de um milhão de euros para requalificar o edifício da antiga rodoviária de Abrantes , no centro da cidade, e ali colocar a funcionar a USF e o novo centro de saúde, que será deslocalizado da unidade hospitalar de Abrantes, onde está actualmente sediado.

"A obra física já está adjudicada, está agora no Tribunal de Contas, mas precisamos de profissionais de saúde que queiram integrar esta equipa no âmbito da Unidade de Saúde Familiar", reforçou Maria do Céu Albuquerque.

O incentivo financeiro, que servirá de complemento salarial, será suportado pelo orçamento camarário e durará dois anos, podendo ser prorrogado por mais um.






Centro Hospitalar Universitário de Coimbra e Europ Assistance assinam protocolo

07/03/2014 - 08:22
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e a Europ Assistance assinaram esta quinta-feira, em Paris, um acordo cooperação ao nível da internacionalização, com destaque para o desenvolvimento das relações com a África lusófona, avança a agência Lusa, citada pelo SAPO Saúde.

"A Europ Assistance é um parceiro ideal para este projecto de internacionalização, porque ele está praticamente em todo o mundo", disse à Lusa José Martins Nunes, presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

O CHUC já é parceiro de Angola e Cabo Verde, o que, para a Europ Assistence, um dos maiores grupos mundiais na área dos seguros, constitui uma vantagem para a sua interacção em países lusófonos onde já estão presentes e se pretendem instalar.

"A Europ Assistance está presente também, cada vez mais, no continente africano e em países lusófonos. Estabelecemo-nos em Angola desde 2008, 2009, temos lá actividades médicas importantes, acompanhamos grandes empresas internacionais no seu desenvolvimento em Angola", garantiu Emmanuel Légeron, chefe executivo da Europ Assistance - Global Coporate Solutions.

"Estamos em Angola e estaremos no fim do ano em Moçambique, pelo que a forte parceria com o CHUC é fundamental também na nossa estratégia em África", assegurou.

A crescente presença de cidadãos franceses em Portugal leva a uma procura de "serviços médicos de excelência", assim como a capacidade de "acolher pacientes do mundo inteiro, tecnologia de ponta, multilinguismo, qualidade de acolhimento", o que fez com que a parceria com o CHUC "tenha sido evidente" para a Europ Assistance.

"Temos muitos clientes que vão a Portugal, seja em negócios, turismo e também, cada vez mais, reformados franceses, mas também oriundos de outros países europeus, que pelas mesmas razões que já evoquei vêem em Portugal um local muito interessante, com qualidades muitos interessantes, e as estruturas de cuidados [médicos] são importantes na sua decisão final e que Portugal oferece hoje", referiu o chefe executivo.

"Portugal tem um excelente Serviço Nacional de Saúde. Um Serviço Nacional de Saúde que é dos melhores a nível europeu, mas tem também hospitais, como é o caso do nosso, que além dessa medicina geral e assistencial tem também área de alta excelência, portanto dá maior segurança às pessoas, aos franceses que queiram viver em Portugal", assegurou o presidente do CHUC.

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra é o maior hospital português, resultante da fusão de dois centros hospitalares com um hospital universitário, num total de sete instituições.






Tribunal de Contas critica gestão da ACSS pelo actual secretário de Estado da Saúde

07/03/2014 - 08:16

O Tribunal de Contas (TC) detectou uma série de falhas de gestão na Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) em 2011, altura em que esta entidade - que depende directamente do Ministério da Saúde - era presidida pelo actual secretário de Estado da Saúde Manuel Teixeira, avança o Diário Económico.

Na análise financeira que fez à ACSS em 2011, o TC conclui que "o juízo respeitante à fiabilidade das demonstrações financeiras é desfavorável" e aponta para o incumprimento de princípios contabilísticos e orçamentais e para a violação de regras em matéria de despesa pública, nomeadamente o acréscimo de proveitos.

Contudo, a ACSS esclarece, no mesmo relatório, que assentou a contabilização em critérios de gestão financeira que "permitiram, na prática, chamar a atenção da Tutela para desequilíbrios do Serviço Nacional de Saúde".

Carros de serviço da ACSS usados para fins particulares

Os carros dos membros do conselho directivo da Administração Central dos Sistemas de Saúde (ACSS) foram indevidamente usados para fins particulares durante o ano de 2011, segundo um relatório do Tribunal de Contas divulgado esta quinta-feira, avança a agência Lusa, citada pelo Diário de Notícias.

No relatório com os resultados da auditoria financeira relativa a 2011, o Tribunal de Contas (TdC) acrescenta que a ACSS pagou ilegalmente mais de três mil euros pelo uso irregular de viaturas de serviço para fins particulares, custos estimados com combustível e portagens.

Esta é uma das irregularidades que o TdC diz que seria passível de ser considerada uma infracção financeira punível. Contudo, o tribunal decidiu não aplicar sanções por considerar que existem motivos para ser relevadas.

Fonte oficial do Ministério da Saúde disse à agência Lusa que, quanto ao uso da viatura de serviço, o presidente da ACSS supunha que se tratava de um direito e dado o horário que a si próprio impunha não tinha alternativa, "como o Tribunal de Contas de certa forma reconheceu, dada a relevação".

O Tribunal recorda que esta má utilização de viaturas para fins particulares tinha sido também detectada numa auditoria da Inspecção-geral das Actividades em Saúde, que encontrou pagamentos de vias verdes e de parqueamentos em horas e locais que dificilmente estariam relacionados com a actividade dos serviços.

Ainda sobre viaturas de serviço, o Tribunal de Contas diz que em 2011 a ACSS tinha 11 veículos, sete deles inactivos. Utilizava, então, oito viaturas em regime de aluguer de longa duração, cinco delas afectas aos membros do conselho directivo e uma à Unidade de Missão dos Cuidados Continuados Integrados.

Globalmente, o relatório divulgado pelo TdC aponta para deficientes práticas de gestão e incumprimento.

O Ministério da Saúde sublinha que se trata de um relatório que diz respeito a situações verificadas em 2011.







Quase mil médicos aprovados ao grau de consultor

07/03/2014 - 08:19

O Ministério da Saúde anunciou esta quinta-feira a aprovação de 983 médicos ao grau de consultor, dos 1.325 que participaram nestes concursos, abertos em 2005, segundo nota oficial, avança a agência Lusa, citada pelo SAPO Saúde.

De acordo com um comunicado da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), dos 1.325 candidatos admitidos a concurso foram aprovados 983: carreira hospitalar (888), medicina geral e familiar (85) e saúde pública (10).

O concurso foi hoje concluído com a homologação da última lista de classificação final, cujo processo de constituição de júris, uma responsabilidade conjunta da ACSS e da Ordem dos Médicos, arrancou em 2010 após a publicação das listas de todos os candidatos admitidos pelas Administrações Regionais de Saúde (ARS) e Regiões Autónomas.

Segundo a ACSS, estes 983 candidatos aprovados vão juntar-se a outros 1.833 candidatos admitidos no concurso de 2002 (de um universo de 2.034 candidatos admitidos), concluído em Maio de 2013.

“Após a obtenção deste grau, os médicos contratados em funções públicas adquirem de imediato a categoria de assistente graduado”, lê-se na nota da ACSS.



Médicos vão avançar com processo judicial contra o CHTV



Perante a falta de resposta do conselho de administração do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV), os médicos daquela instituição, depois de reunidos com o Sindicato dos Médicos da Zona Centro (SMZC), decidiram avançar com um processo judicial contra o CHTV «por forma a permitir a defesa dos direitos e interesses legalmente protegidos dos seus associados».
A decisão é tomada em forma de comunicado publicado no site do SMZC, e surge como reacção à «transição para horário de 40 h não concedida aos médicos do CHTV que o solicitaram», bem como a ilegalidades referentes ao descanso compensatório.
Os médicos vão também fazer um abaixo-assinado a «reclamar a reposição dos seus direitos», lê-se no document









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