domingo, 2 de março de 2014

PRECISAMOS DE LIDERES AUTÊNTICOS

Há anos, muito antes de os Enfermeiros se darem conta que a Enfermagem; era com eles e os não Enfermeiros foram sendo substituídos, na formação dos alunos de Enfermagem; os ramos de certas ciências diziam-se, sempre "aplicadas" à Enfermagem.
Curiosamente, os Enfermeiros "aplicados" ao ensino da Enfermagem, não se consideram Enfermeiros, mas Professores do que já não querem ser. Estranho querer.
Felizmente, que são muito poucos e pouco humildes e não fazem escola nem teoria.
Fazem lembrar aquele célebre actor Mário Moreno, no personagem que criou - Cantinflas - no filme "Sobe e Desce", em que fazia de patrão e o seu compadre, de mordomo.
A indumentária era casaco branco, para o patrão; casaco vermelho, para o seu mordomo.
Resolveu vestir o casaco vermelho. Ficou de boca aberta quando verificou que as honras, que lhe eram devidas, iam para o seu mordomo e não para ele, o patrão.
Esta troca de símbolos pode dizer-se que se assemelha àqueles que vestem o casaco vermelho e vago do professor e deixou que outros vistam o casaco branco da Enfermeira (Enfermagem, no abstracto).
Passaram pela epistemologia como o gato por brasas, para não lhe absorverem o calor que as podia queimar.
Nessas indefinições asnáticas (eu sei que o adjectivo é duro e não dignifica os asnos com a comparação, mas é real e a culpa não é minha), pois bem; há nessa distorção da Saúde uns administradores que nos catalogam como sacos de batatas, de arroz e doutros materiais de consumo corrente.
Por isso o homem ao ser criado para o ócio não se deu conta que tem de assumir o negócio, como forma de vida, pois o AMQQNPSPNC (Algo Maior Que o Qual Nada Pode Ser Pensado Nem Criado = ao argumento ontológico de Santo Anselmo), ao condenar-nos a comer o pão com o suor do rosto obrigou-nos a aguçar o engenho.
Assim, vamos adaptar a arte de vender coisas aos clientes.
Com esta adptação à Enfermagem, podemos conseguir ser mais visíveis e próximos do que como Enfermeiros. E entendermos mais bem, até, os que ocupam os lugares de administradores. Basta substituir as palavras produto, produtor, cliente, empresa, SNS e ficamos a saber com quem os nossos gestores se aconselham.
Podemos, até, supor que, quando o Ministério da Saúde disser que gastou 52 milhões de € em contratos supérfluos de capatação de médicos, saiba dizer 2 ou 3 milhões com a escravização do trabalho Enfermeiro.
Enfermeiros, Colegas Queridos, tentem adaptar aos líderes, meio copo, que vos estão a impingir, por razões que deveis conhecer e talvez consigais ver mais bem, as faltas de senso e consenso.
Eu explicarei mais bem, um destes dias, ao ir falando do bullying que está a assolar a Enfermagem!
 
ACIMA DE TUDO NUNCA DEVEMOS CONFUNDIR O QUE É MAIS URGENTE COM O QUE É MAIS IMPORTANTE: DEPRESSA MAS NÃO MUITO, POIS, "DEPRESSA E BEM HÁ POUCOS OU NINGUÉM"
  Nota: para ler mais facilmente, se a letra for pequena, accione o zoom no canto suprior direito.

 


                                                               










NB: Será o bullying que se pratica nos serviços de Enfermagem parecido com o de que esta jovem sofre?
Não.
É de natureza diferente.
Estamos a visitar de surpresa alguns locais onde pressentimos que há guerra aos sócios de outro Sindicato.
Claro está que a juventude das vítimas não lhes permite conhecer as besteiras de que os das amplas liberdades são autores e de que, infelizmente a Enfermagem está a sofrer, porque foi escolhida por eles para bombo de festa.
A cura deste mal só os Enfermeiros nos podem ajudar a erradicá-lo.
Fugir a enfrentá-lo alonga a cura dos males de que a Enfermagem está a sofrer.
Não é ao nosso Sindicato que interessa este estado de coisas. Pelo contrário; queremos reeditar vitórias anteriores, pois estão reunidas as mesmas condições que as inspiraram.

Sem comentários:

Enviar um comentário