quinta-feira, 25 de agosto de 2016

ESCLARECIMENTO

BASTAVA REPARAR NO PÉ DO LAÇO





NÃO LHES PARECE ESTRANHA A SELECÇÃO DOS ELEITOS PARA FALAREM DISTO?

Colegas, é destes contributos que os patrões dos Enfermeiros gostam.
Quanto mais divididos e chorosos mais eles exploram, com menos custos.
Não tendes a capacidade de tentar descobrir por que há duas mesas negociais para os Enfermeiros em assuntos, que têm a mesma finalidade?
Se não têm, no leque sindical dos Enfermeiros, nenhum que vos agrade, tenham a hombridade de formar um sindicato com as vossas ideias e aderentes. Ao atribuirem os vossos desaires aos sindicatos, não lucrais, pessoalmente, nada, mas prejudicais, denegrindo, a acção sindical.
Não serão capazes de perceber por que vos dão tanta audição e quem a promove!
Se os Enfermeiros não tiverem a humildade de se associar aos seus Colegas, que têm os mesmos problemas;
Se os Enfermeiros não perceberem quem e porquê os divide;
Se os Enfermeiros, novos e velhos não perceberem, que só os Sindicatos têm capacidade negocial;
Se os Enfermeiros não perceberem, que chegou a altura de interromperem a guerra permanente, e as negociações abortadas, estratégia que o PCP mantem, para os Enfermeiros, através dos sindicatos onde comandam;
Se os Enfermeiros não perceberem que as miragens que o SEP tem semeado, não produzem efeito, porque, lá chegados, percebem que é MIRAGEM.
Mas o objectivo é mesmo esse, para manter a chama da guerra, mais ou menos acesa.
Quem esperou melhorar a sua situação, aderindo a esta estratégia sindical, não nos pode culpar do logro, em que caíram. Temos obra feita e visível enquanto este virus comunista não entrou, como entrou nas organizações representativas de Enfermeiros. Estiveram 15 anos a desfazer o que nós fizemos em 30. Ainda não perceberam como?
Se pretendem que nós tenhamos mais eficácia, na acção, têm de deixar de aderir e apoiar as miragens e de apoiar estratégias, que não produzem efeitos práticos, justamente para que a guerra feita com os Enfermeiros, seja permanente.
Fala-vos o velhote, como um colega carinhosamente, me chamou, pensando que não assumia as minhas responsabilidades etárias.
A idade faz-nos passar por muitas situações que nos vão conferindo experiência, que pessoalmente ofereço a quem quiser melhorar a situação, gratuitamente, porque o seu valor não tem preço.
Se pretenderem continuar a chorar pelos cantos, numa terra, que é esférica, não nos culpem disso, porque continuamos a ser úteis a muitos Colegas;
Acreditem!
José Azevedo






O nosso Colega do Sindicato dos Enfermeiros (P), José Carlos Martins escreveu um documento sobre a greve que se transcreve e se esclarece porque está confuso, no método do rapa-tira-põe-deixa.
Para identificação dos §§ marquei-os com números de 1 a 11.
Assim:
1) - A greve passou de nacional a regional, do Minho ao Algarve, mas só nos distritos onde o SE(P) julga ter mais implantação. O motivo é fictício, pois se forem consultar o nosso blogue - o sindicalista - lá podem ver a evolução da redacção do "ato enfermeiro", (antes e depois), e não diz nada do que José Carlos invoca.
2) Não é assunto de negociação sindical, pois é uma das competências da Ordem dos Enfermeiros e não legalmente negociável pelos Sindicatos. Trata-se de um convite para dar achegas e não de negociação.
3) Se forem ler o nosso blogue no temas "actos e desactos" podem ver o que lá está escrito e mantém essas competências desde a 2ª redacção.
4) Como este processo não é da competência dos Sindicatos; como as greves de solidariedade não são legais em Portugal, o que José diz neste ponto é também ficção sindical tipo SE(P).
5) As negociações estão suspensas até Setembro, por imposição de Centeno, Ministro das Finanças, que diz não ter pessoal disponível para completar as mesas negociais. É assim para a FENSE, não é diferente para o SE(P).
6) O prometido pelo PS foi repor as 35 horas aos funcionários públicos.
Os CIT são "funcionários privados" e José sabe melhor do que nós como foram feitos os Decretos-lei 248 e 247/2009. Mas também sabe que para serem aplicadas as 35 horas aos CIT que não as tinham no seu contrato de trabalho terá de ser feito um ACT, cujas negociações para a FENSE (SE e SIPE) recomeçam em Setembro.
7) Ainda bem que o Ministério rasgou o resultado das negociações com o SEP, quando nós aparecemos a denunciar em 27/06/2016 essa vilania de as 35 horas servirem de pretexto para a semanada poder ir até às 60 horas e as jornadas até um máximo de aumento de 3 horas diárias. E os pagamentos em tempo e férias a meio e um ano de distância. Ver este blogue nas notícias da greve, onde o texto está lá. Foi a nossa denúncia e publicação que levou José Carlos e o seu conjunto a montarem o número da greve, com esta argumentação esfarrapada, que seriam risíveis se não fossem as consequências que estas manobras têm provocado nos Enfermeiros.
8) É claro que é preciso manter o disfarce.
9) Se o horário das 35 horas fosse posto em prática como o SE(P) o negociou e já se referiu em 7), ainda bem. Por isso não é razão de greve. Provavelmente vamos ter de pôr como uma das exigências haver uma só mesa negocial para acabarmos com esta utilização abusiva que o PCP tem vindo a fazer duma guerra constante dos Enfermeiros por esta, por aquela e sem qualquer razão visível.

Os Colegas que apoiam estas manobras são tão culpados como quem as promove.
Ainda têm espaço para nos acusarem de não nos opormos eficazmente.
Mas é o que etamos a fazer, custe o que custar a esta gente.
Assistimos à descrição do que uma tal de Saula do Centro Hospitalar de Gaia, dirigente do SE(P), demonstrando ignorância total da lei da greve que pretendia esclarecer através das burrices que as nomas orientadoras do seu sindicato emite.
Podem ter a certeza que vamos acabar com este tipo de manobras, com mais eficácia, já que é isso que nos pedem e é disso que a Enfermagem precisa.

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