ENFª CHEFE DE PSIQUIATRIA DO CHVNG UM EXEMPLO A FIXAR

LEIAM ESTE DIÁLOGO

Diz o Enf.º A. para a chefe enf.ª P:
«Estão 4 Enfermeiros de atestado e por este andar vão estar mais.
Devia fazer os horários de acordo com a lei, ou seja, dar as folgas a seguir à noite e regresarmos ao serviço para o turno da tarde.»

Rersponde a chefe P.:
«A lei sou eu e faço os horários como entender. Vamos fazer uma experiência de turnos de 6 horas.»

Mas diz o Enf.A.:
«Isso vai obrigar-nos a virmos mais vezes ao serviço...».

Responde a prestimsa chefe P.:
«Esse problema não é meu. A mim ninguém me apanha aqui fora das horas de serviço. Faça como eu».

As frases que não publicamos não têm os níveis mínimos de acesso a esta fonte de informação "O Sindicalista", por isso, cortamos aqui, o diálogo, com um lamento: infeliz o Enfermeiro Diretor que tem uma chefe destas.

Não há Sindicato de Enfermeiros que respeite mais as chefias do que este.
Mas não abusem desta cobertura, porque ni reverso da medalha está o respeito e defesa que fazemos dos subordinados, que têm uma chefe assim.

Ainda no passado dia 12 escrevi [UMA PEQUENA AJUDA PARA EVITAR A ASNEIRA NA CHEFIA 12/08/2016].

Se esta convencida não fosse a lei, mas a grei, tinha mais cuidado com a sua hiene mental, para não vomitar estas porcarias, que fedem que tolhe. tudo indica merecer enquadramento na espécie que o Povo classifica de 'porca miséria'!

Mas vamos à lei:
Para começar; não vai fazer turnos de 6 horas, mas sim de 7 horas, porque é isso que a lei determina (DL 437/91 de 8 de novembro, art.º 56º, nº 1 e seguintes).
Depois vai ter de ouvir os Enfermeiros um a um para a elaboração do horário, como a mesma lei determina e, neste caso especial, essa audiência vai ficar escrita e autenticada pelas partes.
O endeamento dos turnos correcto nos termos legais da CN nº 18/92 é sair da noite para as duas folgas que têm de ser obrigatoriamente seguidas uma da outra, como a lei determina e se esta convencida é a lei é também ela, por isso mesmo que se determina esta norma das duas folgas consecutivas.
E devem regressar ao serviço para o turno da tarde, para poderem estar as 48 horas e mais uns trocados distantes do serviço.

Qualquer chefe que se preze deve respeitar o seu pessoal e fazer dos interesses desse pessoal os seus próprios interesses, se é que tem como objectivo prestar bons serviços.

Finalmente, aqui não se passam cheques em branco: se as chefias querem ser respeitadas por nós, não se podem abandalhar desta maneira, com a prática de tanta besteira.
Respeitem-se primeiramente; respeitem os seus subordinados, depois, para que, por fim, possam  mereçam a nossa consideração.
Ajudem-nos a dignificar a Enfermagem, mas não é por esse caminho.
Com amizade,
José Azevedo