De um coice de um burro,
Ninguém está livre;
De um coice de 2 burros, só os Enfermeiros não estão livres!
Vem isto a propósito do desdém
humorístico e intelectualóide com que o sábio ou antes; o sabidório sabichoso Bastonário
da Ordem dos Médicos se dirige aos Enfermeiros. Estávamos habituados a ver
estes profissionais mais profissionais e menos desbragados para brincarem com
coisas sérias, relativas a pessoas, os Enfermeiros, que são credores de mais
respeito, porque até, respeitam de mais, a nosso ver, os Médicos.
[Enfermeiros
querem ser os primeiros a avaliar doentes nos centros de saúde]
02/05/2013 - 08:00
{Ordem dos Médicos
discorda. Os centros de saúde funcionam bem e não precisam de
"porteiros", ironiza o bastonário José Manuel Silva.}.
Comecemos pelo princípio:
Os Enfermeiros não querem ser os primeiros a avaliar doentes; os Enfermeiros
têm de ser os primeiros a avaliar clientes que se dirijam ao Centro de Saúde.
O sabichoso Bastonário Médico viaja pouco e não dá mostras de ler muito.
Se viajasse mais para fora do Burgo poderia ver que este sistema de
médico faz‑tudo é puro enredo Lusitano. Devia registar a patente. Em muitos
países não tão chupados como o nosso; até nem estão no Sistema, como
funcionários; são avençados como os especialistas cá, em Portugal, e aguardam
que os Enfermeiros detectem os clientes doentes ou adoentados e lhos enviem,
como os Médicos da Família fazem com os doentes dos olhos ouvidos e garganta e,
por que não, todos aqueles que os ditos Médicos enviam para as urgências, aos
médicos de serviço, quando suspeitam que os clientes que se sentam na cadeira,
à sua frente, para uma conversa informal e inócua, estão mesmo doentes!?
Qual é a diferença de ser um Enfermeiro a encaminhar um doente ou ser o
Médico de Familiar?
A diferença é melhor, com vantagem para o Enfermeiro. Países que não se
deixam chupar com tanta facilidade como o nosso, não tratam os Enfermeiros como
“porteiros”,
no dizer
do sabidório sabichoso Bastonário de Médicos da sua classe.
Se tivesse
apetência para ler um pouco sobre o que são os CSP sem Médicos do familiar
amigo, até podia ir ao blogue [sersindicalista.blogstop.pt], onde o seu amigo e
seguidor atento expõe os desvios que os Médicos do familiar amigo, dando a
conhecer as abafadas Metas de Saúde Para Todos e não para os doentes fictícios,
com tudo fictício para justificar o chorudo incentivo para Médico.
Até podia
ficar a perceber a função genuína da assistência primária que tem um longo
caminho a percorrer antes de chegar ao Médico do Familiar amigo.
Será que o
sabichoso Bastonário nem consegue saber, ou sequer imaginar que a maior parte
do que se faz à porta e no interior do Centro de Saúde é executado por
Enfermeiros!
Será que
está a confundir “porteiro” com aqueles que nós classificamos de “muletas” de
Médico coxo do Familiar amigo?
Será que
este sabidório e sabichoso Bastonário não percebe, na sua subida sabedoria tronejante,
soberba, que Médico sem Enfermeiro, é como cego sem rumo. Abusa nos epítetos
graçolas porque os Enfermeiros, ainda não valorizam certas graçolas piadéticas
de gosto duvidoso e o seu verdadeiro significado.
Se este
sábio natural tivesse tempo para ler coisas curiosas como o “movimento Vida” do
seu colega Médico Alemão – Dr. Matthias Rath, segundo o qual as “forças do mal”
das quais faz parte IG Farben, estão na 3ª tentativa de domínio do Mundo.
A 1ª gerou
a 1ª Guerra Mundial a partir das “patentes”.
Vamos
citar-lhe um pequeno excerto do cap.III do [Movimento da Vida] de Matthias
Rath, Médico alemão:
{(…)Até agora, falámos das “Forças
do Bem”. Mas, com tanto conhecimento acumulado, era inevitável que isto
acontecesse: o nascimento do “Cartel Químico”.
As “Forças do Mal”, como
lhes chamo [diz Dr. Rath], começaram a combater as “Forças da Vida”.
Determinaram:
“Queremos controlar este
conhecimento” (ver patentes e respectivo registo);
“Nós somos donos dele”!;
“Nós queremos mandar nele”!
(…)
Veja nas próximas 24 horas,
50% das coisas, onde toca, vêm da indúrtia química. Nenhuma indústria é tão
prevalente, como essa, na nossa vida. E está, aqui, a sua origem:
Em 1863, foi criada a BAYER;
no mesmo ano, foi criada a HOECHST, que, é hoje, a SANOFI, uma empresa
francesa. Apenas 2 anos mais tarde, foi criada a BASF.
Foi o início do
desenvolvimento do conhecimento, nesta área, há cerca de 150 anos.
E que fizeram eles?
A primeira coisa, que
fizeram, foi a de copiarem a Natureza. Eis uma fotografia de um salgueiro,
neste slide. Qualquer pessoa pode ver essa árvore, ao longo dos rios.
Eles descobriram que o
salgueiro contém, na sua casca, uma substância que tira a dor. Então
reproduziram essa substância, adicionaram-lhe uma pequena molécula e obtiveram
o ácido acetilossalicílico, mais conhecido, por aspirina. E registaram a
patente
A mesma coisa aconteceu com
a folha da coca. Isolaram a substância que tira a dor, e criaram a procaína. E
reproduziram-na.
Foram capazes de identificar
e reproduzir sinteticamente não apenas 2 substâncias, mas
fizeram-no, com centenas; na realidade, com milhares de substâncias.
Este é um livro de 1897, há
quase 140 anos, um anuário da Sociedader Química alemã, onde estas empresas e
seus investigadores publicaram as novas moléculas, que descobriram, naquele
ano.
Vou mostrá-lo na câmara para
poderem ver melhor. Como vêem, aqui, página a página, novas substâncias, mais e
mais novas substâncias. Só para perceberem; cada linha é uma nova molécula. Só,
neste livro, há nas suas linhas, vários milhares delas.
Assim o livro é um “manual
de feiticeiro”; um “manual de magias”, para reproduzir a Natureza. Esta é a
série completa de manuais, desde 1863 a 1920; cada um contem dezenas de
milhares de moléculas, conhecimento, que nunca tinha existido, neste planeta.
Eles decifraram a Natureza; as moléculas são os chamados “Princípios Legais”(…)
Assim em 1877, para
promoverem esta posse, este roubo da Natureza, aprovaram uma nova lei alemã,
acerca de PATENTES, que define a violação de todo este conhecimento. A
divulgação não autorizada do “manual de feiticeiro” é crime. Você poderá ir
para a prisão se fizer isso (…)
Por isso temos de entender
os 3 pontos deste plano de assunção do controlo do planeta, pelo “Cartel
Químico”:
O 1º passo foi o de copiar a
Natureza;
O 2º passo foi possuí-la;
O 3º passo foi expandir a
nova LEI DAS PATENTES, para outros países.
Este 3º passo constitui o
elo que lhes faltava; uma vez conseguido o reconhecimento do registo das
patentes, a nível universal, controlariam o mundo}.
Como um 6º
sentido deste sabidório e sabichoso Bastonário, podemos provar-lhe que os CS não
estão a funcionar tão bem como pensa.
Se lesse o
alto significado hermenêutico das palavras de Mathias Rath, até era capaz de saber as causas muito profundas de
andar, enquanto Bastonário dos intermediários das moléculas, todos os dias nas
televisões e dizer isto e aquilo…
A opor
tanta resistência a que os Enfermeiros receitem (o que só os dignifica, porque
os mantém mais puros, isentos e mais próximos da Natureza, que não violam).
Sem
pretender, fez humor negro, com os Enfermeiros, que não são os mais indicados
para serem “porteiros” de CS, mas não há dúvida que o porteiro fazia muito
jeito para controlar os “hipocondríacos saudáveis”, consumidores de moléculas e
justificadores de incentivos mal merecidos.
Agora, um
aviso sério;
Se julga
que sabe tudo;
Se
continua a perturbar, que não a impedir, a verdadeira reforma dos CSP, mas
agora feita por Enfermeiros, publicamos os restantes 6 capítulos que o seu colega
Dr. Matthias divulgou, na sua cruzada de fazer bem ao Povo.
[ Projecto prevê que cada profissional fique responsável
por 300 a 400 famílias numa determinada área NUNO FERREIRA SANTOS
Se as pessoas não estão necessariamente doentes quando vão a um centro de
saúde, por que razão é que devem ser vistas por um médico? Este é um dos
argumentos que servem de base à mudança de paradigma neste momento em
preparação para os cuidados de saúde primários (CSP).
A ideia é revolucionária: os enfermeiros querem passar a ser os primeiros a
avaliar os cidadãos nos centros de saúde – à semelhança do que se faz há muito
tempo nas urgências hospitalares, onde os doentes são previamente triados por
estes profissionais antes de serem encaminhados para os médicos, compara o
bastonário da Ordem dos Enfermeiros (OE), Germano Couto.
É uma reforma para ser concretizada em três anos: pretende-se que cada
utente tenha, até 2016, o seu enfermeiro de família, que será o responsável
pelo acompanhamento periódico das crianças e pelo apoio aos doentes crónicos,
por exemplo, e que tratará de encaminhar as situações que se justifiquem para
os médicos, nutricionistas, psicólogos ou enfermeiros de outras especialidades.
Assegurando, portanto, algumas funções hoje a cargo dos médicos e conseguindo
prevenir e detectar problemas numa fase mais precoce.
"Não podemos continuar a ser os profissionais das injecções e dos
tratamentos", defende Germano Couto, que lembra o percurso já efectuado
por outros países para sublinhar que Portugal está muito atrasado neste
caminho.
Nalguns pontos do país fizeram-se entretanto várias experiências deste
tipo, ainda que não suportadas em qualquer base legislativa, e o ex-ministro
Correia de Campos chegou a admitir que ia criar esta carreira.]
Mais no PÚBLICO desta quinta-feira e na edição online exclusiva para
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