META 6 – SPT 2000 [6]
[Aumentar a esperança
de vida à nascença]
{Até ao ano 2000, a esperança de vida à
nascença, no conjunto da Região, deveria, pelo menos, 75 anos.
Esta meta pode ser alcançada, se até ao
ano 2000 a esperança de vida não atingir valores inferiores a 65 anos em nenhum
país da Região nem em nenhum grupo socioeconómico, no interior no interior dum mesmo país; também, se a
esperança média de vida ultrapassar os 75 anos até ao ano 2000 nos países onde
o nível de 65 anos já tinha sido atingido em 1980; finalmente, se, até ao ano
2000, todos os países tiverem conseguido reduzir, pelo menos, em 25%, os
desvios da esperança de vida entre zonas geográficas, grupos socioeconómicos e
sexos}.
[Formulação do Problema]
[6]
{A esperança de vida à nascença elevou-se na Europa, em
relação aos números mundiais. Era, em média, superior a 70 anos à volta de 1980, respectivamente 67 anos para os homens e 74 anos para
as mulheres. No entanto, como já vimos anteriormente, existem importantes
disparidades entre países da Região, registando-se números que vão de 73 a 55 anos, nos homens e de 80 a 57 anos nas mulheres.
Entre 1960 e 1980, a esperança de
vida à nascença aumentou três anos na Região Europeia. Por outro lado,
observaram-se consideráveis diferenças,
entre países no que respeita à esperança de vida, em diferentes idades e
segundo o seu sexo. No caso das mulheres, produziu-se em todas as idades, um
aumento de dimensão variável. Nos homens, pelo contrário, a esperança de vida
diminuiu da idade de 15 anos em oito países e nas
idades de 45 e de 65 em 10 outros. O fenómeno resulta de acréscimo de mortalidade masculina devido a acidentes e
causas relacionadas com os estilos de vida.
Segundo as projecções demográficas da Organização das Nações
Unidas, a esperança de vida à nascença continuará a evoluir de acordo com a tendência
actual da Região até 72 anos em 1995-2000. A Meta nº
6 implica, portanto, que se deva imprimir à actual situação uma evolução
que vá além do que resultaria se se verificassem as tendências actuais.
[Soluções
Propostas]
A esperança de vida deve ser
considerada como uma expressão indirecta da mortalidade numa, numa população.
O aumento da esperança de vida definido por esta meta representa, portanto, uma
medida da redução da mortalidade. Nesta óptica, todas as metas desta obra, deverão ser consideradas como
auxiliares potenciais da realização da meta 6.
Todas as soluções propostas, desde as medidas destinadas a
garantir as condições prévias da saúde, tais como a justiça
social, a alimentação saudável e saneamento básico correcto, até às acções de promoção
da higiene de vida e do ambiente, cuidados apropriados, apoio e investigação
necessários, concorrerão para um aumento da esperança de vida na Região
Europeia.
Apesar disso, deve dar-se uma
atenção especial à redução das 6 formas mais importantes da mortalidade acima
relacionada que se descrevem nas Metas nº8 à nº 12. No respeito à mortalidade relacionada com os estilos de
vida, é reduzindo a mortalidade por doenças cardiovasculares, por doenças do
aparelho respiratório, por cancro e por acidentes que os maiores progressos
serão efectivados, sobretudo quanto à esperança de vida do sexo masculino. É,
com efeito, em relação a estas causas de morte que as diferenças são mais
sensíveis entre os sexos, pensando-se que os factores
genéticos apenas têm uma pequena influencia no fenómeno.
Estima-se, também, que a diminuição de um só factor
comportamental, por exemplo o tabagismo, prolongaria de forma sensível a
esperança de vida da Região}.
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