NB:
Aqui está um problema que escusava bem de existir se as tentativas de controlo do ensino de Enfermeiros não se misturarem com as de comissariado político que nenhum partido tem o direito de exercer, dada a essência profissional da Enfermagem.
Os anteriores gestores da Ordem, bastonária e seus colaboradores directos, não tiveram a capacidade ou "autorização" de ver que o esquema que estavam a montar podia ser muito útil para umas dezenas de arregimentados (como muitas vezes dissemos nas Assembleias) mas não era nada, mesmo nada favorável à emissão de cédula dum formação que é legalmente atribuída por uma faculdade, a partir do que, quaisquer mecanismos de regulação e controlo, são abusivos ou, o que é ainda muito pior, bloqueadores da própria profissão, que além de para-raios de muitas coisas muito ruins ainda tem de suportar a incapacidade ou tendenciosidade de quem a dirige.
O actual quadro dirigente OE, já teve tempo para corrigir os defeitos que encontrou.
Se o que se pretende é controlar a qualidade do ensino, nomeadamente levando os actuais professores a praticarem as teorias que debitam aos alunos, de acordo com a natureza da profissão (muito prática e menos teórica), então por que não põem um fiscal em cada escola em vez de estarem a inventar um internato que não pretendem, pois se fosse isso bastava acrescentar a alínea b) ao regulamento do internato médico.
No que respeita ao controlo há mais qualquer coisa que as vítimas têm de ver claro o que se esconde. Fazer diferente não quer dizer fazer mal, ou dar gato por lebre.
As faculdades de Enfermagem têm o direito de autenticar os alunos que formam e não são os comissários disto ou daquilo; deste ou daquele.
Deixem as pessoas livres de ideologias, sejam de que natureza forem, pois estas, tal como os cogumelos; as melhores não prestam.
Libertem os Enfermeiros de pecados que não cometerem e pelos quais não têm de se penitenciarem!
Não vêm as causas destas coisas porque não querem, porque não podem ou são mesmo cegos!
Eu avisei!
Eu continuo a avisar!
Com amizade.
José azevedo
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