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Médicos e enfermeiros denunciam corte nas horas extraordinárias de 2013
24/01/2014 - 15:08
As administrações regionais de saúde e os hospitais estão a aplicar os cortes impostos no Orçamento do Estado para 2014 às horas extraordinárias feitas no final do ano passado. Esta é uma denúncia dos sindicatos de médicos e de enfermeiros. A notícia avançada esta sexta-feira pelo Diário de Notícias, e cita os sindicatos que consideram que esta é uma situação ilegal, uma vez que os cortes entraram em vigor a 1 de Janeiro e não podem ser aplicados com retroactividade, avança a TSF.
Os sindicatos sublinham ainda que os cortes estão a ser aplicados a horas que foram pagas em atraso e avançam que já foram pedidos esclarecimentos ao Ministério da Saúde.
O DN lembra ainda que em 2011, ainda no Governo de José Sócrates, aconteceu a mesma situação e que, na altura, a aplicação dos cortes foi considerada ilegal pelo que dinheiro retido indevidamente foi devolvido.
Em declarações à TSF, Guadalupe Simões, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, lembra que esta situação já aconteceu no passado e que foi reposta a legalidade por isso não entende porque é que agora voltou a repetir.
Também Jorge Roque da Cunha, do Sindicato Independente dos Médicos, lamenta este tipo de erros e diz que a reposição da legalidade já foi pedida.
Saúde pede explicações às Finanças sobre cortes nas horas extra
A Administração Central do Sistema de Saúde diz que horas extra de 2013 estão a ser cortadas com base em regras em vigor este ano, avança o Diário Económico.
A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) pediu esclarecimentos ao Ministério das Finanças sobre cortes nas horas extraordinárias efectuadas por médicos e enfermeiros em Novembro e Dezembro de 2013 com base em regras impostas pelo Orçamento de Estado que só entraram em vigor este ano. Estes cortes não são específicos do Ministério da Saúde e abrangem toda a Administração Pública.
A ACSS quer agora clarificar a questão, dado que o mesmo já tinha acontecido em 2011 os serviços de saúde foram obrigados a devolver os descontos feitos. E questionou as Finanças quanto à possibilidade de aplicar ao processamento do trabalho extraordinário relativo a 2013 as regras aplicáveis nesse ano.
A ACSS dá conta destas diligências, num esclarecimento solicitado pelo Económico, após o DN ter hoje noticiado que o trabalho feito no ano passado é pago com atraso e os hospitais e Administrações Regionais de Saúde (ARS) aplicaram as novas taxas que vão dos 2,5% aos 12% para vencimentos entre os 675 e os dois mil euros. A denúncia parte dos sindicatos que pediram esclarecimentos ao Ministério da Saúde.
"A ACSS, tendo em atenção situação similar ocorrida no início de 2011, solicitou a clarificação da questão junto dos serviços competentes do Ministério das Finanças relativamente à possibilidade de aplicar ao processamento do trabalho extraordinário relativo a 2013 as regras aplicáveis nesse ano. Aguarda-se o respectivo parecer e orientações, após o qual a ACSS agirá em conformidade", esclarece a nota.
A ACSS avança que "trata-se de matéria que não é específica do Ministério da Saúde, sendo transversal a toda a Administração Pública". E dá conta que pagamento do trabalho extraordinário realizado em 2013, por força do regime normal de processamento de vencimentos, decorre nos meses subsequentes e de acordo com as regras em vigor nesse momento.
Tribunal de Contas chumba projecto de construção de novo edifício do Hospital de Gaia
24/01/2014 - 15:01
O Tribunal de Contas (TdC) chumbou o projecto do novo edifício do Centro Hospitalar de Gaia, mas a administração do hospital garantiu esta sexta-feira à agência Lusa que “o acórdão, naturalmente, não põe em causa o andamento do concurso de empreitada”, avança o SAPO Saúde.
A administração do Hospital de Gaia disse que o acórdão “mereceu já a devida apreciação dos serviços do hospital, que irá apresentar o competente recurso no prazo legal”.
O TdC considera que foi “violado o critério da adjudicação inicialmente adoptado, que foi violado o regime de preços anormalmente baixos e que foi inobservado o princípio da concorrência”.
“Caso tais violações não tivessem ocorrido seria fortemente provável a obtenção de um resultado financeiro diferente”, acrescenta o TdC num acórdão a que a Lusa teve acesso.
O TdC considera que “tendo sido eleita como critério de adjudicação o da proposta economicamente mais vantajosa, foi tal critério efectivamente atraiçoado na medida em que o factor ‘preço’ deixou de ter qualquer relevância em termos de avaliação e de adjudicação, passando a serem só relevantes os aspectos qualitativos das propostas. E tal resultado obteve-se não porque o jogo da concorrência o produziu, mas porque as regras do procedimento a isso conduziram”.
“O que aconteceu no presente caso foi que a entidade pública condicionou a concorrência de tal forma que todos apresentaram propostas com quase idêntico preço”, lê-se no acórdão.
Ao concurso foram apresentadas cinco propostas com uma variação de preços entre um cêntimo e um euro. As propostas seriam validadas entre o preço base, ao qual seria atribuída a pontuação de zero e o preço mínimo admissível, ao qual seria atribuída a pontuação mais elevada. As propostas seriam excluídas se apresentassem preço superior ao preço base e inferior ao preço anormalmente baixo.
A administração do Centro Hospitalar de Gaia disse à Lusa que “todo o processo de lançamento do concurso público foi e tem sido apoiado tecnicamente pelo SUCH (Serviço de Utilização Comum dos Hospitais) que desde o início foi contratado para o efeito”.
Hospital de S. João forma médicos em Estimulação Cerebral para tratar Parkinson
24/01/2014 - 14:59
O Hospital de São João, no Porto, vai formar médicos na área da Estimulação Cerebral Profunda aplicada ao tratamento da doença de Parkinson, uma técnica usada em mais de 250 doentes da instituição nos últimos 12 anos, avança a agência Lusa, citada pelo SAPO Saúde.
Quatro médicos brasileiros participam num primeiro curso, que vai decorrer na segunda e na terça-feira.
“O Hospital de São João foi o primeiro centro do país a realizar a técnica de Estimulação Cerebral Profunda e, ao longo dos últimos 12 anos, só neste centro, mais de 250 doentes já beneficiaram desta terapia”, revela aquela unidade hospitalar, em comunicado enviado à Lusa.
Com a formação promovida pelo Serviço de Neurocirurgia, “pela primeira vez um hospital português dá formação a médicos estrangeiros” sobre esta "técnica inovadora, que permite reduzir os sintomas associados a patologias” como a Doença de Parkinson, Distonia, Tremor Essencial ou Epilepsia”, acrescenta a nota de imprensa.
“Neste primeiro curso vamos receber quatro médicos brasileiros de diferentes hospitais e, até ao final do ano, gostaríamos de promover mais sessões formativas nesta área para mais médicos de outras instituições”, esclareceu Rui Vaz, director do Serviço de Neurocirurgia daquele Hospital.
De acordo com o médico, “ao longo dos últimos 12 anos”, a prática clínica do Hospital de S. João “tem demonstrado que a estimulação cerebral profunda permite uma melhoria enorme da qualidade de vida das pessoas com doenças do movimento”.
“Por isso, orgulhamo-nos por contribuir na formação médica, para que doentes de outros países possam ter acesso à tecnologia mais avançada para o tratamento destas patologias altamente incapacitantes”, observou o clínico.
A cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda é realizada em Portugal desde 2002 e baseia-se numa tecnologia inovadora que “melhora a função motora e reduz a incapacidade dos pacientes que sofrem de bradicinésia, ou seja, de lentidão de movimentos e dificuldade em realizar esses mesmos movimentos devido a tremores e ‘prisão’ dos membros”, explica a nota de imprensa do Hospital de S. João.
A cirurgia consiste “na colocação de um neuroestimulador que faz chegar estímulos eléctricos aos núcleos profundos existentes em cada hemisfério cerebral”.
Estas pequenas descargas eléctricas “levam à modificação do funcionamento do núcleo, que vai provocar uma alteração nos circuitos cerebrais responsáveis pela regulação dos movimentos voluntários”.
Estima-se que as disfunções do movimento afectem, na Europa, “aproximadamente 10 milhões de pessoas, e as mais comuns são a doença de Parkinson, Tremor Essencial e Distonia”.
Campanha nacional promove acesso a novas funcionalidades do Portal do Utente
24/01/2014 - 14:56
O Ministério da Saúde, através do Portal do Utente, apresentou recentemente novas funcionalidades online que facilitam a gestão da informação de saúde dos utentes. Para dar a conhecer o modo de funcionamento e estimular o acesso, a SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE promove, entre o dia 27 e 31 de Janeiro, um roadshow que irá percorrer centros de saúde e hospitais de todas as capitais de distritos de Portugal continental, avança comunicado de imprensa.
Assentes numa base tecnológica intuitiva, as novas funcionalidades favorecem a partilha de informação entre doentes e profissionais de saúde bem como com o próprio Serviço Nacional de Saúde, facilitando a troca de dados clínicos e acelerando processos para os utentes. Para aceder às funcionalidades basta efectuar o registo no Portal do Utente, um processo rápido e de fácil concretização.
Com o recurso ao leitor do cartão do cidadão é possível aceder a todos os novos serviços, em ambiente de maior segurança. A partilha de dados depende da autorização do utente.
Para promover o conhecimento das novas valências e favorecer a adesão aos mesmos por parte da população irá decorrer em todo o continente uma campanha de divulgação que permitirá esclarecer dúvidas. Durante a campanha uma equipa de profissionais irá disponibilizar, através do recurso a tablets, o acesso ao site e apoiar o processo de registo. Aos utentes que concluírem este primeiro passo será oferecido o leitor do cartão de cidadão.
Entre os serviços disponíveis no Portal do Utente, destaca-se a marcação e o cancelamento de consultas para o utente ou membros do agregado familiar e a gestão da informação clínica, tal como medicação regular, doenças crónicas, resultados de exames, níveis de tensão arterial, colesterol, entre outros. A plataforma permite também partilhar estes dados com os profissionais de saúde, facilitando o acesso à informação em caso de necessidade. É possível ainda solicitar a renovação de receituário crónico, consultar a posição na lista de espera e tempo de espera previsível para cirurgia ou definir contactos de emergência.
Para o Professor Henrique Martins, presidente do conselho de administração da SPMS, “a aposta nesta reformulação do Portal do Utente enquadra-se numa estratégia de disponibilização de serviços online que beneficiam o utente. Esse benefício é conseguido através de uma maior partilha de informação dentro do SNS e de um papel mais activo do cidadão no controlo dos seus índices de saúde.” Segundo o mesmo responsável, a tecnologia oferece boas oportunidades para “melhorar o acesso aos serviços de saúde, promovendo a rapidez e eficiência dos processos, assim como melhorar a comunicação entre entidades, oferecendo tanto ao utente como ao profissional de saúde uma visão global da saúde do utente”.
Fonte: comunicado de imprensa
Linha Saúde 24: enfermeiros protestam nas galerias do Parlamento
24/01/2014 - 12:38
Cerca de uma dezena de enfermeiros protestaram esta sexta-feira nas galerias do hemiciclo da Assembleia da República após a discussão de projectos de resolução de PCP e BE visando a regularização dos trabalhadores da Linha Saúde 24, avança a tvi24.
Aqueles cidadãos exibiram pensos vermelhos colados em cruz sobre a boca e bateram palmas, ironicamente, a seguir ao debate sobre o assunto e foram convidados a sair pelos agentes policiais.
O vice-presidente da Assembleia da República Guilherme Silva, deputado social-democrata que dirige os trabalhos na ausência de Assunção Esteves, declarou que as pessoas não podem manifestar-se nas galerias.
Os diplomas comunista e bloquista recomendam ao Ministério da Saúde que regularize a situação contratual daqueles funcionários e preserve a qualidade do serviço.
Famosos alertam para os sintomas do enfarte
24/01/2014 - 12:30
Os actores Rita Blanco e Miguel Guilherme juntam-se aos apresentadores Isabel Angelino e Cláudio Ramos e à fadista Mafalda Arnauth na campanha "Não perca tempo. Salve uma vida". Os dois atores, embaixadores da iniciativa em Portugal, promovem um vídeo de 30 segundos, onde alertam para a sintomatologia do enfarte agudo do miocárdio e saber como agir em caso de emergência, avança o portal Vital Health.
"Acreditamos que o contributo da Rita Blanco e do Miguel Guilherme servirá para consciencializar a população portuguesa para os sintomas de um enfarte agudo do miocárdio, cumprindo assim os objectivos delineados pela iniciativa, em Portugal", disse em comunicado Hélder Pereira, presidente da Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC).
O novo spot da Campanha "Não perca tempo. Salve uma vida" está disponível na página oficial do Facebook e no Youtube.
Esta campanha é uma iniciativa europeia lançada pela European Association of Percutaneous Cardiovascular Interventions (EAPCI) e do EuroPCR. Está presente em 10 países e em Portugal é apoiada pela Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) com o objectivo de melhorar o acesso dos doentes, com enfarte agudo do miocárdio, à angioplastia primária.
Vitamina D não reduz riscos de doenças ou fracturas
24/01/2014 - 12:05
Um estudo realizado por cientistas neozelandeses sugere que há pouca ou nenhuma razão para ingerir vitamina D como forma de reduzir o risco de doenças ou fracturas. A pesquisa foi publicada na revista científica Lancet, avança o Diário Digital.
Os cientistas analisaram 100 pacientes e descobriram que não houve diminuição significativa do risco em qualquer área do corpo humano com a ingestão da vitamina. Mas acrescentaram, contudo, que mais pesquisas são necessárias para comprovar as descobertas. Os investigadores também alertaram que grupos de risco, como bebés, mulheres grávidas e idosos, ainda são aconselhados a tomar o suplemento.
A equipa responsável pela pesquisa, da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, já havia anteriormente realizado uma meta-análise que mostrou que os suplementos de vitamina D não tiveram efeito na densidade mineral dos ossos.
Na ocasião, eles fizeram uma análise minuciosa de testes clínicos aleatórios de ingestão de vitamina D, com ou sem cálcio.
No final, no entanto, descobriram que os suplementos de vitamina D não alteram significativamente o risco de AVC ou outras doenças cardiovasculares, cancro e fracturas.
De acordo com cientistas, pacientes hospitalizados que ingeriram a substância apresentaram um risco de fractura da bacia inferior a 15% - patamar considerado baixo para justificar a ingestão da vitamina D.
A mesma pesquisa foi feita com pacientes saudáveis. Quando tomaram cálcio, também não apresentaram nenhum fortalecimento dos ossos.
O estudo afirmou que "não há certeza se a vitamina D com ou sem cálcio reduz o risco de morte".
"De acordo com as nossas descobertas, há pouca ou nenhuma razão para prescrever suplementos de vitamina D para prevenir enfartes do miocárdio ou doença de coração isquémica, AVC ou doenças vasculares cerebrais, cancro, ou fracturas, e tampouco reduzem o risco de morte numa comunidade de indivíduos aleatória."
As fontes de vitamina D mais comuns são os óleos de fígado de peixes e alimentos derivados do leite, como manteiga e queijos gordos, além da exposição ao sol.
Reintegrar cônjuges nos subsistemas de saúde? Talvez, mas a pagar
24/01/2014 - 09:18
A exigência dos polícias e militares para que os respectivos cônjuges voltem a beneficiar dos subsistemas de saúde SAD e ADM não foi uma possibilidade afastada pelo Governo mas, relatou o Jornal de Negócios, a concretizar-se terá de ser aplicada uma contribuição. O que foi também bem aceite pelos profissionais de segurança, avança o Notícias ao Minuto.
“A proposta já é antiga, mas voltámos novamente à carga e o ministro Miguel Macedo [ministro da Administração Interna] mostrou-se receptivo. Nós sugerimos que, já que vai haver um aumento de 1% nos descontos para os titulares, os cônjuges entrassem para o subsistema sem pagar nada”.
A afirmação pertence ao presidente da Associação Nacional de Guardas, Virgílio Ministro, que ontem esteve reunido com o ministro da tutela e que, esta segunda-feira, diz ao Jornal de Negócios que “ele [o ministro] disse que esta hipótese era discutível” mas “que a acontecer teriam de pagar o mesmo que os titulares”.
“Uma das possibilidades é que os cônjuges contribuam”, confirmou também ao Jornal de Negócios, o presidente do Sindicato dos Oficiais de Polícia, Hélder Andrade. Apesar de não ter marcado presença no encontro com o ministro Miguel Macedo, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia, Paulo Rodrigues, salientou que o importante é que “os cônjuges, apesar de terem de pagar, integrem este subsistema”.
Mais à frente nesta questão parece estar o Ministério da Defesa que apresentou nas últimas reuniões com as associações, conta o Jornal de Negócios, “um projecto de diploma para tornar a inscrição da ADM voluntária" e que "previa que os cônjuges que se quisessem manter o direito descontassem também 2,5% sobre o rendimento de IRS do ano anterior”. Contudo, o diploma não chegou a ser discutido em Conselho de Ministros, revela o vice-presidente da Associação Nacional de Sargentos, Mário Ramos, ao Jornal de Negócios.
Recorde-se que, até 2005, os cônjuges de polícias e militares tinham direito a beneficiar destes subsistemas de saúde sem contribuições associadas. Mas nesse mesmo ano, a lei foi alterada e passaram a beneficiar apenas os que estejam desempregados, sem subsídio, ou que sofram de um problema grave de saúde.
Gripe: 17 doentes internados em unidades de cuidados intensivos
24/01/2014 - 08:57
Há cada vez mais casos graves de doentes com gripe internados nos hospitais. Na terceira semana de Janeiro foram reportados 17 casos de doentes assistidos em unidades de cuidados intensivos das principais unidades hospitalares do país, de acordo com o boletim de vigilância epidemiológica esta quinta-feira divulgado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Insa), avança o jornal Público.
“Estimou-se, provisoriamente, em 12% a proporção” de doentes admitidos em unidades de cuidados intensivos dos 14 hospitais que enviaram informação, correspondendo este valor a um aumento de “mais do dobro” em relação à semana anterior, destaca o boletim.
“Cerca de 75%” destes pacientes não estavam vacinados contra a gripe e 65% tinham pelo menos um factor de risco para a doença", refere ainda o boletim, que nota que uma parte substancial (80%) apresentava análises positivas para a estirpe da pandemia de 2009, a A(H1), que afecta pessoas mais jovens.
Em circulação está também a estirpe A (H3), que afecta pessoas mais idosas.
No total, desde o início da epidemia de gripe em Portugal, foram notificados 43 casos de doentes que tiveram de ser assistidos em unidades de cuidados intensivos pelas unidades hospitalares que habitualmente enviam dados. Apesar de estar a crescer pela terceira semana consecutiva, a actividade gripal continua a ser moderada em Portugal (a taxa de incidência na semana de 13 a 19 deste mês foi de 67,9 casos por 100 mil habitantes).
Os especialistas já prevêem, porém, que o pico da epidemia se verifique no final de Janeiro, início de Fevereiro.
No final da semana passada, tendo em conta a procura dos serviços de urgência hospitalares, o ministro da Saúde anunciou que estava a ser estudada a hipótese de alargamento dos horários de alguns centros de saúde, eventualmente até às 22h, enquanto durar a epidemia gripe no país, mas só se tal se revelasse necessário e nos locais onde fosse possível.
Casa Ronald McDonald Porto acolhe primeiras famílias
24/01/2014 - 08:44
A Casa Ronald McDonald do Porto acolheu, no início desta semana, as primeiras famílias provenientes dos distritos de Lisboa, Viseu, Braga e do arquipélago da Madeira. A partir deste momento, sem qualquer custo, esta será a “casa longe de casa” destas e de muitas outras famílias enquanto acompanham os filhos que estão em tratamento no Centro Hospitalar de S. João ou no IPO Porto, avança comunicado de imprensa.
A Casa Ronald McDonald do Porto funciona 365 dias por ano, 24 horas por dia, e está preparada para receber, em simultâneo, doze famílias, tendo a sua arquitectura sido baseada numa intervenção dirigida às famílias com crianças doentes. Trata-se de uma residência temporária onde os membros das famílias podem, gratuitamente, dormir, comer, tratar das suas roupas, descansar e encontrar apoio noutras famílias que vivem situações semelhantes. As famílias são referenciadas para a Casa Ronald McDonald pelo Centro Hospitalar de S. João e pelo IPO Porto, sendo o encaminhamento centralizado na Unidade de Acção Social do Serviço de Humanização do Centro Hospitalar de S. João.
Esta é a segunda Casa Ronald McDonald da Fundação Infantil Ronald McDonald (FIRM) em Portugal, estando a primeira a funcionar em Lisboa desde 2008, junto ao Hospital D. Estefânia. Desde a sua abertura esta Casa já acolheu mais de 730 famílias provenientes de todos os distritos do país, incluindo os arquipélagos da Madeira e dos Açores.
A Casa Ronald McDonald do Porto foi inaugurada no dia 20 de Novembro de 2013. Para a sua construção e equipamento, a FIRM contou com os donativos que tem vindo a angariar junto de pessoas singulares e colectivas. A FIRM foi fundada no ano 2000 pela Sistemas McDonald’s® Portugal e conta com o apoio desta, dos franquiados da McDonald’s e de muitas outras empresas e instituições para além da própria sociedade civil, que ajudam a Fundação a prosseguir com os seus objectivos. O projecto da nova Casa Ronald McDonald é da autoria do atelier “Serralvarez Arquitectos”, que foi também responsável pelo projecto da Casa Ronald McDonald de Lisboa.
Declarações João de Sá Nogueira, Director Executivo e Administrador da Fundação Infantil Ronald McDonald: “Com a entrada das primeiras famílias na Casa Ronald McDonald Porto, a segunda em Portugal, esta cumpre a sua missão: ser a “casa longe de casa” para as famílias mais necessitadas que, vindas de longe, procuram, no maior hospital pediátrico do norte do país, cuidados de saúde para as suas crianças. Contámos com o apoio de muitas entidades, instituições e pessoas, para que esta Casa pudesse ganhar vida. O apoio incondicional do Centro Hospitalar de S. João foi também fundamental para a concretização deste projecto. Neste momento de grande emoção, o nosso agradecimento vai para todos quantos nos ajudaram, e continuam a ajudar”.
Sobre a Fundação Infantil Ronald McDonald™ (FIRM)
A FIRM é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), de reconhecida Utilidade Pública, que tem como missão a promoção e realização de iniciativas que contribuam para o bem-estar das crianças e suas famílias. Os seus principais projectos são as Casas Ronald McDonald.
Fonte: comunicado de imprensa
Especialistas portugueses debatem estratégias para diagnosticar precocemente doenças lisossomais de sobrecarga
24/01/2014 - 08:35
Saber identificar sintomas comuns a várias Doenças Lisossomais de Sobrecarga (DLS), pode ser o ponto de partida para conseguir diagnosticar e tratar estas patologias raras e altamente debilitantes. Este é o mote do simpósio “Doenças Raras Sintomas Comuns” promovido pela Genzyme, a Sanofi Company, que vai reunir especialistas médicos portugueses das mais diversas áreas no dia 25 de Janeiro, às 10h, no Palace Hotel Monte Real, avança comunicado de imprensa.
As DLS são patologias caracterizadas pela carência de enzimas intervenientes em processos biológicos essenciais. Sendo muitas vezes o resultado de uma anomalia genética rara, esta deficiência enzimática gera múltiplas complicações que podem tornar-se incapacitantes ou comportar risco de vida. Com a suplementação da enzima em falta, é possível melhorar a situação clínica do doente e, frequentemente, deter a progressão da doença. Dentro destas, as mais comuns são as doenças de Gaucher, Fabry, Pompe e Mucopolissacaridose tipo I (MPS I).
Muitas vezes os sintomas destas doenças raras são comuns a outras patologias não raras, o que leva quer a diagnósticos incorrectos (que perduram anos), quer, em muitos casos, a anos de consultas, exames e terapêuticas, aumentando o custo quer a nível da qualidade de vida do doente, quer do sistema público de saúde. Assim, este simpósio pretende contribuir para uma identificação mais eficaz destes sintomas e a subsequente diminuição do tempo do diagnóstico.
A Doença de Gaucher é a mais comum do grupo das doenças lisossomais de sobrecarga. As manifestações clínicas da Doença de Gaucher apresentam-se ao nível do sangue, órgãos internos e ossos, podendo ocorrer em qualquer idade. A incidência da Doença de Gaucher é de 1 caso em cada 100 000 habitantes.
A Doença de Fabry, com transmissão recessiva ligada ao cromossoma X, envolve uma alteração genética que leva ao défice de uma enzima lisossomal. Na sua forma clássica, a doença afecta de modo mais grave o homem. Nestes, os sinais clínicos da doença começam durante a infância, incluindo dores nas extremidades e sinais dermatológicos. A mulher apresenta uma forma menos grave ou assintomática. Na idade adulta, a doença de Fabry pode conduzir ao desenvolvimento de insuficiência renal e de disfunção cardíaca (Hipertrofia Ventricular esquerda ou Miocardiopatia Hipertrófica). Estima-se que a incidência desta doença seja de 1 caso em casa 40 000 indivíduos do sexo masculino.
A doença de Pompe é uma doença neuromuscular debilitante, rara e progressiva, na qual os sintomas se agravam com a idade. As manifestações clínicas da doença são extremamente variáveis, e podem ocorrer, quer durante a infância, quer na idade adulta. A forma infantil da doença é, normalmente, mais grave enquanto a forma juvenil tardia ou adulta tem uma progressão mais lenta. Na maioria dos casos, os doentes apresentam enfraquecimento muscular nos braços e pernas, dificultando a sua marcha. Os músculos utilizados na respiração, normalmente, são também afectados o que impede a normal função respiratória, sobretudo quando estão deitados. Nas crianças, o coração é usualmente afectado, resultando num aumento do volume cardíaco e no aparecimento de outros problemas associados. As estimativas actuais colocam a incidência total desta doença na proporção de 1 para cada 40 000 nados-vivos.
Por fim, a Mucopolissacaridose I (MPS I) é uma doença rara autossómica recessiva e multissistémica. Manifesta-se com disfunções celulares, tecidulares e orgânicas generalizadas, que num estadio mais avançado da doença, podem ser irreversíveis. Estima-se que a incidência desta doença seja de 1 caso em 100.000 recém-nascidos. Idalina Beirão, especialista no tratamento destas patologias, explica que “as doenças lisossomais têm uma multiplicidade de manifestações, que levam os doentes a recorrer a várias especialidades médicas, que precisam de estar atentas a estas patologias para as incluírem no plano de investigação do doente, de modo a fazer um diagnóstico acertado e precoce, que se faz facilmente através de uma análise ao sangue. A rapidez do diagnóstico é determinante para a eficácia do tratamento de substituição enzimática, que deve iniciar-se o mais rapidamente possível”.
Fonte: comunicado de imprensa
Mulheres estão mais sujeitas a doenças profissionais
24/01/2014 - 08:30
As mulheres têm menos acidentes de trabalho mas estão mais sujeitas a doenças profissionais e à dificuldade do seu reconhecimento, revelam vários estudos que vão ser divulgados esta quinta e sexta-feira na Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto, avança a agência Lusa, citada pela RTP.
"Os homens são mais vítimas de acidentes de trabalho, mas as mulheres têm, pelo tipo de exposição a certos riscos, mais doenças profissionais. Os dados estatísticos nacionais e europeus mostram claramente esta diferença", adiantou à Lusa Marianne Lacomblez, professora daquela instituição e coordenadora do Seminário "Eles e Elas no emprego e no trabalho: questões de justiça e de saúde".
Em causa estão "lesões musculoesqueléticas" provocadas por "trabalhos repetitivos" e ainda "dificilmente reconhecidas pelas empresas", pelo que o objectivo do encontro na Faculdade de Psicologia é reunir profissionais de várias áreas em torno desta abordagem "pouco trabalhada e valorizada" da desigualdade de género, explicou a docente.
"O problema maior é que existe um estereótipo que diz que as mulheres têm trabalhos com menos arriscados. Não é verdade. Não são os mesmos riscos, mas também há riscos importantes no trabalho das mulheres. Isso vê-se também com as doenças", alertou Laurent Vogel, responsável pela investigação sobre temas de saúde laboral do Instituto Sindical Europeu (ETUI -- European Trade Union Institute).
O representante do ETUI explica que, analisando as doenças das trabalhadoras, se encontram "muitas coisas relacionadas com o seu trabalho", nomeadamente "muitos transtornos musculoesqueléticos".
"Estamos a falar de dores ou patologias das articulações devido a movimentos repetitivos. É muito comum nas trabalhadoras", descreveu.
De acordo com Laurent Vogel, "muitas vezes as instituições negam" as patologias femininas.
"Reconhecem mais facilmente a doença de um homem que trabalhou na construção civil do que de uma enfermeira ou trabalhadora da limpeza", afirmou.
"A tendência geral na Europa é que a divisão de trabalho entre homens e mulheres nunca é neutra. Essa divisão significa, em geral, uma invisibilidade dos problemas de saúde das mulheres. E isso significa menos prevenção para as mulheres", vincou.
Também Marianne Lacomblez alerta que, para elas é "particularmente difícil dar a ver os riscos que correm e avançar com os processos de declaração de doença profissional".
"Os casos de reconhecimento de doença profissional são inferiores à realidade", afiançou.
Daí a realização de um seminário com o objectivo de "reunir pesquisadores, docentes, estudantes e representantes de organizações sindicais e profissionais da área da saúde ocupacional que pretendem estar mais atentos à exposição diferenciada dos homens e das mulheres aos riscos profissionais", esclareceu Marianne Lacomblez.
"Temos sobretudo homens no sector da construção civil e mulheres na indústria ou sectores que recorrem a um trabalho repetitivo, com ritmos intensivos que provocam lesões musculoesqueléticas", descreveu.
"Podemos ver nas estatísticas claramente um número muito superior de mulheres que sofrem deste tipo de doenças profissionais", destacou.
O tema "Mulheres Trabalhadoras e as doenças musculoesqueléticas" serve precisamente de mote para a intervenção de Paula Sobral, da CGTP, esta sexta-feira às 11:30.
As restantes apresentações vão falar de assuntos como "A dimensão do género no reconhecimento das doenças profissionais na Suíça", "Incorporar a análise de género na avaliação de riscos" ou "Mulheres e doenças profissionais na Bélgica".
Sociedade Portuguesa de Hipertensão lança campanha “Eu Escolho”
24/01/2014 - 08:12
O 8.º Congresso Português de Hipertensão e Risco Cardiovascular Global, a decorrer entre 20 e 23 de Fevereiro, em Vilamoura, vai marcar o arranque da campanha institucional “Eu Escolho”. Com o carimbo científico da Sociedade Portuguesa de Hipertensão, a acção visa informar o grande público sobre a importância e necessidade de controlar a tensão arterial e prevenir a hipertensão, avança comunicado de imprensa.
“Cerca de 42% da população portuguesa sofre de hipertensão arterial (isto é, pressão arterial acima de 140/ 90 mm Hg). Trata-se do maior factor de risco para o acidente vascular cerebral (AVC), que é, por sua vez, a principal causa de morte em Portugal, e um importante factor de risco para doença cardíaca e insuficiência renal. Importa, por isso, controlar a pressão arterial, mantendo a sistólica (chamada de “máxima”) inferior a 140 mmHg, e a diastólica (“mínima”) inferior a 90 mmHg”, esclarece Fernando Pinto, presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH).
“A detecção precoce de uma pressão arterial elevada e o seu controlo adequado podem reduzir o risco de incidência de doença cerebrocardiovascular, e, assim, os números de incapacidade e mortalidade”, refere o especialista, justificando a campanha informativa “Eu Escolho”, lançada em breve pela SPH.
A acção de awareness é apadrinhada por dez embaixadores conhecidos dos portugueses – o escritor José Luís Peixoto, as apresentadoras Leonor Poeiras, Cláudia Borges e Ana Rita Clara, os actores Pedro Lima, José Wallenstein, Delfina Cruz e Andreia Diniz, a jornalista Maria Elisa e o cantor Carlos do Carmo.
A campanha "Eu Escolho" é uma campanha multimeios. Será veiculada online, nas redes sociais, em televisão, imprensa e outdoor. É composta pelo site www.euescolho.pt que disponibilizará informação sobre como se pode controlar melhor a tensão arterial, causas, tratamento, e pelo kit digital com o filme e o cartaz da campanha para ser divulgado pelos internautas, pela página de Facebook, e pelas restantes redes sociais Instagram, Youtube, Google +, contando ainda com anúncios de imprensa e outdoor e com o spot oficial da campanha.
A Campanha conta com o patrocínio do Laboratório Abbott e da marca de medidores de pressão arterial PIC Solution, é activada pela empresa de comunicação para a saúde S Consulting e vai para o ar no dia 17 de Maio, Dia Mundial da Hipertensão.
Fonte: comunicado de imprensa
Especialistas querem melhorar qualidade de vida do doente com dor crónica
23/01/2014 - 15:07
A Associação para o Desenvolvimento da Terapia da Dor (ASTOR) promove o seu 12º convénio e as 21ªs Jornadas da Unidade de Dor do Hospital Garcia de Orta, na Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa, no dia 31 de Janeiro.
Esta iniciativa tem como objectivo criar um espaço de informação, debate e discussão de ideias no âmbito da dor crónica e aguda e dos tratamentos que mais se adequam a cada uma. Em destaque estarão temas como a dor orofacial e a dor miofascial.
A alimentação nos doentes com dor crónica será um dos temas que estará em discussão, pela primeira vez, nesta iniciativa. Existem alimentos e associações entre eles que podem ajudar a minimizar a dor, aliviar a inflamação, drenar líquidos em excesso ou ajudar a perder peso.
No decorrer do convénio será atribuído o prémio “Grünenthal/ASTOR” que irá galardoar trabalhos originais em língua portuguesa sobre aspetos de investigação clínica no âmbito do tratamento da dor no adulto e na criança.
No dia 30 de Janeiro, integrado nesta iniciativa, irá decorrer o curso de Ecografia em Anestesia Regional e Medicina da Dor “ Hands on”. Este curso destina-se a profissionais de saúde e pretende formar sobre a aplicação de ecografia no tratamento da dor aguda e crónica.
Uso de telemóvel a caminhar altera postura e afecta equilíbrio
23/01/2014 - 12:37
O uso de telemóvel durante o caminhar, sobretudo a escrita e leitura de mensagens de texto, altera a postura e o equilíbrio, segundo um estudo da Universidade de Queensland, Austrália, avança a agência Lusa, citada pelo SAPO Saúde.
A troca de mensagens de texto (sms) tornou-se numa das formas mais populares de comunicação, mas são poucos os estudos sobre o seu impacto na vida das pessoas.
Para o estudo, os cientistas observaram os movimentos corporais de 26 pessoas saudáveis enquanto caminhavam e usavam o telemóvel.
Cada uma caminhou a um ritmo confortável em linha recta uma distância de cerca de oito metros e meio enquanto fazia uma de três acções: caminhar sem usar o telemóvel, caminhar a ler um texto no telemóvel ou a escrever uma mensagem de texto.
Os investigadores avaliaram depois os movimentos corporais usando um sistema de análise tridimensional.
A escrita de mensagens de texto e, em menor medida, a leitura de texto alteraram os movimentos do corpo ao andar.
Comparativamente com uma caminhada normal, quando os participantes estavam a escrever textos caminhavam mais lentamente, desviavam-se mais da linha recta e mexiam o pescoço menos do que quando liam um texto.
Ainda que os braços e a cabeça se movessem em coordenação com o peito para reduzir o movimento relativo do telemóvel, facilitando a leitura e a escrita do texto, o movimento da cabeça aumentou, o que pode afectar negativamente o equilíbrio.
A maioria das pessoas coloca a cabeça para a frente e para baixo enquanto escreve ou lê no telemóvel.
Manter a cabeça nesta posição aumenta o peso sobre as vértebras superiores, o que poderá resultar no desalinhamento da coluna
Os investigadores alertam ainda que a escrita e leitura de textos no telemóvel pode aumentar o perigo para os peões quando caminham ou atravessam uma rua.
Especialistas dedicam um dia à "doença dos pezinhos" para esclarecer população
23/01/2014 - 08:39
O Instituto de Biologia Molecular e Celular da Universidade do Porto, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Associação Viver a Ciência promovem esta quinta-feira um dia dedicado à Paramiloidose para esclarecer e sensibilizar a comunidade para esta doença, avança a agência Lusa, citada pelo SAPO Saúde.
Conhecida como “doença dos pezinhos”, a Paramiloidose é uma doença genética rara de grande incidência em Portugal que se manifesta na idade adulta, normalmente por volta dos 30 anos.
Debates, sessões de esclarecimento e a projecção do documentário “A história de um erro” estão no programa do evento que se realiza no auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto.
A iniciativa tem como ponto central a tripla projecção de “A história de um erro”, documentário realizado por Joana Barros, da Associação Viver a Ciência, e estreado em Julho de 2013 no Festival Curtas Vila do Conde. Nele se conta a história desde a descoberta da doença por Corino de Andrade até aos dias de hoje, com referência à investigação que ainda decorre, com base em depoimentos de alguns investigadores do Instituto de Biologia Molecular e Celular, como Jorge Sequeiros e Maria João Saraiva.
É precisamente essa história que será explorada ao longo de três sessões dedicadas a diferentes temáticas e com enquadramentos úteis a diferentes públicos.
Na primeira sessão, destinada à comunidade escolar, serão explicados e explorados temas como a variabilidade genética e os testes genéticos, bem como as técnicas e as possibilidades da procriação medicamente assistida, respondendo e enquadrando, assim, conteúdos programáticos do 12º ano.
A segunda sessão será para formação, esclarecimento e apoio aos médicos especialistas em Saúde Geral e Familiar. Um conjunto de especialistas com experiência nesta doença neurodegenerativa irão abordar temas como a etiologia da doença, diagnóstico e referenciação de doentes. Já a terceira sessão, ao fim do dia, será aberta ao público e a todos os interessados, incluindo doentes e familiares.
Os organizadores antevêem que “as questões que ficaram em aberto no documentário conduzirão, certamente, a uma discussão sobre o futuro da PAF [Polineuropatia Amiloidótica Familiar, Paramiloidose] e a importância da aposta continuada na investigação básica”.
As sessões são abertas ao público e vão decorrer entre as 10:30 e as 19:30. Os interessados deverão inscrever-se gratuitamente no site do Instituto de Biologia Molecular e Celular.
A Paramiloidose ou doença dos pezinhos chama-se assim porque começa por causar a atrofia dos membros inferiores é uma doença quase sempre fatal, com tratamento, mas sem cura.
A paramiloidose foi descrita em 1952 pelo neurologista do Hospital de Santo António do Porto Mário Corino de Andrade, que observara um padrão de formigueiro e adormecimento das pernas em doentes da Póvoa do Varzim.
Dormir bem protege homens do cancro da próstata
22/01/2014 - 11:38
Revela um estudo da Harvard School of Public Health, em Boston
Uma noite bem dormida pode ser fundamental para a prevenção de muitos dos males do dia-a-dia, mas de acordo com um estudo da Harvard School of Public Health, em Boston, dormir bem pode também proteger os homens do aparecimento de cancro da próstata, lê-se no The Independent, avança o portal Notícias ao Minuto.
O mais recente estudo da Harvard School of Public Health, em Boston, nos EUA, revela que uma boa noite de sono pode ajudar os homens na protecção contra o cancro da próstata, devido ao elevado nível de melatonina que é produzido durante a noite.
Segundo o estudo, citado no The Independent, graças à produção nocturna desta hormona, dormir bem pode reduzir em 75% a hipótese de um homem vir a padecer deste tipo de cancro.
Para a investigação participaram 928 homens da Islândia, tendo sido questionados sobre os seus mais recentes padrões de sono. Posteriormente, e consoante os seus hábitos, os inquiridos submeteram-se a análises à urina, nas quais foram apurados os níveis de melatonina produzidos.
Os homens que confessaram dormir mal e ter problemas em adormecer apresentaram baixos níveis de melatonina, ao contrário daqueles que diziam dormir sem qualquer problema.
Para Sarah Martk, coordenadora do estudo, “os problemas de saúde associados à baixa melatonina, aos sonos interrompidos e às quebras no ritmo circadiano são amplas e incluem um potencial risco de cancro”.
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