Para equilibrar as forças é que Deus não dorme e castiga sem pão nem pedra, diz o Zé
ARS Lisboa: Chefe do gabinete de Macedo demite-se após negócio polémico
A contratação da empresa POP Saúde, criada poucos dias antes do ajuste direto com a ARS Lisboa, e que pertence ao ex-presidente do INEM, Miguel Oliveira, e à sua esposa Rita Abreu Lima, levou a que esta última pedisse a demissão do cargo que assumia atualmente: chefe do gabinete do ministro da Administração Interna.
O Presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa, Luís Cunha Ribeiro, contratou os serviços do médico Miguel Oliveira para assessorar e reorganizar a ARS de Lisboa com um contrato no valor de 74 mil euros, avança o Público. Na sequência da contratação, a chefe do gabinete do ministro da Administração Interna, que é sócia e esposa de Miguel Oliveira, pediu a demissão a Miguel Macedo.
A contratação da empresa POP Saúde, criada poucos dias antes do ajuste direto com a ARS Lisboa, e que pertence ao ex-presidente do INEM, Miguel Oliveira, e à sua esposa Rita Abreu Lima, levou a que esta última pedisse a demissão do cargo que assumia atualmente: chefe do gabinete do ministro da Administração Interna.
O acordo entre a Administração Hospitalar e a empresa decorreu com grande rapidez, com o procedimento a ser autorizado no dia 2 de Janeiro, o contrato assinado a 10 e Miguel Oliveira a dar início às suas funções esta terça-feira, dia 14 de Janeiro. Para Luís Cunha Ribeiro, o ex-presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) é a pessoa indicada para o cargo, dado que possui formação nas áreas de saúde, gestão e economia, “imprescindíveis para uma perspetiva de gestão com a componente clínica”.
Contactada pelo i, Rita Abreu Lima garante não ter tido qualquer influência ou ter feito “diligências para a celebração do contrato”, e fez saber que já havia pedido a sua demissão ao ministro da Administração Interna tendo o mesmo sido aceite.
Já o Ministério da Saúde não se quis pronunciar sobre o assunto, referindo que qualquer esclarecimento sobre a matéria, deve ser feita pela ARS LVT.
A contratação acontece depois da ARS Lisboa ter pago 90 mil euros à empresa privada Antares Consulting no último ano. Agora, o Presidente da ARS Lisboa vai pagar 30 euros à hora ao médico hospitalar, que ao final do mês deverá somar cerca de 5 mil euros.
Saúde 24 despede 16 trabalhadores para esmagar reivindicações
Os trabalhadores afirmam que os despedimentos, além de “ilegais”, são uma “irresponsabilidade” para o funcionamento da linha, por visarem “profissionais qualificados exatamente no meio do pico da gripe, altura de exigência máxima”.
Funcionários da Linha de Saúde 24 acusaram hoje a administração de ter despedido pelo menos 16 dos trabalhadores em luta, em Lisboa e no Porto, demonstrando que está disposta a usar todos os meios para esmagar as reivindicações.
A administração da Saúde 24 - Linha de Cuidados de Saúde (LCS) – “demonstrou mais uma vez” estar disposta a utilizar “todos os métodos disponíveis, sejam ou não legais, para esmagar a reivindicação dos trabalhadores pelo direito a um contrato de trabalho e contra a redução salarial”, afirma em comunicado a comissão informal de trabalhadores da Saúde 24.
A sustentar esta afirmação, os trabalhadores denunciam que a administração despediu “pelo menos 16 dos trabalhadores em luta, em Lisboa e no Porto, incluindo algumas das caras mais visíveis desta luta”.
“A administração da Saúde 24 avançou para a mais repressiva das medidas e, perante a luta dos trabalhadores da linha, despediu sumariamente mais 16 trabalhadores”, afirmam, sublinhando que “os despedimentos não foram aleatórios, mas dirigidos a perseguir e isolar algumas das pessoas que têm sido o rosto desta luta”, como é o caso de Marisa Pereira, Tiago Pinheiro e Márcia Silva.
A comissão de trabalhadores acusa a empresa de tentar utilizar estes funcionários como exemplo para mostrar que “quem ousar defender-se será punido e perseguido”.
Os trabalhadores afirmam que os despedimentos, além de “ilegais”, são uma “irresponsabilidade” para o funcionamento da linha, por visarem “profissionais qualificados exatamente no meio do pico da gripe, altura de exigência máxima”.
Os funcionários destacam ainda o facto de estes despedimentos terem ocorrido precisamente uma semana antes de os trabalhadores serem recebidos pela Comissão parlamentar de Saúde e menos de uma semana depois de uma inspeção à Saúde 24 pela Autoridade para as Condições do Trabalho, cujo resultado ainda não é conhecido.
Os trabalhadores da Linha Saúde 24 garantem que vão continuar em luta pelo fim dos despedimentos, das perseguições e retaliações e contra os falsos recibos verdes e a coação das reduções salariais.
Diário Digital/Lusa
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NB: Temos falado nestas empresas e nas cumplicidades que há de fora para dentro e de dentro para fora.
No meio destes jogos mal esclarecidos, logo muito suspeitos, porque as necessidades que se propõem substituir e preencher, sobretudo no que diz respeito aos Enfermeiros têm custos elevados em termos de integração nos serviços.
Aqui contuaremos a lutar contra estas malabarices que só prejudicam o bom nome da Enfermagem, pelas constantes integrações/desintegrações e os baixos salários para que outsoursing, cuja utilidade, para lá de alimentarem os seus donos "mistério", de quando em vez revelados abruptamente, é pouco prática e muito suspeita.
Mas Ministro Senhor não ouve gente pobre, porque a sua visão macroeconómica da coisa não dá para se abeirar do microscópio, que amplie um pouco a nossa pequenez.
Vê-se que não acredita em micróbios e coisas assim, como os "vencimentos" dos Enfermeiros.
Mas Ministro Senhor não ouve gente pobre, porque a sua visão macroeconómica da coisa não dá para se abeirar do microscópio, que amplie um pouco a nossa pequenez.
Vê-se que não acredita em micróbios e coisas assim, como os "vencimentos" dos Enfermeiros.
A este último, que saiu do INEM depois da sujeira que fez aos Enfermeiros, aconselhá-mo-lo a emigrar.
Há tão boa gente e sem mancha que emigra!
Sempre atento e com amizade,
José Azevedo
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