quarta-feira, Março 26, 2014
Assembleia Geral rima com Batalha Campal... infelizmente!
Se no passado, quando as AG's se realizavam ao sábado, o principal motivo para a não comparência nas mesmas era o facto de coincidirem com um dia de fim-de-semana (e os colegas não quererem sacrificar um "dia de família"), desta feita pairavam no ar crítica por esta se cumprir... a uma sexta-feira. Se ao sábado não propício e à sexta é inadequado... marca-se para que dia?
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"De nada vale tentar ajudar aqueles que não se ajudam a si mesmos"
Confúcio
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No anfiteatro da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, a distribuição de Enfermeiros pelo espaço é sintomática: elementos da Ordem e apoiantes para um lado, o "antigo regime" (e marionetas) - derrotados no último sufrágio - para outro. Preditivo, portanto.
Presidente da Mesa da Assembleia Geral (PMAG) em exercício: Enf. Ribeiro Pires.
Os trabalhos iniciaram-se por algumas intervenções antes da ordem do dia, momento que se prolongou um pouco com o objectivo de democratizar as oportunidade, permitindo o maior número de participações - o objectivo, compreensivelmente, seria obter a contribuição de todos.
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Aviso: não usarei a linguagem regimental, para que todos, mesmo aqueles que não frequentam as AG's percebam, de forma cristalina, o que aconteceu.
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Aviso: não usarei a linguagem regimental, para que todos, mesmo aqueles que não frequentam as AG's percebam, de forma cristalina, o que aconteceu.
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Desde do início que as intenções se perceberam. O número de pedidos de esclarecimento estéreis foi inflacionando. Mais de 90% desses pedidos eram oriundos de colegas derrotados na últimas eleições, que, irados (pareceu-me sinceramente que este facto ainda não estava muito bem resolvido na psiqué de cada um), subiam a púlpito para interrogar sobre o que todos já sabiam de antemão, num baile de retórica desanimador. Objectivo: atirar areia para a engrenagem. Contribuições válidas: zero.
Desde do início que as intenções se perceberam. O número de pedidos de esclarecimento estéreis foi inflacionando. Mais de 90% desses pedidos eram oriundos de colegas derrotados na últimas eleições, que, irados (pareceu-me sinceramente que este facto ainda não estava muito bem resolvido na psiqué de cada um), subiam a púlpito para interrogar sobre o que todos já sabiam de antemão, num baile de retórica desanimador. Objectivo: atirar areia para a engrenagem. Contribuições válidas: zero.
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"O homem de bem exige tudo de si próprio; o homem medíocre espera tudo dos outros"
Confúcio
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O Senhor Bastonário, Enf. Germano Couto, discursou e solicitou encarecidamente a todos que participassem, colaborassem construtivamente- reiterou por diversas vezes este rogo - apelando à união e concertação de esforços e ideias.
A discussão começou e areia na engrenagem dificultava as rodas dentadas. Começaram os truques. Todos solicitavam explicações ao Bastonário sobre diversas matérias, cada mais extemporânea que outra. Muitos burburinhos corriam a AG: dúvidas, muitas dúvidas.
Com o farejo nas próximas eleições (ou numas eleições antecipadas de mão a esfregar), os do antigo regime pretendiam culpabilizar a actual Ordem e respectivo Bastonário de tudo e com o mesmo "tudo" a servir de arma de arremesso.
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É precisamente aqui que eu requesto a intervenção de um dos Enfermeiros mais conhecidos do país, a quem a profissão muito deve: Enf. José Correia de Azevedo, Presidente do Sindicato dos Enfermeiros e crítico da actual direcção da Ordem dos Enfermeiros. Passo a citar o que escreveu:
"Os grandes responsáveis, alienados das suas responsabilidades, queriam culpar a actual Direcção da Ordem, pelos erros que eles cometeram, em 14 anos de influência, que vão, desde a instalação, a 2012 (...)"
Pois é! Presenças ("grandes responsáveis"): Bastonária Maria Augusta de Sousa, Enf. Jacinto Oliveira (último Vice-Presidente), Enf. Manuel Oliveira, Enf. Margarida Filipe, Enf. Teresa Oliveira Marçal, etc.
Há aqui uma nota importantíssima: os actuais problemas que acometem a classe não surgiram nos dois anos de mandato do actual Bastonário - são consequência de muitos anos de inércia e erros estratégicos ou seja foram todos herdados (...e por solucionar). Vejamos:
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a) Processo sobre as farmácias - herdado;
b) Processo sobre Pré-Hospitalar/INEM - herdado;
c) Dessincronia entre carreira profissional e títulos da Ordem - herdado;
d) Desregulação/excesso de oferta formativa - herdado;
e) Processo legislatório do Modelo de Desenvolvimento Profissional - herdado;
f) Inexistência de quadro legal sobre Enfermeiro da Família - herdado;
g) Incumprimento das normativas europeias sobre Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica - herdado;
h) Dotações desadequadas - herdado;
i) Exercício ilegal - herdado;
j) Perdas por imparidade - herdado;
k) etc...
A lista é longa, poderia consumir aqui o resto do alfabeto. É pertinente pensar que seria pouco sensato aludir a qualquer estes pontos como arma de arremesso contra o Bastonário Germano Couto, uma vez que os "grandes responsáveis" revêm claramente a sua parte de culpabilidade nos mesmos. Assim, era necessário encontrar algo para atirar. Uma vez mais, escreve que sabe - Enf. José Azevedo - com a sua caneta da imparcialidade:
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"Desde muito cedo, a anterior Bastonária demonstrou, ao que vinha, ela e os seus apaniguados, um dos quais, que fazia de qualquer coisa parecida com ministro de negócios estrangeiros, se existisse o cargo, na OE, descarregou um monte de propostas para o faz-de-conta e de pôr e retirar como aconteceu quando viram atingido o objectivo, demonstrando serem os grandes responsáveis pela homogeneidade entre a Ordem/SEP, ambos ao serviço e obediência das forças, que conduzem, à moderação das legítimas aspirações da Profissão Enfermeira, amordaçando-a (...)"
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É precisamente aqui que eu requesto a intervenção de um dos Enfermeiros mais conhecidos do país, a quem a profissão muito deve: Enf. José Correia de Azevedo, Presidente do Sindicato dos Enfermeiros e crítico da actual direcção da Ordem dos Enfermeiros. Passo a citar o que escreveu:
"Os grandes responsáveis, alienados das suas responsabilidades, queriam culpar a actual Direcção da Ordem, pelos erros que eles cometeram, em 14 anos de influência, que vão, desde a instalação, a 2012 (...)"
Pois é! Presenças ("grandes responsáveis"): Bastonária Maria Augusta de Sousa, Enf. Jacinto Oliveira (último Vice-Presidente), Enf. Manuel Oliveira, Enf. Margarida Filipe, Enf. Teresa Oliveira Marçal, etc.
Há aqui uma nota importantíssima: os actuais problemas que acometem a classe não surgiram nos dois anos de mandato do actual Bastonário - são consequência de muitos anos de inércia e erros estratégicos ou seja foram todos herdados (...e por solucionar). Vejamos:
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a) Processo sobre as farmácias - herdado;
b) Processo sobre Pré-Hospitalar/INEM - herdado;
c) Dessincronia entre carreira profissional e títulos da Ordem - herdado;
d) Desregulação/excesso de oferta formativa - herdado;
e) Processo legislatório do Modelo de Desenvolvimento Profissional - herdado;
f) Inexistência de quadro legal sobre Enfermeiro da Família - herdado;
g) Incumprimento das normativas europeias sobre Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica - herdado;
h) Dotações desadequadas - herdado;
i) Exercício ilegal - herdado;
j) Perdas por imparidade - herdado;
k) etc...
A lista é longa, poderia consumir aqui o resto do alfabeto. É pertinente pensar que seria pouco sensato aludir a qualquer estes pontos como arma de arremesso contra o Bastonário Germano Couto, uma vez que os "grandes responsáveis" revêm claramente a sua parte de culpabilidade nos mesmos. Assim, era necessário encontrar algo para atirar. Uma vez mais, escreve que sabe - Enf. José Azevedo - com a sua caneta da imparcialidade:
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"Desde muito cedo, a anterior Bastonária demonstrou, ao que vinha, ela e os seus apaniguados, um dos quais, que fazia de qualquer coisa parecida com ministro de negócios estrangeiros, se existisse o cargo, na OE, descarregou um monte de propostas para o faz-de-conta e de pôr e retirar como aconteceu quando viram atingido o objectivo, demonstrando serem os grandes responsáveis pela homogeneidade entre a Ordem/SEP, ambos ao serviço e obediência das forças, que conduzem, à moderação das legítimas aspirações da Profissão Enfermeira, amordaçando-a (...)"
Verdade, sim senhor. Os presentes ficaram atónitos quando os "apaniguados" se multiplicaram a interpelações com pedidos de esclarecimento ao Bastonário, para logo de seguida solicitarem que se passasse de imediato à votação sem que o Bastonário tivesse oportunidade de responder a tudo!! Aqui, o Relatório de Actividades e Contas de 2013 (RAC 2013) foi aprovado.
Perante a incredulidade de todos os presentes, depois de perceberem que o RAC 2013 tinha sido aprovado, os "questionadores" (que tinham solicitado a extinção do tempo de explicações do Bastonário, para que se votasse de imediato), queixaram-se que "não estavam devidamente esclarecidos"!!!! Foi aqui que Florence Nightingale deu uma volta na campa! De certeza!
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Este tipo de jogadas não é novidade! Em tempos idos, muito malabarismo se fez em muitas AG's. Quando os anteriores mandatos se apercebiam que as suas propostas não iriam ser aprovadas, perante a ignorância regimental da maioria dos presentes, moldavam os mesmos como plasticina, arrumava-nos para a gaveta do esquecimento, para que duas semanas depois, numa AG Extraordinária habilmente marcada, fossem aprovados!
Quem mais subia e descia as escadas daquele anfiteatro era o Ministro dos Negócios Estrangeiros, com muitos atropelos regimentais, mas afoito, lá ia ao púlpito. Exigiu à Ordem todas as actas das reuniões dos Conselho Directivo liderado pelo Bastonário Germano Couto.
Calmamente, a Vice-Presidente explicou que todas serão disponibilizadas, obviamente, mas em bom rigor e consagrando os princípios da transparência, a Ordem dos Enfermeiros irá disponibilizar, não só ao tal Ministro, mas a todos os Enfermeiros, não só as actas deste mandato, mas sim as actas de todos! A porca torceu o rabo! Um passarinho disse-me ao ouvido que vamos lá ler coisas muito giras! Coisas que agora, só por espírito contraditório, o antigo regime se opõe, no seu "tempo" eram saudadas e bem saudades.
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Confiem em mim: leiam, porque não se arrependerão!
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"Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas"
Confúcio
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As "dúvidas não-dúvidas" continuavam e os ponteiros do relógios não perdoavam:
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- Senhor Bastonário, ficamos indignados por ter apoiado o Dr. Manuel Pizarro nas autárquicas! - afirmou uma colega do SEP .
Bastonário (pacientemente):
- Nunca o apoiei, o que aconteceu foi um uso indevido da imagem do Bastonário, prontamente, retirada pelo autor. Na devida altura foi emitido um comunicado da Ordem, onde isso é explicado de forma inequívoca!
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O Manuel Pizarro parece ser o bode expiatório pelo insucesso do SEP. Até faz parecer que algum dia, algum político ou membro do Governo facilitou a vida à Enfermagem!!
Aqui, uma justa menção à ex-Ministra da Saúde, Leonor Beleza, porque de facto reconheceu a preponderância e mérito dos Enfermeiros!
Voltando ao cenário: os "ataques terroristas" - menção da Enf. Lúcia Leite - podiam ter sido melhores, digo eu.
Faltou atacar com a suposta intenção de emigração do Enf. Germano Couto para a Presidência da European Federation of Nurses, com o melhor objectivo de todos: num periodo em que profissão vê na forja um ataque à sua evolução académica e profissional oriunda da Europa Central, eis que o nosso Bastonário definiu que a melhor estratégia para reverter esse rumo seria tomar a presidência da respectiva Federação. Houve até um blog que, de forma ignorante (mirando tão só até onde a vista alcança), apelidou esta intenção como uma "fuga de Portugal"!
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Relembro o ano de 2009 e Bastonária Maria Augusta de Sousa...
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Afinal a Bastonária Maria Augusta de Sousa, aplaudida pelo tal blog, não tentou fugir de Portugal!... fugiu mesmo!
Este trecho é passível de ser no editorial da Revista da Ordem dos Enfermeiros de Abril de 2009! Se bem se recordam os mais atentos, eu, crítico mordaz do mandato de então, nada referi. Qualquer um percebe que este tipo de incursões pelas lides internacionais é benéfica para a Enfermagem no cômputo geral!
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"O silêncio é um amigo que nunca trai"
Confúcio
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O carro do Bastonário também podia ter sido mais bem explorado pelo antigo regime. A Direcção da Ordem dispõe de uma viatura para se deslocar, maioritariamente usada pelo Bastonário (quem mais se desloca). Fica muito mais barato (!) o aluguer do badalado automóvel do que pagamento de despesas de deslocação em viatura própria! Boa gestão, portanto!
Se me perguntam: esse carro também transporta palha (sim, literalmente... palha!) - como fazia um antigo dirigente da Ordem dos Enfermeiros, no caminho para a sua quinta particular -... a resposta é... não!
Não se espantem, pois a Ordem já foi, em tempos, pródiga em fenómenos destes!
E o salário de 5000 euros do Bastonário? Não passa de um boato instilado por quem sabe muito bem que o salário do Enf. Germano Couto cifra-se nos... 1350 euros líquidos (pagos pela ARS Norte)! Nem ele, nem nenhum outro membro estatutário da Ordem dos Enfermeiros aufere qualquer remuneração proveniente dessa organização!
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O Correio da Manhã investigou isso...
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Se me perguntam: esse carro também transporta palha (sim, literalmente... palha!) - como fazia um antigo dirigente da Ordem dos Enfermeiros, no caminho para a sua quinta particular -... a resposta é... não!
Não se espantem, pois a Ordem já foi, em tempos, pródiga em fenómenos destes!
E o salário de 5000 euros do Bastonário? Não passa de um boato instilado por quem sabe muito bem que o salário do Enf. Germano Couto cifra-se nos... 1350 euros líquidos (pagos pela ARS Norte)! Nem ele, nem nenhum outro membro estatutário da Ordem dos Enfermeiros aufere qualquer remuneração proveniente dessa organização!
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O Correio da Manhã investigou isso...
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A seguir veio o Espaço Social do Enfermeiro. Muitas Ordens profissionais têm uma - é inerente ao seu desígnio!
Em todas as Assembleias Nacionais e Regionais, se discute isto! É cansativo! Quem não tem argumentos para esgrimir, fá-lo com o que vier à mão! Foi explicado que o terreno no valor de 1,5 milhões de euros foi oferecido pelas autoridades municipais! A Ordem fica isenta de qualquer taxa, IMI, projectos, etc. Recorrendo aos fundos existes para o efeito, a Ordem só pagará 15% do valor restante! Excelente negócio! A contra-partida é a dinamização do comércio local... apenas isto! Custo...zero!
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Sobre esta matéria, o Enf. José Azevedo redigiu o seguinte:
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"A reprovação pelas "forças do mal", com assento, na AG da OE, da proposta do tal (espaço social enfermeiro, em Barcelos), foi uma reedição, da "Casa do Enfermeiro", em Francelos, sem Ilda [alusão à dirigente comunista], mas bem substituída por Augusta de Sousa [antiga Bastonária], na circunstância, coveira da Enfermagem, como a história recente, já comprova e demonstra (...).
Esta construção do espaço social enfermeiro, seria uma forma correcta de fazer reverter, em proveito dos Membros da Ordem, nomeadamente Augusta de Sousa, quando a osteoporose lhe partir outra ou a mesma perna, em quedas simples de degrau de escada (...)"
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Também lá estiveram dirigentes do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, a quem se deve a actual carreira e salários!
Um desses dirigentes questionou e responsabilizou o Bastonário Germano Couto por matérias de... índole sindical! Foi um momento... estranho! Há quem não acredite que isto aconteceu!
Uma vez mais, o Enf. José Azevedo opina sobre a coligação promíscuo e obscura entre a anterior Ordem e SEP:
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"A versão Germano Bastonário separou, ligeiramente, as águas: SEP-OE, embora permaneçam alguns focos de infestação, como o prova a entrevista concedida ao SEP, após a reunião geral de 7 de Novembro p.p. tendo sido o SEP o único que não aceitou (obviamente) comprometer-se com um trabalho de conjunto, para bem da Classe Enfermeira. Aceitar isso seria o mesmo que reduzir-se à sua dimensão real, uma vez descolado da OE/SEP"
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Tenho de discordar aqui, num pequeno pormenor, com o Enf. José Azevedo: os focos foram eliminados, o que explica o constante espernear do SEP! Infelizmente, parece-me que a melhor solução é a concertação de esforços entre todos, tal como relatado nesta reunião de 7 de Novembro, quando o Bastonário Germano Couto propôs a união de todos (Ordem, Sindicatos e Associações de Enfermagem).
Todos aceitaram prontamente, excepto... o SEP, que colocou reservas...! A leitura e respectiva ilação é difícil?!
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O Plano de Actividades 2014 foi a discussão seguinte, com as mesmas armas de arremesso, que despontavam, em parábola, do lado do antigo regime. Uma vez mais, o Bastonário incitava: contribuam! Mas de lá, nada!
Este foi talvez o melhor Plano de sempre da Ordem dos Enfermeiros! Se há alguma melhor, onde está e quais são os resultados que decorreram dele!?
Foi chumbado tangencialmente, por quatro votos apenas. Talvez tenham sido os votos daqueles que lá estavam distraídos e a dormir, e só se levantavam quando escutavam: "quem vota contra?".
Alguns deles até se enganavam e votavam contra as minutas, prejudicando-se a si mesmo! Concluindo: não sabiam o que votavam, apenas lhe tinha sido encomendado o voto quando a palavra "contra" fosse pronunciada!
O plano foi chumbado pelo ufano antigo regime.
Se raciocinarmos prudentemente, percebemos que chumbando o plano, a lógica inviabiliza que se discutam os pontos seguintes (que são inerentes à existência de um plano aprovado). Assim, com efeito, o Senhor Bastonário, Presidente do Conselho Directivo da Ordem dos Enfermeiros e proponente da ordem de trabalhos, anuncia que a entrada da Ordem em modo de gestão corrente e retirou os restantes pontos da convocatória.
A redução das quotas proposta pela Ordem dos Enfermeiros não foi discutida, por "impedimento tático" do antigo regime, que uma vez mais prejudica a classe!
Se as quotas fossem reduzidas, o dinheiro seria devolvido aos Enfermeiros e apresentado novo orçamento rectificativo, com base no novo valor mensal!
Nada a fazer, o Enf. Ribeiro Pires ordenou o encerramento da AG! Muitos queixaram-se da precocidade do encerramento (quase previsível). Eu discordo!
Se fosse eu, tinha encerrado imediatamente quando um colega apelidou, alto e bom som, o PMAS de "palhaço"!! O Enf. Ribeiro Pires, condescendente porém, suspendeu os trabalhos momentaneamente e o Presidente do Conselho Jurisdicional fez anunciar processos disciplinares para os próximos incidentes semelhantes.
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Em todas as Assembleias Nacionais e Regionais, se discute isto! É cansativo! Quem não tem argumentos para esgrimir, fá-lo com o que vier à mão! Foi explicado que o terreno no valor de 1,5 milhões de euros foi oferecido pelas autoridades municipais! A Ordem fica isenta de qualquer taxa, IMI, projectos, etc. Recorrendo aos fundos existes para o efeito, a Ordem só pagará 15% do valor restante! Excelente negócio! A contra-partida é a dinamização do comércio local... apenas isto! Custo...zero!
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Sobre esta matéria, o Enf. José Azevedo redigiu o seguinte:
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"A reprovação pelas "forças do mal", com assento, na AG da OE, da proposta do tal (espaço social enfermeiro, em Barcelos), foi uma reedição, da "Casa do Enfermeiro", em Francelos, sem Ilda [alusão à dirigente comunista], mas bem substituída por Augusta de Sousa [antiga Bastonária], na circunstância, coveira da Enfermagem, como a história recente, já comprova e demonstra (...).
Esta construção do espaço social enfermeiro, seria uma forma correcta de fazer reverter, em proveito dos Membros da Ordem, nomeadamente Augusta de Sousa, quando a osteoporose lhe partir outra ou a mesma perna, em quedas simples de degrau de escada (...)"
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Também lá estiveram dirigentes do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, a quem se deve a actual carreira e salários!
Um desses dirigentes questionou e responsabilizou o
Uma vez mais, o Enf. José Azevedo opina sobre a coligação promíscuo e obscura entre a anterior Ordem e SEP:
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"A versão Germano Bastonário separou, ligeiramente, as águas: SEP-OE, embora permaneçam alguns focos de infestação, como o prova a entrevista concedida ao SEP, após a reunião geral de 7 de Novembro p.p. tendo sido o SEP o único que não aceitou (obviamente) comprometer-se com um trabalho de conjunto, para bem da Classe Enfermeira. Aceitar isso seria o mesmo que reduzir-se à sua dimensão real, uma vez descolado da OE/SEP"
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Tenho de discordar aqui, num pequeno pormenor, com o Enf. José Azevedo: os focos foram eliminados, o que explica o constante espernear do SEP! Infelizmente, parece-me que a melhor solução é a concertação de esforços entre todos, tal como relatado nesta reunião de 7 de Novembro, quando o Bastonário Germano Couto propôs a união de todos (Ordem, Sindicatos e Associações de Enfermagem).
Todos aceitaram prontamente, excepto... o SEP, que colocou reservas...! A leitura e respectiva ilação é difícil?!
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O Plano de Actividades 2014 foi a discussão seguinte, com as mesmas armas de arremesso, que despontavam, em parábola, do lado do antigo regime. Uma vez mais, o Bastonário incitava: contribuam! Mas de lá, nada!
Este foi talvez o melhor Plano de sempre da Ordem dos Enfermeiros! Se há alguma melhor, onde está e quais são os resultados que decorreram dele!?
Foi chumbado tangencialmente, por quatro votos apenas. Talvez tenham sido os votos daqueles que lá estavam distraídos e a dormir, e só se levantavam quando escutavam: "quem vota contra?".
Alguns deles até se enganavam e votavam contra as minutas, prejudicando-se a si mesmo! Concluindo: não sabiam o que votavam, apenas lhe tinha sido encomendado o voto quando a palavra "contra" fosse pronunciada!
O plano foi chumbado pelo ufano antigo regime.
Se raciocinarmos prudentemente, percebemos que chumbando o plano, a lógica inviabiliza que se discutam os pontos seguintes (que são inerentes à existência de um plano aprovado). Assim, com efeito, o Senhor Bastonário, Presidente do Conselho Directivo da Ordem dos Enfermeiros e proponente da ordem de trabalhos, anuncia que a entrada da Ordem em modo de gestão corrente e retirou os restantes pontos da convocatória.
A redução das quotas proposta pela Ordem dos Enfermeiros não foi discutida, por "impedimento tático" do antigo regime, que uma vez mais prejudica a classe!
Se as quotas fossem reduzidas, o dinheiro seria devolvido aos Enfermeiros e apresentado novo orçamento rectificativo, com base no novo valor mensal!
Nada a fazer, o Enf. Ribeiro Pires ordenou o encerramento da AG! Muitos queixaram-se da precocidade do encerramento (quase previsível). Eu discordo!
Se fosse eu, tinha encerrado imediatamente quando um colega apelidou, alto e bom som, o PMAS de "palhaço"!! O Enf. Ribeiro Pires, condescendente porém, suspendeu os trabalhos momentaneamente e o Presidente do Conselho Jurisdicional fez anunciar processos
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"Respeita-te e outros te respeitarão"
Confúcio
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No final, depois de 10 horas de discussão, com Enfermeiros cansados e esfomeados, a AG terminou com a pompa e circunstância que devia - relata o Enf. José Azevedo:
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"A chefe do grupo, Augusta de Sousa, veio tentar justificar-se, fechada a sessão, que ajudou a inquinar com laivos de democracia bacoca, dando mostras mais de estupidez do que malvadez (...)"
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Deixou também um recado final, mas só para quem sabe interpretar:
"Confundiram, com a orientação da Augusta Sousa, o ódio que estão a cultivar ao seu sucessor [Enf. Germano Couto], com a obra que este pode construir, em benefício da Enfermagem, gastando nela os seus milhões, em vez de estarem a amealhar para alimentar vícios ou internacionais libertadoras suspeitas, de internacionais suspeitas disto e daquilo e daquelito"
.
Todavia, a cereja em cima do bolo estava reservada para o fim: viaturas de membros da Ordem... vandalizadas! Ora, chegar a casa com o carro destruído, induz a reflexão sobre as afirmações de um certo blogger: "não há nenhuma guerra"!
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______________________________ ______________________________ ______
Post scriptum - como eu não quero ser impreciso, penitencio-me por me ter esquecido de que, afinal de contas, o antigo regime fez uma contribuição válida e estratégica para ajudar de forma eficaz e incisiva a Ordem dos Enfermeiros e a classe de forma geral: propôs a realização de um evento comemorativo dos 40 anos do "25 de Abril" e 35 anos do Sistema Nacional de Saúde!
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No final, depois de 10 horas de discussão, com Enfermeiros cansados e esfomeados, a AG terminou com a pompa e circunstância que devia - relata o Enf. José Azevedo:
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"A chefe do grupo, Augusta de Sousa, veio tentar justificar-se, fechada a sessão, que ajudou a inquinar com laivos de democracia bacoca, dando mostras mais de estupidez do que malvadez (...)"
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Deixou também um recado final, mas só para quem sabe interpretar:
"Confundiram, com a orientação da Augusta Sousa, o ódio que estão a cultivar ao seu sucessor [Enf. Germano Couto], com a obra que este pode construir, em benefício da Enfermagem, gastando nela os seus milhões, em vez de estarem a amealhar para alimentar vícios ou internacionais libertadoras suspeitas, de internacionais suspeitas disto e daquilo e daquelito"
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Todavia, a cereja em cima do bolo estava reservada para o fim: viaturas de membros da Ordem... vandalizadas! Ora, chegar a casa com o carro destruído, induz a reflexão sobre as afirmações de um certo blogger: "não há nenhuma guerra"!
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Post scriptum - como eu não quero ser impreciso, penitencio-me por me ter esquecido de que, afinal de contas, o antigo regime fez uma contribuição válida e estratégica para ajudar de forma eficaz e incisiva a Ordem dos Enfermeiros e a classe de forma geral: propôs a realização de um evento comemorativo dos 40 anos do "25 de Abril" e 35 anos do Sistema Nacional de Saúde!
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Post Scriptum 2 : não sei quem coligiu estas frases e lhes enxertou a sabedoria do confucionismo, pois Confúcio - King Fu-tzu ou Kung, o Mestre é um nome a que a cultura chinesa está muito associada e que classificam como o Primeiro Professor - o Maior.
Humilde e modestamente afirmou-se muito simplesmente dedicado aos antigos. Foi o mentor supremo da cultura chinesa.
Deu à sua cultura um corpo coerente que se manteve durate 2500 anos.
Nasceu no ano 551 a.C. no prindipado de Lu , no que é hoje a província de Xantung.
Não há certezas, quanto aos seus antepassados mas sabe-se, hoje, que teve um princípio de vida modesto.
Quando era jovem, não ocupou posição de relevo e vivia humildemente. Morreu-lhe o pai, ainda não tinha Confúcio 3 anos, ficando a sua educação entregue a uma mãe estremosa, mas muito pobre, por isso foi obrigado a ganhar a vida em tarefas servis.
As dificuldades e pobreza desses primeiros anos ligaram-no à gente comum, num vínculo que se viria a reflectir no pendor democrático (o poder está nas mãos do Povo) de toda a sua filosofia.
"Quando cheguei aos 15 anos dediquei a minha mente ao estudo". Aos 23 anos casou, mas este casamento foi mal sucedido.
Quando lhe disseram que a população de Wei estava a aumentar respondeu; "enriqueçam-nos" e depois; "eduquem-nos", a que acrescentou: "se um príncipe me empregasse, num ano conseguia-se fazer qualquer coisa e em 3 anos a tarefa estaria completa".
Aos 50 anos teve a percepção da missão divina e dedicou os 13 anos seguintes, com hesitações e renitências à "longa caminhada", vagueando de estado em estado, oferecendo aos governantes conselhos, que não lhe solicitavam, destinados a melhorarem a sua governação, procurando uma oportunidade, que nunca surgiu, de pôr as suas ideias, em prática. A profecia de que o "Céu vai usar o mestre como um sino para despertar o povo", virou zombaria, com o decurso do tempo.
... Até os camponeses o criticavam como "sendo um homem que não vai conseguir, mas não pára de tentar".
Morreu aos 72 anos, no ano de 479 a.C.
O seu método de ensino era o socrático. A era de Platão é coincidente, no tempo.
"Há quatro coisas no caminho da pessoa profunda, nenhuma das quais fui capaz de fazer:
- Servir meu pai como esperaria que o meu filho me servisse;
- Servir o meu governante, como esperaria que os meus ministros me servissem;
- Servir o meu irmão mais velho como esperaria que os meus irmãos mais novos me servissem;
- Ser o primeiro a acarinhar os amigos como esperaria que me acarinhassem.
Não fui capaz de fazer isto."
Repare-se na semelhança destes 4 princípios e no 10º Mandamento Cristão: "Ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo".
Ou como se parece, também, com o imperativo categórico de Kant: "Escreve a tua máxima como se fosses tu a vivê-la, a cumpri-la"; ou "não faças aos outros o que não queres que te façam a ti!"
No fundo esta coisa de nos copiarmos uns aos outros já vem de longe. Até Confúcio reeditou muito do que os antigos Mestres chineses, que o antecederam, ensinaram.
Como dizia o Zé Francisco, ao professor, na véspera do seu exame de 4ª classe da educação de adultos: "eu copiar bem copeio; o meu problema é o ditado, professor."
São estes sábios conselhos que também eu aconselho a copiarem.
E a reterem!
Com amizade,
José Azevedo
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