O tema principal foi, mais uma vez o dos horários e as ilegalidades cometidas.
Com é sabido, estamos a aguardar a decisão do tribunal acerca das 35 horas.
Enquanto não vier a sentença, vamos atacar os abusos, que já existiam quanto aos horários dos Enfermeiros, a que se juntaram mais 5 horas semanais, a gota que vai fazer transbordar o copo.
Entre chantagens das chefias e medos dos supervisados está o Sindicato dos Enfermeiros - SE, ao ataque das ilegalidades com a tolerância zero.
Alguns casos mais aberrantes publicam-se neste blogue, desde que nos sejam facultados muitos para selecção.
É vergonhoso ver as chefias a violarem os direitos dos seus Colegas, sobrecarregando-os, abusando deles e da lei que rege os horários (art.º 56º -DL 437/91 e CN/18-92).
Com o aumento de 5 horas semanais o rombo no vencimento foi de 14,3%.
Foi uma troca de informações muito útil para refrear os abusos que se estão a cometer, agora mais difíceis pelos esclarecimentos mútuos e ficou decretado que as ordens ilegais não são para se cumprir.
Ninguém é obrigado a trabalhar o turno seguinte ao que cumpriu.
Por deferência, deve avisar a chefia que tem de substituir quem termina o turno e tem o direito de ser substituído (art. 11º, nº 4-b) do Dl 104/98 - Estatuto da Ordem dos Enfermeiros) que pode e deve punir quem arrisca a sua segurança psicofísica e responsabilidade civil e a segurança dos doentes, expondo-se a erros, embora involuntários, aumentam com o aumento do cansaço.
Depois falamos, ainda, da necessidade do ACT que irá resolver muitas das lacunas que as instituições do SNS, com a cumplicidade do MS e não só, exploram para prejudicar ainda mais os Enfermeiros e o seu trabalho, desvalorizado ao nível do inacreditável.
Surgiu a necessidade de marcar reunião com o CA para resolver o que for possível resolver, àquele nível.
Com amizade,
José Azevedo
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