Um Estado dentro do Estado
Expresso/Economia, 21.12.2013 |
Como escrevia aqui, o Banco de Portugal está mesmo à deriva: um concurso para um alto cargo encerrado inopinadamente porque o candidato alegadamente seleccionado, por um júri secreto, não professa a parafernália ideológica do “caminho único”; a constatação tardia de que era necessário estudar “o reposicionamento estratégico e a missão do Departamento de Estudos Económicos”, obra confiada a uma comissão, sob a coordenação de Vítor Gaspar, o que não impediu, afinal, o preenchimento de supetão do cargo em causa — sem concurso.
O Banco de Portugal é um Estado dentro do Estado, que não presta contas seja a quem for?
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