domingo, 17 de agosto de 2014

HISTÓRIA DA ENFERMAGEM [ 1 ]




A herança da Enfermagem é muito rica.
A sua história é um relato de descoberta que reflectem os novos avanços realizados em cada geração. Se bem que não se pretenda relatar toda a história do desenvolvimento da Enfermagem pretende-se, todavia, que o leitor tire uma ideia da beleza e da essência da sua arte, tal como as captaram alguns dos mais importantes mestres do mundo.
A ampla gama de obras de arte de que se irão dando alguns exemplos, constitui uma grande contribuição da própria Enfermagem, pois a história da Enfermagem  que se vai apresentar através da arte mostra os seus aspectos mais valiosos: cuidado e entrega.
O cuidado é a essência da Enfermagem: o cuidado por, cuidado de, cuidado para...
Os exemplos que se mostram reflectem a história dos cuidados à medida à medida que vão variando em consonância com as mudanças e necessidades sociais através dos tempos. Não obstante, ninguém, nem com uma pluma sobre o lenço, poderá jamais captar totalmente a verdadeira arte ou o espírito da Enfermagem. Ambos desafiam a expressão!


{A Enfermagem é uma arte;
E se se pretende que seja uma arte,
Requer uma devoção uma devoção tão exclusiva,
Uma preparação tão dura, como o trabalho de um pintor o de um escultor;
Mas, como pode comparar-se a tela morta ou o frio mármore com o ter de trabalhar,
Com um corpo vivo, o templo do espírito de Deus?
É uma das Belas Artes;
Quase diria, a mais bela das Belas Artes}

                Florence Nightingale 




~
A REVOLUÇÃO NIGHTINGALE

Através da Enfermagem feminina Miss Nightingale introduziu as ciências da saúde nos hosdpitais, reduzindo a taxa de mortalidade do exército britânico de 42 a 2% (1854- 55, na Crimeia); procedeu contra o sistema de "corredor" dos hospitais e lutou pela criação de pavilhões (1856);
Imprimiu o livro azul anónimo sobre o saneamento militar, no que demonstrava a elevadíssima, ainda que evitável, mortalidade da crescente guerra (1859);
Evidenciou a relação entre a ciência sanitária e as instituições médicas ("Notas sobre os Hospitais" 1859 - tradução do Sindicato dos Enfermeiros - SE);
Criou a "Army Medical School em Fort Pitt, Chatham", e elegeu a sua faculdade (1860) e fundou a 1ª escloa de Enfermeiras (St. Thomas's Hospital, 1860).
O tabalho de Florence nNightingale pode resumir-se numa nota escrita por ela própria: "Estou junto do altar dos homens assassinados, e, enquanto viver, lutarei pela sua causa".
Florence Nightingale foi a maior Enfermeira de guerra da história (Robinson 1946.

É duvidoso que a história de qualquer outra mulher se haja repetido tão frequentemente como a de Florence Nightingale, Não obstante, os relatórios existentes são curtos na hora de de sublinhar adequadamente a sua importância na esfera do progresso social. Indubitavelmente, foi uma pessoa muito significativa na história da Enfermagem moderna e também como reformadora dos hospitais (O da Estefânia em Portugal foi projectado por Florence). Ela desempenhou uma missão de serviço à humanidade ao longo de toda a vida.
Os seus ganhos são especialmente impressionantes quando se contemplam no contexto das restrições sociais impostas às mulheres , na Inglaterra vitoriana. Há, todavia, quem se interrogue sobre qual dos suas dádivas foi a maior. Sem dúvida, os seus esforços para reformar o sistema de cuidados de saúde militar na Grã Bretanha e a elaboração de um programa de formação de Enfermagem sólido e baseado em normas profissionais se situam à cabeça da lista.
Outras das suas actividades são menos conhecidas, como por exemplo, o seu trabalho na área da análise estatística. Não obstante, num artigo recente sobre Nightingale, Bernard Cohen considera-a como "uma pioneira no uso das estatísticas sociais e na representação gráfica" (Cohen 1948, pag. 128.
De facto existe controvérsia entre os biografos sobre a "verdadeira essência" de Florence Nightingale. A maioria descreve-a como uma santa. Não obstante desde há algum tempo alguns dos principais autores reconhecem-lhe  defeitos: Cook (1913) notou que era dura com os seus amigos e intolerante ante pontos de vista diferentes.; Strachey (1918) via-a mais como águia do que como cisne.; Goldsmith (1937) descreveu-a com franqueza; Woofham-Smith (1951) não se fixou nos seus defeitos mas não lhes foi alheio, considerava-a não só como uma santa mas também como uma mulher do mundana.
Apesar de tudo, um autor recente F.B.Smith (1982) desclassifica os primeiros biógrafos catalogando-os  de hagiógrafos cegos pela crença de que aqueles que fazem boas obras por força têm de ser bons.
Parceria que o seu propósito é difamar a Miss Nightingale, evidenciando-a como uma fraude. Não obstante, seja qual for a verdade acerca da sua personalidade, não desmerece em absoluto os seus muitos méritos. Foi um "génio extraordinariamente versátil que destacou em muitos papeis e representou-os a todos com distinção" (Stewart, 1939; pag. 208).
Florence (1820-1910) nasceu em Florença, Itália, no dia 12 de Maio de 1820.
Os seus pais, inglese, acomodados, residiam em Embley Park, Hampshire, durante o verão e em Lea Hurst, Derbyshire, durante o inverno.
O nascimento deu-se numa das viagens dos pais ao continente e baptizaram a menina com o nome da cidade natal. Florence criou-se em Inglaterra com a sua irmã mais velha Parthenope e recebeu uma esmerada educação. 
Com 17 anos, já dominava vários idiomas, antigos e modernos e tinha uma grande formação literária, em filosofia, religião, história, economia política e ciências, e era mestre em matemáticas superiores.
Tinha seguramente uma preparação mais sólida que a maioria dos homens do seu tempo.
De muito jovem expressou o seu desejo de dedicar-se à Enfermagem; os seus pais opuseram-se-lhe devido às condições hospitalares do momento. Obviamente, esperavam que abandonasse a sua estranha ambição, se casasse, continuasse a movimentar-se nos círculos sociais aos quais estava habituada e tivesse filhos.






II

Os detalhes da vida fogosa de Florence, a sua educação, os seus amigos e viagens são demasiado extensas, para serem relatadas aqui, mas encontram-se facilmente em várias biografias.
Apesar disso, este contexto é importante para compreender a força motriz da sua vida, a sua luta pela independência e a liberdade de dedicar-se à carreira da Enfermagem.
Durante os 16 anos que lhe custou a vencer os obstáculos familiares, aconteceram várias coisas, algumas de grande transcendência, no seu empenhamento em dedicar-se à Enfermagem.
Estudou sistematicamente várias instituições que visitou nas suas viagens pelo continente europeu.  
Quiçá, o momento crucial da sua carreira foi a visita a Roma (1847), na qual iniciou uma amizade vitalícia com Mr. Sidney Herbert e sua esposa. Foi ele quem mais influenciou na sua vida, já que por mediação sua iria posteriormente à Crimeia e formaria o "a pequena oficina de guerra".
Durante esta viagem também se familiarizou com a Enfermagem das ordens religiosas católicas.
Viajou para o Egipto, Grécia e, mais tarde, para a Alemanha, onde passou 15 dias em Kaiserswerth.
Mais tarde, em 1847, matriculou-se no curso de Enfermagem de Kaiserswertk e completou o programa de 3 meses. Referia-ser a este instituto como a sua "casa espiritual", ainda que isso não significa que se formara, ali.
Na sua opinião, o trabalho hospitalar das diaconisas não estava à altura do resto (Cook, 1913).
Em 1853 Miss Nightingale estudou em Paris com as Irmãs de Caridade nos Missão da Providência.
De regresso a Londres, ocupou um posto administrativo como superintendente do "Establishment for Gentlewomen Durig Illness".
Durante o ano que permaneceu aí, conseguiu criar uma instituição modelo segundo os cânones da época. Todavia, sentiu-se defraudada ao ver que não podia pôr em andamento uma escola formal de formação para a Enfermagem. Quando começava a preparar-se para o posto de superintendente no King's College Hospital, as topas britânicas e francesas  invadiram a Crimeia em apoio à Turquia, na guerra com a Rússia.
Este acontecimento brindou-a com uma oportunidade inesperada.







A MULHER E O MOMENTO

Na sua biografia sobre Florence, Cook (1913) deu o título ( a hora e a mulher) ao capítulo dedicado à de Miss Nightingale durante a Guerra da Crimeia. Nenhuma outra frase podia descrever mais bem a união do produto entre a necessidade nacional e a mulher que haveria de cobri-la.
Pouco depois de rebentar a guerra, a Inglaterra divulgava as histórias da base de Scutari, William Howard Russell, de The Times, quem em outubro de 1854 começou a enviar crónicas impressionantes sobre as condições dos soldados e as grandes carências nos cuidados com eles.
Com surpresa e indignação o público ao saber que não fizeram os preparativos adequados para o cuidar dos feridos. Não só não há cirurgiões suficientes..., não só não há assistentes e Enfermeiros..., não há sequer gaze para fazer pensos.
Sucede que não existiam nem os instrumentos mais comuns de uma enfermaria asilar e que os homens vão morrer porque a equipa médica do exército esqueceu que necessitava de trapos velhos para pensar as feridas. A maneira como se tratam os doentes e feridos só tem paralelo com os selvagens de Dahomey. Neste sentido os franceses superam-nos com acréscimos.
As suas previsões médicas são sumamente boas, têm mais cirurgiões com a ajuda das Irmãs da Caridade, que acompanharam a expedição em número incrível. Estas devotas mulheres são umas excelentes Enfermeiras. (Woodbam-Smith, 1951; pag. 85)

{Assim, o povo formou uma imagem realmente aterradora da ineficácia do exército que se reflectia no alto índice de mortalidade devida às feridas, infecções e cólera e falta de cuidados. O país fervia de raiva e uma carta no "The Times", perguntava irado, por que não temos nós Irmãs da Caridade?
Sir Sidney Herbert, que na altura era Secretário de Guerra, decidiu desafiar os anteriores e, pela primeira vez na história britânica, enviar um contingente de mulheres enfermeiras para os hospitais militares.
Conhecia que só um certa mulher seria capaz de pôr ordem naquele caos, e imediatamente escreveu uma notável carta (15 de Outubro de 1854) a Florence Nightingale na qual solicita os seus serviços. Continha uma petição para que supervisasse os hospitais militares da Turquia:
" Só existe uma pessoa que eu conheça em Inglaterra capaz de organizar e supervisar tal projecto... A selecção e reconhecimento das enfermeiras resultará difícil: ninguém o sabe mais bem que tu. A dificuldade de encontrar mulheres com boa disposição para uma tarefa que, em última instância, está cheia de horrores e que requer, especialmente conhecimentos e boa vontade, grande energia e coragem, será tremenda...
A minha pergunta é simples: Estarias disposta a aceitar a petição de ires supervisar todo o projecto?
Para o efeito contarias com a autoridade absoluta sobre todas as Enfermeiras e creio que poderias assegurar-te duma ajuda e colaboração totais da parte do pessoal médico; também terias poder ilimitado para exigir do governo qualquer coisa que considerasses um requisito para o êxito da tua missão... Mas não devo ocultar-te que penso que da tua decisão dependerá o êxito ou fracasso final do plano.
As tuas qualidades pessoais, os teus conhecimentos, o teu poder de direcção e, entre os aspectos mais importantes, a tua categoria e posição dentro da sociedade conferem-te vantagens para a dita tarefa para a qual não se possui outra pessoa.} (Woodbam-Smith, 1951; págs. 87-89).




III

Florence foi nomeada superintendente da instituição de Enfermeiras do Hospital Inglês na Turquia.
Partiu para o Hospital base de Scutari em 21 de Outubro de 1854 acompanhada por 38 Enfermeiras (estava conscientes de que muita delas não eram as mais idóneas, mas o tempo era um factor primordial).
O grupo era formado por 10 Irmãs Católicas de Bermondsey, 8 Irmãs Anglicanas da Ordem Selonita, 6 Enfermeiras da Saint Jonh's House e mais 14 de diversos hospitais.
O amplo hospital militar, de forma quadrada e com uma torre em cada esquina, estava cheio com 7 quilómetros de camas. Foi desenhado para acomodar 1.700 pacientes, mas lá dentro, amontoavam-se 3 a 4.000.
Velas espetadas em garrafas de cerveja vazias alumiavam as intermináveis cenas de agonia.
Exactamente por baixo do edifício havia uma cloaca, fossa aberta que atraía ratos e toda a espécie de animais adequados.
Não havia água, sabão, nem toalhas, nem facas nem garfos, para a comida putrefacta, utilizavam-se toda a espécie de utensílios.
Demorava-se 4 horas a servir uma refeição, que na prática era intragável.
Os  homens estavam praticamente nus ou com uniformes esfarrapados e cheios de manchas de sangue.
Quando as havia, utilizavam lençóis de lona, mas eram tão toscos que os homens feridos pediam para ficarem envoltos somente nos cobertores, ou mantas.
Faltava material médico e cirúrgico essencial, e também não havia nenhum tipo de equipamento de cozinha ou de lavandaria. O índice de mortalidade era de 42,7%.
Miss Nightingale demonstrou os seus dotes como administradoras. Contudo via-se obstaculizada constantemente pelas autoridades militares, que resistiam a cada mudança que sugeria. Pareciam ressentir-se pelo facto de a sua autoridade ser independente da dos serviços militares, de que fosse civil e, além disso, mulher.
Lateralmente, devia afrontar a informalidade de boa parte do pessoal de Enfermagem. não obstante, nenhumas das suas dificuldades com os Médicos resultava tão más como as que tinha com as Enfermeiras. No meio daquele horror aconteciam situações como esta:
Senhora, vem preparada para aceitar o que fosse rebaixar-me ao que fosse necessário. Mas há alguma coisas, senhora, às quais não se pode submeter. Trata-se das toucas, senhora, que a umas favorece o rosto e a outras favorece outra. Se soubesse como eram as toucas, senhora, apesar do meu grande desejo de fazer duma Enfermagem em Scutari, não tinha vindo, senhora. ( Woodbam-Smith, 1951; pág.119)





Sobreponde-se a este obstáculos e obtendo o material primeira necessidade, Miss Nightingale transformou um lugar de horror num refúgio donde os pacientes podiam recuperar-se realmente.
Criou 5 cozinhas dietéticas, uma lavandaria, salas de café que proporcionavam música e recreio (cantinas) e salas de leitura: também organizou classes.
à noite, depois de retiradas as outras Enfermeiras, fazia rondas sozinha para observar o estado dos doentes mais graves. Fazia-as com a sua famosa lâmpada que tinha um pequeno corta-vento para não de apagar a vela que levava no seu interior (colocada num candeeiro)
Longfellow imortalizou esta "Senhora uma candeia", no seu poema de 1857 "Santa Filomena". O êxito maior de Miss Nightingale foi a diminuição do índice de mortalidade total para 2,2% depois de 6 meses da sua incorporação (sem o Dr. Antibiótico; só com a higiene e conforto).
Quando as condições no hospital base foram razoavelmente satisfatórias, Miss Nightingale cruzou o Mar Negro até à Crimeia, onde havia 2 hospitais militares situados a perto do porto de Balaclava. A cavalo ou de carruagem, cobria a distância entre ambos.
Visitou a frente de batalha e os hospitais até que contraiu a "febre da Crimeia", que a levou às portas da morte.
Os soldados ingleses choraram a sua doença, e tida a Inglaterra esperava pacientemente o seu restabelecimento. A tensão derivada da sua doença e os cuidados de Enfermagem que esteve a proporcionar, minaram a sua saúde até ao ponto de que nunca pode voltar a trabalhar com o vigor anterior.
Ficou inválida para o resto da vida.
Regressou a Inglaterra em Julho de 1856, 4 meses depois do final da guerra. Como testemunho de gratidão, o povo inglês deu-lhe 50.000 £ quantia que reuniu  mediante uma subscrição obrigatória entre os soldados da Crimeia e donativos da população.
Com esta verba se formou a Fundação Nightingale, que mais tarde serviria para criar uma escola de formação de Enfermagem.
Da Crimeia nasceram figuras heróicas: o soldado e a Enfermeira.
Em ambos os casos se produziu uma transformação na estima pública, e em ambos os casos a transformação foi obra de Miss Nightingale. Nunca mais se consideraria o soldado como um bruto bêbado, como escória do mundo. Daqui para a frente passou a ser o símbolo da coragem, a lealdade e a a perseverança e não uma desonra mas motivo de orgulho... Nunca mais a imagem da Enfermeira seria a de um monstro fabuloso com cabeça de mulher e corpo de abutre, borrachona e promiscua.
Miss Nightingale selou a profissão de Enfermagem com a sua própria imagem... No meio da confusão e a sujidade, da agonia e os desastres traiu a revolução.(Woodbam-Smith; 1951 pag. 179)



IV

Antes de partir da Crimeia Florence prometeu aos soldados mortos continuar a lutar pela sua causa. Insistiu em que se realizara uma investigação formal dos cuidados de saúde no âmbito militar que deu lugar à criação da Real Comissão de Saúde Militar em 1857.
Miss Nightingale publicou as suas opiniões num livro de 800 páginas intitulado "Notas sobre as questões relativas à saúde e administração hospitalar do exército britânico", que incluíam uma secção de estatísticas acompanhadas de gráficos. A estes gráficos chamava "faróis" devido às suas cores vivas. Estes diagramas de área polar plasmavam a estatística que se queria representar na proporção com a área de uma cunha do diagrama circular. Estas estatísticas foram o argumento mais desconfigurante de Miss Nightingale em favor do cuidados médicos nos hospitais militares e civis.
Depois de lutar 5 anos incansavelmente pela reforma, os seus esforços foram compensados. Reconstruíram-se hospitais e quartéis do exército seguindo as directrizes sanitárias; desenvolveu-se um código sanitário para o exército, criou-se a escola de medicina militar, fundaram-se centros recreativos e organizaram os procedimentos de registo das estatísticas médicas do exército.
Florence Nightingale exerceu uma influência sobre a administração britânica na Índia. O governo empreendeu amplos projectos de regadio e reformas económicas de acordo com duas das suas informações:
Observações sobre a situação sanitária do exército na Índia (1863)
Vida ou Morte na Índia? (1873) .
Esta revolução dos hospitais militares também se estendeu aos hospitais civis, em parte graças à obra "Notas sobre Hospitais (1859), no estudo exaustivo sobre a planificação e administração dos hospitais. Miss Nightingale também elaborou uma nomenclatura standard para as doenças e desenhou um formato Estatísticos do Hospital Modelo, que foi aprovado no congresso Internacional de Estatística celebrado em Londres  no verão de 1860. Dado que era considerada uma autoridade frequentemente era consultada acerca da planificação para novos hospitais em Inglaterra, Austrália, Estados Unidos, Canadá e Portugal. Os planos do Johns Hopkins Hospital de Baltimore foram levada a Inglaterra para serem submetidos à sua crítica.



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