Parecer da Ordem dos Médicos desaconselha partos na água

Hospital de Setúbal é a única unidade de saúde pública da Península Ibérica que oferece a prática

Publicado a: 2014-06-16 09:22:00

A Ordem dos Médicos emitiu um parecer onde não recomenda a continuidade desta prática, de acordo com o Diário de Notícias. A insitutição que representa todos os médicos portugueses não recomenda os partos na água, alegando que não há benefícios para o bebé e que existe “alguma preocupação de dano grave”, avança o Diário de Notícias.

O parecer da Ordem dos Médicos foi emitido após um pedido feito por um obstetra do Hospital de Setúbal contra os partos na água e sublinha a falta de base científica e de ensaios clínicos que assegurem a segurança e benefícios do parto subaquático.

Para a Ordem esta prática deve ser considerada como um “procedimento experimental” e apenas deve ser realizada no âmbito de “ensaios clínicos, adequadamente concebidos e após consentimento das parturientes”.

O Hospital de Setúbal é a única unidade de saúde pública da Península Ibérica que oferece a prática de parto subaquático, há quatro anos, e pediu orientações à Direção-Geral de Saúde Pública.

Esta parecer é contestado pelo hospital que realiza cerca de 135 partos do género por ano.

Já o bastonário José Manuel Silva explica, à mesma publicação, que “o homem é um animal terrestre e não aquático. Tendo Portugal uma das mais baixas taxas de mortalidade materno-infantil do mundo, não precisamos de andar a inventar nada”.

Por SAPO Crescer

{O parecer da Ordem dos Médicos foi emitido após um pedido feito por um obstetra do Hospital de Setúbal contra os partos na água e sublinha a falta de base científica e de ensaios clínicos que assegurem a segurança e benefícios do parto subaquático.}

Este é um recorte da mais fina e requintada estupidez, porquê?

Porque, não havendo duas pessoas iguais, os indivíduos não podem ser fonte de ciência, porque lhes falta a universalidade e a necessidade, características essenciais para que haja ciência. Se assim fosse todos os bonecos eram iguais e tendiam para as mesmas coisas ao mesmo tempo: uma festa.
Na medicina como na Enfermagem não juízos sintéticos "a priori", pois são sintéticos "a posteriori", porque são fruto da experiência.
Mas, ainda esta asnice bacoca não estava bem digerida, e dimensionada já estava o Bastonário dos Inteligentes, que o apoiam (pois há excepções e felizmente que as há), dizia que o homem é uma animal terrestre e não aquático.
Não sabíamos que a barriga da sua sacrificada mãe estava seca.
Às vezes ao querermos ser humoristas sem ter perfil para isso, cai-se nestes exageros ineptos, que não eram necessários para fazermos a folha ao dito.
Esta é uma estranha maneira de fazer propaganda ao negócio das cesarianas e das epidurais, por um Bastonário que não devia falar sem corrigir também, que a baixa mortalidade não se deve aos Médicos, mas sobretudo às Parteiras.
De ginecobstetrícia deve saber tanto como eu, por isso o desafio para um duelo a dois, podendo escolher as armas e o campo?!...
Sabemos que com o aquaparto estão em risco as cesarianas, as consultas de afeiçoamento das grávidas ao parto indolor.
Depois são os nascituros que dizem; " quando nasci a minha mãe morreu, porque não têm o registo dos gemidos da mãe, humanos e necessários como a imunidade dos 6 meses, adquirida na travessia do canal.
Vá lá, digam isto às grávidas enquanto lhes devem dizer honestamente que o parto é uma coisa natural e normal.
Vão dizer isso às macacas e verão como elas se riem de vós, ó cientistas do empirismo.
Por que razão os responsáveis pelo pelouro das parteiras se deixam apanhar por estas ratoeiras e não dizem aos Médicos que ao nível da eutocia não têm que meter o bedelho.
Só entram quando a Parteira chamar, precisando de ajuda.
É óbvio que os ginecobstetras não percebam nada da arte de partejar e só saibam comerciar cesarianas e afins.
Por isso dizem alarvices como a de que o parto em casa é contra-indicado.
Que experiência têm os Médicos dessa arte?
Zero.
São assim, atrevidos e a culpa não é somente deles.
José Azevedo